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23 de janeiro de 2012

DIABETES É A SEGUNDA DOENÇA MAIS FREQUENTE

Segunda doença crônica mais frequente na infância – a asma é a primeira –, o diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune. Ela ocorre quando as células do pâncreas se autodestroem e deixam de produzir insulina em quantidade suficiente. Isso acarreta um acúmulo de glicose no sangue, o que caracteriza a hiperglicemia, que causa diversas complicações para o organismo. Por isso, o diabetes exige acompanhamento e monitoramento constantes. Na infância e adolescência, tanto a família como médicos e nutricionistas devem se envolver e ajudar a criança ou jovem a compreender e lidar com esta doença. A finalidade é que ela leve uma vida normal, o mais próxima possível à de uma criança não-diabética. Segundo a Associação Nacional de Assistência ao Diabético (ANAD), o DM1 na infância e juventude atinge, aproximadamente, 5% do total de pessoas com diabetes. A medição e o controle dos níveis de glicose, a insulinizaçao e um plano alimentar e de exercícios são as bases do tratamento do DM1. Soma-se a isso a importância de acompanhamento psicológico e da proximidade dos pais para conversar com os pequenos a respeito da doença, sempre buscando criar um ambiente saudável em todos os aspectos, inclusive o emocional. No que diz respeito à alimentação, a nutricionista Stela Márcia Almeida de Queiroz afirma: “A alimentação para uma criança diabética deve levar em conta que ela está em processo de desenvolvimento, com necessidades nutricionais específicas. Além de promover o crescimento com saúde, a alimentação deve ter como objetivo evitar descompensações como a hipoglicemia (diminuição do nível de glicose no sangue)”. Deve-se ter tato ao se conversar com uma criança sobre o que ela pode ou não comer. “O ideal não é focar em mensagens negativas, como: não coma isso! Não coma aquilo! O ideal é levar a criança ao pediatra e nutricionista, preparar a lista de substituições de alimentos junto com ela, ou seja, a partir de uma certa idade ela precisa saber o que ela pode ou não consumir para que o diabetes não fique descontrolado. A orientação psicológica, se necessária, é importante. Segundo Stela, o ideal é que essas trocas – ou substituições – sejam feitas entre alimentos do mesmo grupo. “Por exemplo, o pão pode ser substituído pelo macarrão, a batata pelo arroz, e assim por diante. Estar atento à quantidade de carboidratos que se consome é primordial para controlar a glicemia. É através da contagem dos carboidratos que se sabe quantas gramas poderá comer ou não de determinado alimento, assim como a quantidade de insulina a ser aplicada antes de cada refeição”, alerta a nutricionista. Um plano alimentar adequado deve evitar os açúcares refinados e buscar uma alimentação equilibrada do ponto de vista de carboidratos (50 a 60%), proteiìnas (15%) e gorduras (30%), além de fibras. “Este tipo de alimentação é saudável e deveria ser adotada por todas as crianças, sejam elas diabéticas ou não”, recomenda a nutricionista. “Cuidar devidamente da alimentação ajuda a evitar, tanto no presente como no futuro, as complicações do diabetes”, diz.

5 comentários:

  1. Só quem convive com este problema, sabe o quanto é difícil ser diabético.
    Sandro Bastos

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  2. Juarez Mendes de Almeida24 janeiro, 2012

    Esta é uma doença chata, mas que não deve deixar as pessoas deprimidas e se sentindo mal o tempo todo.
    Assim como a diabetes, muitas doenças não tem cura. A diabete não tem cura mas tem controle.
    A glicose normal para o diabético é 70 a 120.

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  3. Sou diabético, aplico insulina injetável todos os dias, sei que o meu pancreas não fabrica insulina o suficiente, mas convivo bem com isso. Sei também que esta doença é hereditaria e não posso consumir nada com açúcar... no começo sentia muita sede e ia muito no banheiro... muitos acharam que eu estava com aids, pois perdi muitos quilos, mais graças a DEUS descobriram meu problema, e há dez anos eu convivo bem com isso.
    Romualdo Costa da Silva

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  4. Clodoaldo Marques24 janeiro, 2012

    Val Cabral, quem descobre o diabetes no início e faz o tratamento adequado, poderá evitar várias consequências maléficas da citada doença. O importante é que o diabetes seja corretamente diagnosticado e devidamente tratado.

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  5. Os diabéticos às vezes deixam o problema correr, sem procurar ajuda, aí pode até perder a visão e ter complicações graves em seu estado de saúde. Para evitar opior é importante fazer o tratamento e serresponsável em sua aplicação. Sandro Santos

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