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2 de janeiro de 2012

SOMOS OS POBRES QUE SÃO A SEXTA ECONOMIA DO MUNDO

Há uma crescente indignação na Europa contra as medidas que estão sendo adotadas pelos governos em relação ao enfrentamento da crise econômica e social que s[ó se agrava no velho continente. Tudo isso associado ao desemprego crescente, estagnação econômica, destruição de conquistas sociais históricas, aumento da criminalidade e socorro aos bancos do setor privado por meio de injeções bilionárias de recursos oriundos dos cofres públicos. Portanto, o que está em curso na Europa é a prescrição do receituário neoliberal para recuperar um paciente contaminado pelo vírus do próprio neoliberalismo. O diagnóstico é que, se não houver uma persistente resistência popular, os europeus sairão dessa tormenta bem mais pobres e muito menos soberanos do que antes. Já no Brasil tanto como na China, Rússia e Índia, as consequências dessa crise global do capitalismo também são fortes muito embora em escala e densidade bem inferiores às das nações do primeiro mundo. Mas é mesmo de se perguntar em que intensidade ou profundidade estaria essa crise global sem o atual crescimento econômico do Brasil, Rússia, Índia e China e a África do Sul. Aliás, esta semana o Brasil foi notícia internacional ao ultrapassar o Produto Interno Bruto (PIB) da Grã Bretanha e se tornar a sexta economia mundial, o que é um fato animador mas que não esconde as grandes atribulações nacionais. Porque está correto o ministro Guido Mantega ao declarar que apesar da boa nova sobre a posição internacional da nossa economia, só deveremos atingir o padrão de vida dos cidadãos do primeiro mundo em vinte anos. Os chineses, com a cultura e sabedoria milenares que lhes são próprias, dizem que é melhor um crescimento desequilibrado do que uma decadência persistente, o que é verdade, porque uma coisa são os problemas de distribuição da riqueza crescente e a outra é a socialização da miséria que se acumula gradativamente a cada dia. O povo chinês sabe muito bem dessas coisas porque sofreu humilhação e fome durante os períodos de domínio colonial e neocolonial. Quanto a nós, apesar dessa posição no pódio econômico mundial ainda lutamos de maneira lenta, gradual e sofrida contra uma sobrevivente e nociva herança neoliberal, além de uma dívida social respeitável.

6 comentários:

  1. ainda lutamos de maneira lenta, gradual e sofrida contra uma sobrevivente e nociva herança neoliberal, além de uma dívida social respeitável.

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  2. Há uma crescente indignação na Europa contra as medidas que estão sendo adotadas pelos governos em relação ao enfrentamento da crise econômica e social que s[ó se agrava no velho continente. Tudo isso associado ao desemprego

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  3. É FALTA DE DESTRIBUIR RENDA

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  4. Que os políticos tem culpa tem, mas devemos levar em consideração que fomos nós que os colocamos lá no poder. Para mim os políticos são iguais em todo lugar; é perigoso um de nós virar político e ficar igual a um deles. A única saída que eu vejo é o povo lutar pelos seus direitos, mas ve se isso acontece.

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  5. Temo que isso seja temporario, caso não vejamos investimentos de infraestrutura como portos, estradas, ferrovias etc.
    Meu medo é que nós não estejamos assim tão bem e sim o mundo que está mal. Vamos ver o que vai dar.

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  6. realmente o Brasil não mereçe essa colocação, mais sabe eles estão levando em consideração só o dinheiro que esta nas mãos de poucos, tipo esses ladrões que guandam dinheiro na coeca (político) e outros ricos e empresarios, nas mãos deles há uma fortuna.

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