Passar o dia inteiro na internet, seja através do computador ou até mesmo do smartphone, pode ser mais prejudicial ao organismo do que se possa imaginar. Um recente estudo elaborado
por pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências concluiu que o uso excessivo da web pode causar graves danos cerebrais em adolescentes, comparáveis aos produzidos pelo consumo de cocaína e álcool. De acordo com o professor Lei Hao, do Instituto de Física e Matemática de Wuhan, um dos autores do estudo, o uso excessivo da internet desgasta a mielina, uma substância que cobre e protege as fibras neuronais. Por enquanto, o estudo comprova a relação direta entre o uso de internet e os danos cerebrais causados nos adolescentes, já que os adultos possuem uma diferente estrutura cerebral. Na China, a dependência em internet é considerada uma doença. Lá existem, inclusive, centros de reabilitação, alguns dos quais geraram polêmicas pelo uso de técnicas como o eletrochoque e a violência física. No Brasil, como lembra o neurologista Egberto Torreão, especialista no tratamento de crianças e adolescentes, esse tema é pouco debatido, apesar da crescente incidência de casos de distúrbios da memória provocados pelo uso prolongado da internet. “Passei a atender um contingente maior de pacientes que se tornou vítima dessa relação desastrosa com o computador”. Na avaliação do especialista, os pais devem impedir que os filhos permaneçam conectados à internet por longo período de tempo. “É preciso estabelecer regras, impor limites. Deixar bastante claro que o uso demasiado será extremamente prejudicial à saúde. É preciso informar que, na idade adulta, ele poderá sofrer as consequências ou se tornar um jovem doente”. Rita Ramos, mãe de Júlia Melissa Ramos, de 17 anos, estudante de engenharia da Faculdade Área 1, confessa que já tentou de inúmeras formas bloquear o acesso da filha à web. “Todas as tentativas não surtiram efeito. Não sei mais o que fazer. Só se eu prender ela dentro de casa e me desfazer do notebook”, diz. Por outro lado, dona Rita teme que essa atitude prive sua filha de permanecer atenta à realidade. “Posso está enganada, mas acredito que posso provocar o emburramento de minha própria filha, desconectando-a do mundo”. Júlia passa mais de 12 horas por dia na internet. “Desconecta-se” apenas quando vai à faculdade. Mesmo assim, acessa o e-mail e as redes sociais de seu smartphone. “Eu não consigo sair da net. É uma mania que tenho desde os 12 anos”, revela a garota, que diz ficar na web madrugada adentro e já ter sentido as consequências dos excessos. “Passei uma fase me esquecendo de tudo, com o raciocínio lento. E minha mãe não parava de reclamar”. O aluno do curso de Ciências da Computação da Unifacs, Caio Canário, de 18 anos, é outro que passa horas durante o dia na internet. Ele navega por diversos sites e blogs, além de jogar, baixar filmes e vídeos diariamente. Apesar disso, ele não acredita que o uso em excesso possa causar danos ao cérebro. “No máximo uma dor de cabeça”, diz o jovem. Certo é que o uso demasiado da internet – ou do próprio computador – nem sempre tem um final feliz. No começo do ano passado, um chinês chegou a morrer depois de jogar três dias sem parar em um cibercafé. Na China, a dependência por jogos eletrônicos afeta mais de 30 milhões de jovens. (Rodrigo Vilas Bôas).
por pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências concluiu que o uso excessivo da web pode causar graves danos cerebrais em adolescentes, comparáveis aos produzidos pelo consumo de cocaína e álcool. De acordo com o professor Lei Hao, do Instituto de Física e Matemática de Wuhan, um dos autores do estudo, o uso excessivo da internet desgasta a mielina, uma substância que cobre e protege as fibras neuronais. Por enquanto, o estudo comprova a relação direta entre o uso de internet e os danos cerebrais causados nos adolescentes, já que os adultos possuem uma diferente estrutura cerebral. Na China, a dependência em internet é considerada uma doença. Lá existem, inclusive, centros de reabilitação, alguns dos quais geraram polêmicas pelo uso de técnicas como o eletrochoque e a violência física. No Brasil, como lembra o neurologista Egberto Torreão, especialista no tratamento de crianças e adolescentes, esse tema é pouco debatido, apesar da crescente incidência de casos de distúrbios da memória provocados pelo uso prolongado da internet. “Passei a atender um contingente maior de pacientes que se tornou vítima dessa relação desastrosa com o computador”. Na avaliação do especialista, os pais devem impedir que os filhos permaneçam conectados à internet por longo período de tempo. “É preciso estabelecer regras, impor limites. Deixar bastante claro que o uso demasiado será extremamente prejudicial à saúde. É preciso informar que, na idade adulta, ele poderá sofrer as consequências ou se tornar um jovem doente”. Rita Ramos, mãe de Júlia Melissa Ramos, de 17 anos, estudante de engenharia da Faculdade Área 1, confessa que já tentou de inúmeras formas bloquear o acesso da filha à web. “Todas as tentativas não surtiram efeito. Não sei mais o que fazer. Só se eu prender ela dentro de casa e me desfazer do notebook”, diz. Por outro lado, dona Rita teme que essa atitude prive sua filha de permanecer atenta à realidade. “Posso está enganada, mas acredito que posso provocar o emburramento de minha própria filha, desconectando-a do mundo”. Júlia passa mais de 12 horas por dia na internet. “Desconecta-se” apenas quando vai à faculdade. Mesmo assim, acessa o e-mail e as redes sociais de seu smartphone. “Eu não consigo sair da net. É uma mania que tenho desde os 12 anos”, revela a garota, que diz ficar na web madrugada adentro e já ter sentido as consequências dos excessos. “Passei uma fase me esquecendo de tudo, com o raciocínio lento. E minha mãe não parava de reclamar”. O aluno do curso de Ciências da Computação da Unifacs, Caio Canário, de 18 anos, é outro que passa horas durante o dia na internet. Ele navega por diversos sites e blogs, além de jogar, baixar filmes e vídeos diariamente. Apesar disso, ele não acredita que o uso em excesso possa causar danos ao cérebro. “No máximo uma dor de cabeça”, diz o jovem. Certo é que o uso demasiado da internet – ou do próprio computador – nem sempre tem um final feliz. No começo do ano passado, um chinês chegou a morrer depois de jogar três dias sem parar em um cibercafé. Na China, a dependência por jogos eletrônicos afeta mais de 30 milhões de jovens. (Rodrigo Vilas Bôas).
Isto já parecia claro há muito tempo. Ainda bem que aos poucos os deslumbrados vão tomando consciência das coisas.
ResponderExcluirNão pode ficar a vida toda na internet se não fica bobo mesmo,mas pode usar a internet só tem que em 30 em 30 minutos dar uma saída e fazer outra coisa. Benedito
ResponderExcluirVal Cabral, tem prós e contras obviamente, em minha opinião os "usuários" de computadores ficam mais nervosos e stressados sim... mas bobo e lezado eu nunca havia ouvido dizer... discordo... eu sou bobo de natureza por exemplo.
ResponderExcluirMiranda de Freitas
Eu acredito que isso seja mito! As pessoas falam isso pq a internet facilitou muito a vida das pessoas em todos os sentidos. Hoje em dia, todas as dúvidas,tudo o que se procura com um simples click vc axa. Acho que televisão deixa a pessoa burra. A intenet não diz se algoé errado ou não + ostra diferentes pontod de vista... Vai de vc acreditar!
ResponderExcluirVal Cabral
ResponderExcluirA Internet não causa problemas, pois se assim fosse todos que usam a internet teriam problemas.
No entanto, se a pessoa tem uma questão relativa a padrões de dependência ou carência excessiva, pode usar a internet ou o computador para isso, e efetivamente ter esse efeito.
Enfim, como tudo na vida, se você controla o ítem está OK, se você está sendo controlado pelo ítem, então não está ok e um processo terapêutico é indicado.
Kleber Barreto
Acredito que a única consequência do uso "excessivo" da internet seja de origem gramatical.
ResponderExcluirJosé Carlos de F. Barros
No começo é normal isso eu passava a madrugada toda na net,se voce nao tem nada pra fazer e nao esta afetando seu filho,marido e até mesmo sua casa esta tudo bem.
ResponderExcluirJuarez Borges da Silva
Vício em internet é doença mental, afirma especialista Passar muito tempo enviando mensagens, checando e-mails e jogando games pela web pode não ser um bom sinal. Segundo o "American Journal of Psychiatry", mais que um vício, o uso excessivo de internet pode ser um distúrbio mental que deveria ser tratado como doença pela psiquiatria.
ResponderExcluirEu fico depressivo se não usar a internet kkkkkkkk...
ResponderExcluirNunes
Só se ele for viciado, pois tudo em excesso faz mal.
ResponderExcluirSe a internet tirar o jovem da vida real, e o fizer se isolar de Deus e do mundo, aí a depressão é inveitável...
Eu adoro a internet, me sinto mal sem ela, mas é que quase tudo que faço é com o computador tem que saber controlar... eu mudei, agora, saio, vou pro cinema, saio com amigos, praia etc,