O investimento numa política pública de distribuição de livros e de valorização do livro como suporte para difusão do conhecimento tem que ser trazida à tona. Pois a finalidade do livro é
que deve ser tida em conta e, nesse aspecto, autoridades, gestores e leitores concordam que esta é adquirir conhecimento, dar educação. Um bom livro pode ensinar muitas coisas úteis, pode educar, pode ensinar a refletir, pode simplesmente distrair, no entanto, o fato é que um leitor assíduo é também um bom orador e um bom escritor, qualidades que não podem ser desenvolvidas sem a leitura. Há boas razões para um grande investimento no livro mesmo nos dias de hoje. Uma delas é a econômica. O livro é mais barato e, pelo preço de um computador, pode-se encher uma estante com bons livros. Se a finalidade é a educação, o conhecimento, enfim, a atividade intelectual, o livro é muito mais indicado que o computador. Para o sociólogo Selem Rachid Asmar, esse tipo de investimento obedece a uma questão aritmética, ou seja, o capital intelectual do Estado está depositado nas pessoas e por essa razão quanto mais pessoas forem bem instruídas e educadas, maiores serão as chances do Estado produzir grandes pensadores, grandes cientistas, grandes realizadores, e prosperar enquanto sociedade. A dificuldade desse processo reside no fato da população brasileira não possuir o hábito de ler. A maioria dos leitores freqüenta bibliotecas e tem seus livros comprados ou presenteados. O leitor brasileiro vai deixando de ler conforme vai crescendo; ele lê mais quando está na escola e na universidade. Para fazer frente a essa realidade, existem projetos de incentivo à leitura, os mais variados e criativos, porém esbarram na falta de recursos. Muito ainda deve investido para desenvolver o hábito da leitura e formar novos leitores, leitores que não se intimidam diante de versões produzidas para os estúdios cinematográficos ou televisivos e possam dizer: a versão original, do livro, é bem melhor!!!

O GOVERNO NÃO TEM NENHUM INTERESSE EM FAZERO POVO SERINSTRUÍDO E MAIS EDUCADO.
ResponderExcluirPOVO ASSIM NÃO VOTA COM O ESTÔMAGO E NEM VENDE O VOTO.
PEDRO BARBOSA DA SILVA
Educação é, sem dúvida, um investimento. Porém, estados, municípios e a União vêem como gasto, pois não ampliam o investimento na área, que atualmente encontra-se em situação complicada. Os professores são mal remunerados, as escolas mal equipadas, merenda escolar de baixa qualidade, etc. Trabalho em escola pública e presencio isso todos os dias, também pesquiso financiamento da educação e vejo que os investimentos são insuficientes. É necessária uma mudança de perspectiva por parte dos governantes e da própria sociedade civil, no sentido de cobrar melhorias, a exemplo do que ocorre em países como o Chile, em que os estudantes foram às ruas reivindicar maiores investimentos em educação. Pena que no Brasil as organizações estudantis se venderam para o governo e não reivindicam nada, balançando a cabeça como cordeirinhos a todos os absurdos do governo federal, a exemplo do PDE e IDEB.
ResponderExcluirUm investimento e tanto. So que é como o amigo ai disse, governo nao gosta de macaco inteligente nao. Iria acabando com a mamata, quanto o povo mais burro melhor pra cambada lá de Brasilia.
ResponderExcluirÉ um gasto. Deveria privatizar todas as escolas, colégios, faculdades, universidades
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