Não há informações amplas e sistematizadas sobre a evolução do consumo de crack no Brasil. Atualmente, há uma percepção generalizada d
e aumento de prevalência de consumo de crack em diversas regiões brasileiras, ainda que não tenham sido mensuradas de forma rigorosa em pesquisas epidemiológicas. De qualquer modo, a partir dos elementos já existentes, é possível dizer que, tendo em vista o grande sofrimento individual e familiar relacionado ao crack, já se trata de um problema de saúde pública em nosso meio. Além da mortalidade e da redução da expectativa de vida dramatizadas pelo fato de o dependente perder muitos anos em sua fase mais produtiva de vida, há um grande impacto social do crack e da cocaína, cada vez mais evidente em nosso meio. Uma teia de impactos socioeconômicos está relacionada a essa dependência: maior taxa de hospitalização; subemprego e desemprego; violência, vitimização e gastos com o sistema carcerário. Somam-se a esses custos uma rede de custos menos importante: estigma e isolamento social; perdas familiares; intenso sofrimento emocional. Muitos dependentes do crack passam a noite, ou mesmo dias seguidos, consumindo a droga até a completa exaustão, sem dormir e sem se alimentar minimamente. Isso implica, obviamente, em uma grande vulnerabilidade a doenças clínicas, desnutrição e, pela necessidade de manutenção da autoadministração, comportamentos compulsivos, violentos e promiscuidade no sentido de obtenção da droga ou dinheiro para a droga. Essa é a verdadeira realidade do crack com muitos prejuízos a todos.
e aumento de prevalência de consumo de crack em diversas regiões brasileiras, ainda que não tenham sido mensuradas de forma rigorosa em pesquisas epidemiológicas. De qualquer modo, a partir dos elementos já existentes, é possível dizer que, tendo em vista o grande sofrimento individual e familiar relacionado ao crack, já se trata de um problema de saúde pública em nosso meio. Além da mortalidade e da redução da expectativa de vida dramatizadas pelo fato de o dependente perder muitos anos em sua fase mais produtiva de vida, há um grande impacto social do crack e da cocaína, cada vez mais evidente em nosso meio. Uma teia de impactos socioeconômicos está relacionada a essa dependência: maior taxa de hospitalização; subemprego e desemprego; violência, vitimização e gastos com o sistema carcerário. Somam-se a esses custos uma rede de custos menos importante: estigma e isolamento social; perdas familiares; intenso sofrimento emocional. Muitos dependentes do crack passam a noite, ou mesmo dias seguidos, consumindo a droga até a completa exaustão, sem dormir e sem se alimentar minimamente. Isso implica, obviamente, em uma grande vulnerabilidade a doenças clínicas, desnutrição e, pela necessidade de manutenção da autoadministração, comportamentos compulsivos, violentos e promiscuidade no sentido de obtenção da droga ou dinheiro para a droga. Essa é a verdadeira realidade do crack com muitos prejuízos a todos.
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirCRACK, é uma droga auto destrutiva, ela é capaz de tornar um ser humano irracional, sou um adicto, usei cocaína por muito tempo, estou fazendo um tratamento, " digo estou porque é pra vida toda este tratamento", aquele q usa e suas vidas se torna insustentável, jamais poderá retornar a usar drogas, pq o retorno é dez vezes mais forte q a anterior, com isso as autoridades ñ tem uma atitude com este problemas, hoje é possível ver pai de familia q apenas com uma vez de usos ele é capaz de destruir sua familia, as pessoas mentem roubam, matam, por apenas mais uma, e tudo isso acontece sem a noção de uma viciado, acredite estamos em direção ao fim, se as autoridades nada fazer, no estado de são paulo existe apenas uma clinica publica e é apenas para menores de idade, o Crack hoje chegou em todos as idades, é fácil encontrar e barato, muitas desgraças ainda está por acontecer, mas vamos acreditar q uma intervenção Divina podera acontecer antes q isso aconteça, boa sorte a todos aqueles q sofrem com essa desgraça.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com
Fui viciado em crack por 13 longos anos. Era viciadão pesado. Usava MUITO. Claro, o crack destruiu quase que completamente a minha vida. Um dia, jogado às traças, resolvi levantar-me e internei-me, uma, duas, três, cinco, 7 vezes, até a ficha cair. E caiu. Estou abstinente e longe de drogas, porque um dia eu QUIS parar. Isso é imprescindível. Agora... nem todos querem parar ou não têm força pra isso. NINGUÉM FAZ NADA SOZINHO. Esses que estão perdido (e são muitos) constituem a legião de alienados que infelizmente cresce a cada dia.
ResponderExcluirJCSR - Narcóticos Anônimos
Val Cabral, essa é uma droga que é barata, vicia muito mais rápido e com mais eficiência que todas as outras, e está fazendo surgir uma legião de alienados, dispostos a fazer qualquer coisa para continuar no vício. Gutemberg Matos
ResponderExcluirO crack virou epidemia em São Paulo e agora chega no interior do país.O crack é fabricado no Brasil, tem origem na cocaína(restos)
ResponderExcluirNa capital bairros inteiros estão virando cracolandia. E quem perde com isso ?
Todos. Ricos, pobres, policia, a família, e o próprio viciado que está doente e precisa se tratar.
Não adianta fingir que não existe.Dizer como muitos ,que viciado tem que morrer e que não é problema dele.
O problema é de todos. Quando o crack chega em sua casa, destrói a tudo e a todos.
Em São Paulo falamos muito, e poucos fazemos.
Falamos em Amazonia, meio ambiente, natureza, aquecimento global....Educação, tudo de boca cheia....
Mas qual a realidade. Carros poluindo pra todo lado, até pq, metro é só no comercial de tv, onibus, só anda, quem não tem outra opção. Pergunta pra burguês, se ele anda de onibus.
Claro que não, até defendo, deixar o carro, pra ser assaltado, humilhado e encoxado na lotação.
Alguns acham que fico contente com isso, só pq não votei no alckimin, mas veja bem, eu moro aqui em SP, independente de governo sou a favor do desenvolvimento do estado.
O crack, a poluição, o transito, a violencia, são os problemas mais sérios do estado. Sem falar na saúde, que demora 4 meses pra fazer um exame.
Mas, quem tem grana , paga planos de saúde, não tá ligando pra nada disso, só liga quando o viciado abandonado, tenta pegá-lo.
São quase 1 milhão de vicíados em crack, sabem quantas vagas tem para tratamento?
90 vagas, ou seja não tem....mas em SP é assim mesmo, na propaganda é tudo lindo e maravilhoso
Quando se vive em um país onde o assistêncialismo é a regra que expectativa de futuro tem as pessoas? Se o cara não vê um futuro que interesse terá ele de se preservar? Estas pessoas estão se matando devagar por que não vêem razão para viver.
ResponderExcluirNão é problema só de SP, não. É do Brasil inteiro.
ResponderExcluirNUNCA EXPERIMENTE O CRACK ELE CAUSA DEPENDENCIA E MATA!
ResponderExcluiro crack é responsavel por 80 % dos homicidios na bahia, e no mundo
nao deixe que as drogas tirem a vida de seu filho!
O crack é igual a AIDS, mata pelas consequências, ninguém morre de aids, morre de complicações respiratórias, infecções, com crack, vc morre de "cobranças", dedo duro, prostituição, inanição, por aí vai.....
ResponderExcluirAntigamente o povo observava que alguém estava usando drogas e dizia: Nossa! Deve ser bandido! Hoje em dia, vemos os usuários de drogas passando nas ruas e escutamos: +1 usando isso. Se nem a Polícia pode fazer nada... Quem poderia?
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