Somente um pouco mais da metade (50,2%) dos jovens brasileiros concluem o ensino médio até os 19 anos, idade considerada “esperada” apesar de levar em conta um ano de atraso. O pior índice
(36,6%) aparece no Norte e o número mais favorável na Região Sul (60,5%). A meta 4 estabelecida pela ONG Todos pela Educação para o ensino brasileiro é que o governo possa fazer com que até 2022, 90% ou mais dos jovens tenham terminado este nível de ensino. Os dados, coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram apresentados no relatório ‘De olho na metas’ pelo Todos pela Educação nesta terça-feira (7), em São Paulo. A ONG lançou cinco metas para elevar a qualidade da educação do Brasil e faz o acompanhamento dos dados periodicamente. Os dados da conclusão do ensino médio são da Pnad e se referem a 2009, pois em 2010, não houve nova edição da Pnad, e sim do censo demográfico. A publicação completa dos dados do censo demográfico 2010 está prevista para 2012, bem com a dos resultados da Pnad 2011. Entre as pessoas de 25 anos ou mais de idade, 37,1% têm 11 ou mais anos de estudo, segundo a Pnad. Esse é o tempo mínimo investido para que o estudante conclua o ensino médio e o fundamental de oito anos. “A rede do ensino médio é muito desafiada porque é como se ela recebesse todas as dificuldades dos níveis anteriores, como defasagem, evasão, abandono. Além disso é mais difícil segurar o jovem na escola e garantir que ele aprenda com qualidade”, afirma Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação. De acordo com o professor Tufi Machado Soares, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFMG), há fortes indícios de que a meta 4 não será cumprida em 2022 se o padrão de melhoria da educação se mantiver o mesmo. Segundo ele, as previsões indicam uma taxa de conclusão (com até um ano de atraso) de 76,8% para o fundamental, e de 65,1% para o médio. A maioria dos estados brasileiros não atingiu as metas de 2009 sobre o aprendizado ideal em matemática relação à série dos alunos do ensino médio. O Maranhão obteve os piores percentuais de alunos com aprendizado desejável (4,3%). O melhor desempenho em matemática ficou com o Rio Grande do Sul (19,4%). Em língua portuguesa para o ensino médio, apenas o Piauí não atingiu as metas para 2009. As demais unidades da federação atingiram ou superaram seus objetivos. O menor porcentual de alunos com aprendizado adequado em língua portuguesa foi registrado no Maranhão (16,1%); o maior, no Rio Grande do Sul (45,1%). “A piora [nos índices de educação] só aumentam ao longo do tempo. Hoje já é possível constatar uma defasagem de aprendizagem no 3º ano, por isso os números do ensino médio não nos causam surpresa”, diz Ruben Klein, consultor da Fundação Cesgranrio.
