Há vários anos, eu procuro conhecer o destino do homem, o significado da vida, o significado da morte e a natureza de Deus. Sei quão difícil é a compreensão duma proposição embasada na intuição e no raciocínio puro. Por isto, faz-se
necessário que o meu discurso seja permeado de experiências empíricas, observáveis, não, somente, em fatos científicos, para torná-lo compreensível ao entendimento do leigo em ontologia, cosmologia, em metafísica, em teologia, enfim, em sutilezas transcendentais. Não tenho a pretensão nem a presunção de produzir um tratado filosófico ou uma nova teoria teológica ou uma nova teoria gnosiológica ou uma tese acadêmica qualquer, eu não possuo pedigree intelectual para tanto, mesmo que, se possuísse esses conhecimentos, abster-me-ia de elaborar um texto regido de citações, referências bibliográficas ou quaisquer convenções de regras textuais. Todavia, serei honesto e criterioso para não plagiar ou tomar como meu o pensamento de outrem. Contentar-me-ei se eu construir um texto semelhante ao “Discurso sobre o método” de René Descartes ou “Apologia de Sócrates” de Platão, quanto à compreensão e à clareza de linguagem. Plagiando Lavoisier que “... nada se perde, nada se cria e tudo se transforma...”, diria que em ciência: - nenhuma idéia é nova, nada se inventa, mas se sistematiza o que já existe. .Uma curiosidade que persegue a história do pensamento humano é descobrir o seu verdadeiro “eu”, “de onde vem” e “para onde vai”. Sócrates foi o primeiro filósofo que provocou este questionamento quando disse: “Conhece-te a ti mesmo”, ou seja, o autoconhecimento, em seguida, descobrir os demais mistérios. Algumas mentes privilegiadas questionam diuturnamente o sentido da vida e da morte. Será que a morte é uma etapa da vida ou o fim de tudo? Algumas plantas renascem de suas sementes. Para os espíritas, a morte é a maneira como evolui a alma e se dar a reencarnação. Os cristãos contam com a ressurreição nos fins dos tempos e a volta de Jesus Cristo para entrarem na vida eterna. As Testemunhas de Jeová acreditam que haverá um reino aqui na Terra para os escolhidos. As religiões orientais acreditam num paraíso após a morte... A diversidade de religiões significa que o homem ainda não sabe nada além túmulo, vive de acordo seus princípios de foro íntimo e formação religiosa herdada ou adquirida porque se ele não for nutrido na fé em Deus, em Jesus Cristo, em Moisés, em Maomé, nos santos, nos anjos e nos arcanjos, na esperança de uma vida eterna, e descobre que sua vida terrena não vale um dedal de sal, que não existe céu, que não existe paraíso, que não existe inferno, nem alma nem espírito, tudo é matéria (energia), o mundo lhe cairá sobre os ombros, a maldade prevalecerá, os seus princípios morais serão enterrados com as suas convicções religiosas, decerto, o homem perderá a vontade de viver... Já que para explicar o mistério da nossa existência estéril e inútil, pois se “correr... o bicho pega e se ficar... o bicho come”, bem faz o cínico, não o cínico desprovido de pudores morais, porque o sofrimento alheio nos comove, aliás, estamos num mesmo barco e o fim último é o mesmo, mas o cinismo de Antístenes e Diógenes, sem apego aos bens materiais, porém, um cinismo mais atualizado, cínico suficiente, apenas, para não cultivar a miséria nem se estressar insensatamente em busca do fausto e da opulência, do ter!... Obs. Complemento deste texto no blog saber-literario.blogspot.com. (Rilvan Batista de Santana).
necessário que o meu discurso seja permeado de experiências empíricas, observáveis, não, somente, em fatos científicos, para torná-lo compreensível ao entendimento do leigo em ontologia, cosmologia, em metafísica, em teologia, enfim, em sutilezas transcendentais. Não tenho a pretensão nem a presunção de produzir um tratado filosófico ou uma nova teoria teológica ou uma nova teoria gnosiológica ou uma tese acadêmica qualquer, eu não possuo pedigree intelectual para tanto, mesmo que, se possuísse esses conhecimentos, abster-me-ia de elaborar um texto regido de citações, referências bibliográficas ou quaisquer convenções de regras textuais. Todavia, serei honesto e criterioso para não plagiar ou tomar como meu o pensamento de outrem. Contentar-me-ei se eu construir um texto semelhante ao “Discurso sobre o método” de René Descartes ou “Apologia de Sócrates” de Platão, quanto à compreensão e à clareza de linguagem. Plagiando Lavoisier que “... nada se perde, nada se cria e tudo se transforma...”, diria que em ciência: - nenhuma idéia é nova, nada se inventa, mas se sistematiza o que já existe. .Uma curiosidade que persegue a história do pensamento humano é descobrir o seu verdadeiro “eu”, “de onde vem” e “para onde vai”. Sócrates foi o primeiro filósofo que provocou este questionamento quando disse: “Conhece-te a ti mesmo”, ou seja, o autoconhecimento, em seguida, descobrir os demais mistérios. Algumas mentes privilegiadas questionam diuturnamente o sentido da vida e da morte. Será que a morte é uma etapa da vida ou o fim de tudo? Algumas plantas renascem de suas sementes. Para os espíritas, a morte é a