A pedagoga Maria Verônica Aparecida Vieira, 25, que diz estar no oitavo mês de uma gestação de quadrigêmeos, não esperava nenhum bebê cinco meses atrás, afirmam dois médicos de Taubaté (
SP) que a atenderam no ano passado. No último dia 7, a Folha publicou reportagem sobre a gravidez, com base em declarações da pedagoga. Ela também concedeu entrevistas a telejornais. Nesta segunda-feira, o ginecologista Wilson Vieira de Souza afirmou que Maria Verônica fez um ultrassom a pedido dele, em 30 de agosto de 2011, que descartou gravidez. Souza afirma que tem "certeza absoluta" do resultado do exame e que "é zero" a chance de a barriga ter crescido tanto três meses após a última consulta, em outubro. Ele fez essa revelação pela primeira vez ontem, no programa "Domingo Espetacular", da Rede Record. Laudo do exame feito em agosto, ao qual a Folha teve acesso, diz que não há "conteúdos importantes a se considerar" no corpo da paciente "que sugiram um possível estado gestacional". O médico Claudinei Guerra, que fez o ultrassom transvaginal, disse que não há possibilidade de erro e que esse exame é o mais preciso para achar indícios de um bebê (ou, no caso, quatro). A reportagem tentou hoje durante todo o dia falar com Maria Verônica, por telefone e no apartamento onde ela mora, sem sucesso. O marido dela, Kleber Eduardo Vieira, 37, disse que o casal não precisa provar nada. O advogado da família, Marcos Antônio Leite, confirma a gravidez e diz que Souza não é médico de sua cliente. Ele não soube dizer quem é o ginecologista dela . Quando concedeu entrevista à Folha, Maria Verônica não quis mostrar imagens do ultrassom nem dizer o nome do médico que a acompanhava. Alegou que eram informações íntimas. Sem se identificar, uma funcionária da escola de Maria Verônica disse ontem que já colocou a mão na barriga da pedagoga e que a gravidez não é mentira. Segundo o ginecologista Edílson Ogeda, do Hospital Samaritano, algumas mulheres dizem ter sintomas de gravidez sem que estejam esperando um bebê - a chamada gravidez psicológica. Mas esses casos raramente chegam ao final da gestação, porque o médico que acompanha a mulher tem condições de descobrir antes. Em 2009, a brasileira Paula Oliveira, que disse ter sido espancada por skinheads na Suíça, também afirmava estar grávida - o que foi descartado em exames clínicos. Para a psicóloga Leila Tardivo, da USP, caso fique comprovada a mentira, será preciso analisar se a mulher acreditava na fantasia ou se a farsa foi criada para que ela obtivesse vantagens ou se livrasse de problemas.
SP) que a atenderam no ano passado. No último dia 7, a Folha publicou reportagem sobre a gravidez, com base em declarações da pedagoga. Ela também concedeu entrevistas a telejornais. Nesta segunda-feira, o ginecologista Wilson Vieira de Souza afirmou que Maria Verônica fez um ultrassom a pedido dele, em 30 de agosto de 2011, que descartou gravidez. Souza afirma que tem "certeza absoluta" do resultado do exame e que "é zero" a chance de a barriga ter crescido tanto três meses após a última consulta, em outubro. Ele fez essa revelação pela primeira vez ontem, no programa "Domingo Espetacular", da Rede Record. Laudo do exame feito em agosto, ao qual a Folha teve acesso, diz que não há "conteúdos importantes a se considerar" no corpo da paciente "que sugiram um possível estado gestacional". O médico Claudinei Guerra, que fez o ultrassom transvaginal, disse que não há possibilidade de erro e que esse exame é o mais preciso para achar indícios de um bebê (ou, no caso, quatro). A reportagem tentou hoje durante todo o dia falar com Maria Verônica, por telefone e no apartamento onde ela mora, sem sucesso. O marido dela, Kleber Eduardo Vieira, 37, disse que o casal não precisa provar nada. O advogado da família, Marcos Antônio Leite, confirma a gravidez e diz que Souza não é médico de sua cliente. Ele não soube dizer quem é o ginecologista dela . Quando concedeu entrevista à Folha, Maria Verônica não quis mostrar imagens do ultrassom nem dizer o nome do médico que a acompanhava. Alegou que eram informações íntimas. Sem se identificar, uma funcionária da escola de Maria Verônica disse ontem que já colocou a mão na barriga da pedagoga e que a gravidez não é mentira. Segundo o ginecologista Edílson Ogeda, do Hospital Samaritano, algumas mulheres dizem ter sintomas de gravidez sem que estejam esperando um bebê - a chamada gravidez psicológica. Mas esses casos raramente chegam ao final da gestação, porque o médico que acompanha a mulher tem condições de descobrir antes. Em 2009, a brasileira Paula Oliveira, que disse ter sido espancada por skinheads na Suíça, também afirmava estar grávida - o que foi descartado em exames clínicos. Para a psicóloga Leila Tardivo, da USP, caso fique comprovada a mentira, será preciso analisar se a mulher acreditava na fantasia ou se a farsa foi criada para que ela obtivesse vantagens ou se livrasse de problemas.
Somente uma pessoa estúpida, para acreditar numa barriga tão facilmente percebida como farsante. O tamanho seria para uma mulhergrávida com sete a oito bebês!!
ResponderExcluirRonaldo Batista dos Santos
ESSA CIDADÃ PODE ATÉ NÃO ESTÁ GRÁVIDA, MAS DEVERÁ GANHAR UM TROFÉU POR TER CONSEGUIDO ENGANAR TANTA GENTE...
ResponderExcluirAí como ela é bandida...!
ResponderExcluirNunes
Quero expressar minha total admiração pelas matérias, principalmente no que diz respeito a política, com históricos completos, esclarecedores e envolventes. Realmente vocês são o melhores da internet. Meus parabéns. Elizabeth Sabóia da Silva
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