O governo Dilma anunciou um aumento de pouco mais de 22% para as quarenta horas semanais trabalhadas pelos professores de nível médio. Teor
icamente, o reajuste deveria beneficiar todos os Estados brasileiros, por se tratar de piso salarial nacional. Mas a realidade não é bem assim: muitos Estados não cumprem a lei porque seus governantes alegam não existir recursos para remunerar os educadores com um salário digno. É notória a carência de professores no Brasil, segundo dados coletados pelo próprio Ministério da Educação, que registra um deficit de 710 mil profissionais, dos quais 235 mil só no Ensino Médio. Ao que tudo indica, o prazer de ensinar já não é tão atraente. Infelizmente, educação nunca foi prioridade neste País, menos ainda nos Estados do Nordeste, onde as escolas, em sua maioria, são sucateadas, entregues ao total abandono. Alunos de Estados e municípios, em geral, são tratados com desdém, mais parecendo ônus para os gestores que renegam a obrigação constitucional de estimular e oferecer condições de educação indistintamente para todos. Há escolas que estão anos sem assistência da Secretaria de Educação, em completo estado de abandono, invadidas por bichos peçonhentos, ratos, baratas, escorpiões; o mato sobe no teto e as salas são sujas, imprensadas, sem circulação de ar. Um analista federal, sem nenhuma pós-graduação, ganha em torno de 8 a 12 mil reais. Um fiscal de renda ganha 16 mil. No Senado Federal, os auxiliares legislativos, como ascensoristas e motoristas – funções de nível fundamental –, podem ter o teto da carreira estipulado em quase 17 mil. Um motorista do Senado ganha mais que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata. O chefe responsável pela garagem, também do Senado, ganha mais que um oficial-general do Exército. É muito difícil compreender tamanho disparate. Todas as profissões técnicas, intelectuais, religiosas, passam pelo professor. Qualquer que seja a atividade exercida, todas passam pelo professor. É humilhante ser professor no Brasil!
icamente, o reajuste deveria beneficiar todos os Estados brasileiros, por se tratar de piso salarial nacional. Mas a realidade não é bem assim: muitos Estados não cumprem a lei porque seus governantes alegam não existir recursos para remunerar os educadores com um salário digno. É notória a carência de professores no Brasil, segundo dados coletados pelo próprio Ministério da Educação, que registra um deficit de 710 mil profissionais, dos quais 235 mil só no Ensino Médio. Ao que tudo indica, o prazer de ensinar já não é tão atraente. Infelizmente, educação nunca foi prioridade neste País, menos ainda nos Estados do Nordeste, onde as escolas, em sua maioria, são sucateadas, entregues ao total abandono. Alunos de Estados e municípios, em geral, são tratados com desdém, mais parecendo ônus para os gestores que renegam a obrigação constitucional de estimular e oferecer condições de educação indistintamente para todos. Há escolas que estão anos sem assistência da Secretaria de Educação, em completo estado de abandono, invadidas por bichos peçonhentos, ratos, baratas, escorpiões; o mato sobe no teto e as salas são sujas, imprensadas, sem circulação de ar. Um analista federal, sem nenhuma pós-graduação, ganha em torno de 8 a 12 mil reais. Um fiscal de renda ganha 16 mil. No Senado Federal, os auxiliares legislativos, como ascensoristas e motoristas – funções de nível fundamental –, podem ter o teto da carreira estipulado em quase 17 mil. Um motorista do Senado ganha mais que um oficial da Marinha para pilotar uma fragata. O chefe responsável pela garagem, também do Senado, ganha mais que um oficial-general do Exército. É muito difícil compreender tamanho disparate. Todas as profissões técnicas, intelectuais, religiosas, passam pelo professor. Qualquer que seja a atividade exercida, todas passam pelo professor. É humilhante ser professor no Brasil!
SER PROFESSOR NO BRASIL, É SER SOFREDOR!
ResponderExcluirSEM PROFESSOR RESPEITADO EM SEUS DIREITOS DE BOM SALÁRIO E BOAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, É NÃO TER BOA EDUCAÇÃO E SEM BOA EDUCAÇÃO NÃO HÁ SALVAÇÃO PARA O PAÍS.
KLEBER BARRETO
O governante que não valoriza o professor, não tem consciência do mal que faz contra o próprio povo. Fernando Tavares da Silva
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