A notícia mais importante no meio político, esta semana, foi a derrota da presidente Dilma no Congresso Nacional. A chamada base aliada se rebelou diante de uma indicação para a Agência

Nacional de Transportes Terrestres. O indicado, que deveria ser reconduzido ao comando da agência reguladora, foi barrado em votação secreta no Senado. Em situações normais, a votação seria uma mera formalidade. O escolhido pela presidente passaria com folga pelo crivo dos congressistas. É assim nas indicações de ministros para os tribunais superiores ou na sabatina de preferidos do governo para embaixadas. E por que, desta vez, o parlamento impôs a derrota política ao governo, causando estrago especialmente na relação com a presidente Dilma? Porque os muitos partidos – e não apenas um ou dois – estão agressivos. O motivo da revolta é a falta de atenção para com suas demandas. Em outras palavras, a pressão por cargos e pela liberação de verbas para redutos eleitorais é a explicação do mal-estar. A coalização partidária é do jogo na democracia. Nada de errado em o chefe do executivo formar uma base sólida no parlamento, a partir das forças que o apoiaram nas eleições. O problema é quando isso vira o único meio de comunicação entre governo e legislativo. As lideranças partidárias devem atuar para conter os surtos provincianos, evitando o caminho da chantagem como forma de obter o que se deseja. É preciso que a tratativa pela ocupação de postos de destaque se dê de maneira transparente. É possível combinar a nomeação de um aliado com a obrigação dos critérios de idoneidade e competência. Nos últimos dias, porém, viu-se que o retrocesso pode bater à porta a qualquer tempo, com iniciativas cujos parâmetros são pessoais, e não de interesse público. A presidente Dilma ficou irritada com a derrota, mas tratou de autorizar uma negociação que acalme os rebelados. Não pode, contudo, ceder ao mais evidente fisiologismo, que vive do golpe baixo.
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirEssa situação já não me surpreende e isto só vai acabar quando a presidente conseguir livrar-se de Lula, José Dirceu, Rui Falcão, Marta Suplicy, Antônio Palocci e outros. Ou quando o PMDB poder colaborar muito mais, caso isole Michel Temer, Henrique Eduardo Alves, Romero Jucá e companhia. Que tal o PDT com Carlos Lupi mantido à distância, ou o PTB sem Roberto Jefferson? O PR deslocando Waldemar da Costa Netto e Alfredo Nascimento?”
Mais fácil se conseguir o debate público da proposta de Capitalismo Social, do que estes maganos se afastarem das chefias. Quem vai afastá-los se eles são os donos?
Só um novo contrato social libertará o Brasil e o Presidente por tabela. Até lá serão capachos dos Partidos Políticos, pois são eles que escolhem os candidatos. Ou eles ou seus donos.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
Dilma foi colocada para ser marionete de lula e até está se saindo direitinho como pessoa. Sabe usar os talheres durante recepções, e outras cositas. Mas nas decisões importantes, tira o corpo de lado. E esse desmoronamento ministerial já é uma comédia. Todos os dias nos perguntamos: qual o ministro que cai hoje? E lá vem ela colocando mais uma mulher. Nada contra, mas porque tambem não homens qualificados para isso? Acabaram com o estoque?
ResponderExcluirDERROTA MESMO QUEM TEM É O POVO E O BRASIL.
ResponderExcluirRONALDO PIRES
Xô Dilma... nem o senado aquer!
ResponderExcluirSissi
A gente olha para a Presidente Dilma, acuada pela caciquia político-partidária-eleitoral, e vê, nitidamente, o retrato acabado da “governabilidade” do modello. E cadê remédio para esse câncer de proporções gigantescas e avassaladoras? De um lado o “quanto pior melhor”, doutro lado o ”dá ou desce”, e pelo meio ”o se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Ninguém merece. Com a famigerada ”ditadura militar”, aquela que acabaria com a corrupção, etc. e tal, também foi assim: as mesmas coisas e “coisos”. E tem sido assim, desde a proclamação da répúbllica provisória que se tornou definitiva, de Deodoro, Floriano e Cia. até os dias atuais. E quem, numa selva dessa, será louco o suficiente para sequer tentar colocar guizos nos gatos, ratos, raposas, lobos, dinossauros e cia.? Por tudo isso, resta evidente que caminhamos, caminhamos e caminhamos, mas, infelizmente, ainda não conseguimos sair do velho lugar comum, que, por mais que caminhemos, acaba nos deixando sempre diante do mesmo, velho, terrível e tríplice problema de junta, a saber: junta tudo e joga fora, junta militar. ou juntamos, esprememos e fazemos de toda essa limãozada azeda uma boa e deliciosa limonada para todos.
ResponderExcluirWashington Reis
EMBORA NAO ENTENDA NADA DE POLITICA NEM DE SEUS DESDOBRAMENTOS, TEMOS A SOLUÇÃO PARA DONA DILMA. É INFALIVEL.
ResponderExcluirATENÇÃO DONA DILMA, QUER SE LIVRAR DESSES PICARETAS, INCLUSIVE OS DO SEU PARTIDO. É MUITO SIMPLES.
ACORDE, CONVOQUE O POVO, A SOCIEDADE PARA LHE DAR APOIO E RESOLVEREMOS ESTES PROBLEMAS TODOS.
É AGORA OU NUNCA...
EVERALDO GONÇALVES
Com os escândalos envolvendo seus presidentes, o senadores Jader Barbalho, ACM, Renan Calheiros, José Sarney... cresce no Brasil o movimento que questiona a manutenção da Casa Legislativa mais cara do mundo. O retrato do Senado Federal pode ser descrito em declarações debochadas que tive o desprazer de ver e ouvir na TV, num desses telejornais de hora em hora. Haroldo Gomes
ResponderExcluirO SENADO É UM PINICO NO BRASIL.
ResponderExcluirWILSON NOVAIS
A extinção do Senado, o Legislativo que dá mais prejuízo, representaria uma economia real aos cofres públicos e evitaria esse constante estado de revolta e vergonha nacional que deprime o povo brasileiro.
ResponderExcluirSenadores, Lula, Dilma... Só servem para matar a gente de raiva!!!!! hauhauhauhauh...
ResponderExcluirPor trás disso tudo está a vagabundagem dessa gente escrota... seria ótimo que no Brasil existisse a mesma lei que existe em cuba pena de morte pra corrupção e a melhor solução!
ResponderExcluirKleber Barreto
O senado é um dos antros de ladrões, que acoberta legalmente bandidos protegidos pela "imunidade parlamentar". Leonardo Tavares de Lemos
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