(36,6%) aparece no Norte e o número mais favorável na Região Sul (60,5%). A meta 4 estabelecida pela ONG Todos pela Educação para o ensino brasileiro é que o governo possa fazer com que até 2022, 90% ou mais dos jovens tenham terminado este nível de ensino. Os dados, coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram apresentados no relatório ‘De olho na metas’ pelo Todos pela Educação nesta terça-feira (7), em São Paulo. A ONG lançou cinco metas para elevar a qualidade da educação do Brasil e faz o acompanhamento dos dados periodicamente. Os dados da conclusão do ensino médio são da Pnad e se referem a 2009, pois em 2010, não houve nova edição da Pnad, e sim do censo demográfico. A publicação completa dos dados do censo demográfico 2010 está prevista para 2012, bem com a dos resultados da Pnad 2011. Entre as pessoas de 25 anos ou mais de idade, 37,1% têm 11 ou mais anos de estudo, segundo a Pnad. Esse é o tempo mínimo investido para que o estudante conclua o ensino médio e o fundamental de oito anos. “A rede do ensino médio é muito desafiada porque é como se ela recebesse todas as dificuldades dos níveis anteriores, como defasagem, evasão, abandono. Além disso é mais difícil segurar o jovem na escola e garantir que ele aprenda com qualidade”, afirma Priscila Cruz, diretora executiva do Todos pela Educação. De acordo com o professor Tufi Machado Soares, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFMG), há fortes indícios de que a meta 4 não será cumprida em 2022 se o padrão de melhoria da educação se mantiver o mesmo. Segundo ele, as previsões indicam uma taxa de conclusão (com até um ano de atraso) de 76,8% para o fundamental, e de 65,1% para o médio. A maioria dos estados brasileiros não atingiu as metas de 2009 sobre o aprendizado ideal em matemática relação à série dos alunos do ensino médio. O Maranhão obteve os piores percentuais de alunos com aprendizado desejável (4,3%). O melhor desempenho em matemática ficou com o Rio Grande do Sul (19,4%). Em língua portuguesa para o ensino médio, apenas o Piauí não atingiu as metas para 2009. As demais unidades da federação atingiram ou superaram seus objetivos. O menor porcentual de alunos com aprendizado adequado em língua portuguesa foi registrado no Maranhão (16,1%); o maior, no Rio Grande do Sul (45,1%). “A piora [nos índices de educação] só aumentam ao longo do tempo. Hoje já é possível constatar uma defasagem de aprendizagem no 3º ano, por isso os números do ensino médio não nos causam surpresa”, diz Ruben Klein, consultor da Fundação Cesgranrio.
Sou da região norte, mas sinceramente, devo admitir que essa estatística seja verdadeira, porém, não vamos esquecer que o principal motivo disso ocorrer é a falta de investimento na educação aqui, e não a falta de interesse dos jovens. E por favor não centralize o Brasil em apenas uma região e sim em um todo. Não precisamos migrar para viver bem, mas sim de investimento para provarmos que temos potencial e capacidade de ser um região prospera e educada! Obrigado ao portal da Globo por nos permitir em expressar nossa opinião.
ResponderExcluirO RESULTADO DA PÉSSIMA EDUCAÇÃO DO BRASIL PODE SER COMPROVADO COM O PRÓPRIO TEXTO DA MATÉRIA. MUITOS ERROS!!! SE ISSO ACONTECE COM O JORNALISTA QUE O ESCREVEU, O QUE ESPERAR DOS JOVENS ESTUDANTES???????????
ResponderExcluirInvestimento em educação ampliado e bem gerido." Isso não deveria ser a primeira meta e que proporcionaria a ocorrência das demais?
ResponderExcluirSem educação este País não vai pra frente. Eu sinceramente não vou esperar. Que venha o Dia 7 para que eu possa ir morar em NY, como eu sempre sonhei. E esquecer este País horroroso que por engano do destino eu nasci.
ResponderExcluirAcho q fui abduzido pq eu olhei umas trocentas vezes para este mapa e tá lá a região norte certinha e o nome certo REGIÃO NORTE, o mapa desde q nasci é este da região norte. A matéria pode até falar do nordeste mas a região norte tá lá sem erros.
ResponderExcluirMas o que importa é o quanto se forma ou a qualidade? Infelizmente o Brasil só se esforça para atingir metas e mostrar ao mundo seus números. Enquanto isso a qualidade não é notada, por exemplo, na rede estadual de SP, se for perguntar a um aluno do segundo colegial sobre geometria ou história do Brasil, dificilmente ele saberá responder. Isso acontece, porque independente do seu rendimento ele sempre "passa de ano", desde que frequente às aulas. Me formei na rede estadual, e faço faculdade pública, graças a professores que ainda conseguem ensinar alguns em uma sala lotada e ganhando pouco.
ResponderExcluirAs porcentagens de conclusão não significam quase nada. O importante é a qualidade do ensino, que não é considerada pelos governos. Pelos textos abaixo dá para se ter uma ideia do que quero dizer... E tem universitário que confunde Nordeste com Norte. Pobre Brasil.
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