A exposição cada vez maior dos jovens ao álcool e às drogas preocupa os pais e mães de família que não sabem o que fazer quando os filhos apresentam as mudanças de comportamento ind
icativas do uso dessas substâncias. O envolvimento com traficantes e outros tipos de criminosos é o passo seguinte, o que os distancia ainda mais do caminho de volta. Nos bairros periféricos o problema é maior. As famílias – em maioria pobre – observam os filhos adolescentes ociosos, saindo do Ensino Médio sem o perspectiva de uma colocação imediata no mercado de trabalho que lhes ofereça o amparo financeiro de que precisam. Os programas de aprendizado e acolhimento desse tipo de mão não de obra também não são suficientes para atender a todos. Há tempos, a dependência química deixou de ser uma questão meramente familiar. Tornou-se tão clara e evidente que passou a ser vista como um problema social, que afeta a todos indistintamente. Os casos de violência doméstica e no trânsito, em maioria, estão ligados ao uso de álcool ou de drogas. O país paga caro por isso e as famílias aguardam por um milagre, enquanto se perguntam aonde tudo isso vai parar.

Infelizmente, muitos dos nossos jovens erram em por mais força no vício, que em sua abstinência. Isto faz com que as drogas continuem causando tragédias e destruindo lares e famílias. Bruno Albuquerque
ResponderExcluirIsto não pode continuar assim.
ResponderExcluirEveraldo Brandão