maneira como evolui a alma e se dar a reencarnação. Os cristãos contam com a ressurreição nos fins dos tempos e a volta de Jesus Cristo para entrarem na vida eterna. As Testemunhas de Jeová acreditam que haverá um reino aqui na Terra para os escolhidos. As religiões orientais acreditam num paraíso após a morte... A diversidade de religiões significa que o homem ainda não sabe nada além túmulo, vive de acordo seus princípios de foro íntimo e formação religiosa herdada ou adquirida porque se ele não for nutrido na fé em Deus, em Jesus Cristo, em Moisés, em Maomé, nos santos, nos anjos e nos arcanjos, na esperança de uma vida eterna, e descobre que sua vida terrena não vale um dedal de sal, que não existe céu, que não existe paraíso, que não existe inferno, nem alma nem espírito, tudo é matéria (energia), o mundo lhe cairá sobre os ombros, a maldade prevalecerá, os seus princípios morais serão enterrados com as suas convicções religiosas, decerto, o homem perderá a vontade de viver... Já que para explicar o mistério da nossa existência estéril e inútil, pois se “correr... o bicho pega e se ficar... o bicho come”, bem faz o cínico, não o cínico desprovido de pudores morais, porque o sofrimento alheio nos comove, aliás, estamos num mesmo barco e o fim último é o mesmo, mas o cinismo de Antístenes e Diógenes, sem apego aos bens materiais, porém, um cinismo mais atualizado, cínico suficiente, apenas, para não cultivar a miséria nem se estressar insensatamente em busca do fausto e da opulência, do ter!... Obs. Complemento deste texto no blog saber-literario.blogspot.com. (Rilvan Batista de Santana).
Em primeiro lugar desculpe pelo comentário extenso, é que você toca com seus posts aspectos delicados que conheço tão bem, sei que minhas colocações não são bem quistas e há retalhações, mas sou pela sinceridade, e lendo os artigos tão sensíveis fiquei tentada em comentar, já que passei por profunda tristeza e consegui, mudando literalmente, recuperar o bem viver.
ResponderExcluirQuando eu era criança a felicidade era brincar de amarelinha na rua, subir nas árvores e telhados,andar de bicicleta e rolemã, comer bolinho de chuva, paçoca e arroz com feijão. Eramos felizes com pouco, não havia shoppings e quase nenhuma televisão. Conhecíamos os vizinhos, íamos a pé para a escola, estudavamos na biblioteca municipal, enfim... vivia-se com alegria e paz, em plena cidade grande (SP). Adolescente andei de metrô quando foi inaugurado, brinquei nas escadas rolantes, patinei no shopping Ibirapuera, lanchava no MC da Paulista, visitava os grandes museus, jogava moedas nas fontes da praça da Sé e ia ao Mappim com meus pais. Acompanhei a modernidade de perto e não mudei.
Na faculdade frequentei o Centro Cultural Vergueiro, a Biblioteca Mario de Andrade, Memorial da América Latina, entre outros, e visitei todas as igrejas e mosteiros do centro para obter base cultural arquitetônica.
Mas a vida mudou, cresci, casei, e a cidade explodiu (trânsito, violência, poluição), assim, para dar qualidade de vida a minha filhota escolhi o interior, deixei uma progressa vida profissional em prol da unidade familiar com paz e harmônia.
Qual não foi a minha surpresa em observar que o efêmero e os bens fugazes eram passaportes para se viver em determinada sociedade... e vieram os por ques e porques.
Perguntas: onde você mora? qual seu sobrenome? quantos carros seu pai tem? quantas casas? quantas viagens vc fez para a Disney,Paris,Roma,Inglaterra? ... E caso a lista não conferisse, os ingressos não eram dados, não se era convidado para os aniversários ou os grupos de classe com direito a banhos de piscina. Se não fosse espelho, não apenas econõmico, mas também visual, e não tivesse o cabelo, a cor, o peso, tbém não participava.
E isto dói, mesmo que não fosse com minha filha. Onde estavam os valores morais? Como educar uma criança diante daquela realidade? Como explicar que sua educação era outra porque existem outras sociedades com outros princípios e ética?
Tais comportamentos eram elaborados dentro de uma(s) sala de aula, sem contar aqui as práticas cruéis de bulling, e lá fora, no portão de saída os pais davam shows de má-educação, não respeitavam filas ou aos seguranças (chegando a humilhá-los), dignificados pela clássica arrogância e prepotência... eu sou fulano de tal!!!!!!
O poder e o dinheiro comandam a cultura e a educação, corrompendo sim, a alma e a vida dos mais fragilizados,... excluem e não parecem estar nem um pouco tristes, ... e por que afinal estariam? são a elite, estão protegidos da "infelicidade".
o mais importante é que vc leu nas entrelinhas das minhas postagens.Não pelo que eu quis dizer, mas pelo que esta implícito quando eu escolhi um texto determinado para postar.
ResponderExcluirbeijo. E que bom vc ter escolhido bem
Adoro os textos do Rilvan.
ResponderExcluirEle é uma das nossas boas revelações literárias.
José Miranda dos Santos
Val Cabral
ResponderExcluirHá dois blogs em Itabuna, que gosto muto de acessar: o primeiro é o seu e o segundo é o saber literário. Ambos possuem excelente qualidade de informação e formação de opinião...