Apesar das operações de combate à venda e consumo de crack realizadas pela Polícia Militar, grupos de usuários de drogas continuam nos pontos de vendas conhecidos por cracolândias es
palhados na cidade, como Conceição da Praia, rua da Independência, Ladeira da Preguiça e outros locais da cidade. As ações fizeram os usuários mudar de ponto, diz o vendedor ambulante Valdir de Assis. Grupos podem ser vistos consumindo drogas e conversando no canteiro central da avenida Centenário. As ações desenvolvidas pela polícia estão previstas no plano de combate às drogas, recentemente lançado pelo governador Jaques Wagner. A ação policial começa sempre com a abordagem, quando pessoas são revistadas. Segundo o comerciante Lauro da Costa, a situação melhorou aqui na Independência. Muitos casarões que eram ocupados pelos viciados foram lacrados. Assim eles não têm onde ficar e terminam indo embora, comentou. Já o motorista Evandro dos Santos, considera que as constantes operações da policia estão servindo para espalhar os grupos. Locais onde antes não eram vistos, hoje, estão aparecendo aos montes, comentou. Ele que é motorista de ônibus diz que grupos de viciados estão aparecendo em Itapuã, Avenida Centenária e no Largo de Roma, na Cidade Baixa, afirmou. Além das ações policiais, - o plano que integra o programa Pacto pela Vida e tem a coordenação da Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar (Suprad), criada pelo governo do Estado e vinculada à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), - está dividido em quatro eixos como: ampliação da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), para enfrentamento ao abuso de crack e outras drogas, com o aporte de recursos do governo do Estado/Sesab, no co-financiamento junto aos municípios, no funcionamento dos Centros de Atendimento Psicossoial (CAPs). Comunidades TerapÊuticas – O segundo, que está em fase de licitação através do site da SJCDH, são as comunidades terapêuticas, que também terão recursos ampliados a fim de aumentar as vagas para atender aos usuários de crack e outras drogas. No terceiro estão a integração e a qualificação das redes de assistência social, ensino público estadual, segurança pública e justiça, para a prevenção e reinserção social de usuários, com ações nas áreas de comunicação, educação, esporte e cultura e em parceria com a sociedade civil, complementar ao SUS e ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS).O apoio aos familiares que convivem com esta realidade é o quarto eixo da iniciativa, daí se priorizar a criação de uma rede de atendimento para atuar de forma mais sistematizada no acolhimento, tratamento e reinserção de usuários. À nível da secretaria de Saúde do Município, já estão em funcionamento os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Ao todo, são 18 para atendimento na cidade e de acordo com o diagnóstico elaborado pela Secretaria de Saúde do Município, estima-se que, do total de dependentes químicos existentes no Caps, 80 % são usuários de crack. Esta constatação requer uma atenção dobrada, já que o crack é uma droga com maior poder de devastação. (Naira Sodré).
palhados na cidade, como Conceição da Praia, rua da Independência, Ladeira da Preguiça e outros locais da cidade. As ações fizeram os usuários mudar de ponto, diz o vendedor ambulante Valdir de Assis. Grupos podem ser vistos consumindo drogas e conversando no canteiro central da avenida Centenário. As ações desenvolvidas pela polícia estão previstas no plano de combate às drogas, recentemente lançado pelo governador Jaques Wagner. A ação policial começa sempre com a abordagem, quando pessoas são revistadas. Segundo o comerciante Lauro da Costa, a situação melhorou aqui na Independência. Muitos casarões que eram ocupados pelos viciados foram lacrados. Assim eles não têm onde ficar e terminam indo embora, comentou. Já o motorista Evandro dos Santos, considera que as constantes operações da policia estão servindo para espalhar os grupos. Locais onde antes não eram vistos, hoje, estão aparecendo aos montes, comentou. Ele que é motorista de ônibus diz que grupos de viciados estão aparecendo em Itapuã, Avenida Centenária e no Largo de Roma, na Cidade Baixa, afirmou. Além das ações policiais, - o plano que integra o programa Pacto pela Vida e tem a coordenação da Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar (Suprad), criada pelo governo do Estado e vinculada à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), - está dividido em quatro eixos como: ampliação da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), para enfrentamento ao abuso de crack e outras drogas, com o aporte de recursos do governo do Estado/Sesab, no co-financiamento junto aos municípios, no funcionamento dos Centros de Atendimento Psicossoial (CAPs). Comunidades TerapÊuticas – O segundo, que está em fase de licitação através do site da SJCDH, são as comunidades terapêuticas, que também terão recursos ampliados a fim de aumentar as vagas para atender aos usuários de crack e outras drogas. No terceiro estão a integração e a qualificação das redes de assistência social, ensino público estadual, segurança pública e justiça, para a prevenção e reinserção social de usuários, com ações nas áreas de comunicação, educação, esporte e cultura e em parceria com a sociedade civil, complementar ao SUS e ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS).O apoio aos familiares que convivem com esta realidade é o quarto eixo da iniciativa, daí se priorizar a criação de uma rede de atendimento para atuar de forma mais sistematizada no acolhimento, tratamento e reinserção de usuários. À nível da secretaria de Saúde do Município, já estão em funcionamento os Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Ao todo, são 18 para atendimento na cidade e de acordo com o diagnóstico elaborado pela Secretaria de Saúde do Município, estima-se que, do total de dependentes químicos existentes no Caps, 80 % são usuários de crack. Esta constatação requer uma atenção dobrada, já que o crack é uma droga com maior poder de devastação. (Naira Sodré).
Val Cabral, alguma coisa precisa ser feito com urgência. As imagens de horror que o mundo todo já viu proporcionado por aqueles usuários de drogas eram revoltantes, humilhantes e deixava exposto aos olhos do mundo não só o estado de São Paulo – mas sim, a dignidade de um povo, de uma nação inteira.
ResponderExcluirBem ou mal, quer queiram ou não, o fato é que todos estão agora visualizando o problema e entendendo a sua amplitude. Cabe agora a todos (seja de qual partido for), colocar energia, intenção e ação. Olhar ao lado, no local onde mora, seja no centro ou na periferia e ver o que é que estamos fazendo pelos nossos filhos, pelos nossos irmãos para que eles não cheguem a este estado de degradação.
ResponderExcluirOnde estão os nossos professores? Onde estão os nossos padres, os nossos pastores? Deveriam estar lá, ao lado das nossas autoridades e com a melhor boa vontade colocando em prática o que pregam diariamente, pelo visto, só da boca para fora (sem querer generalizar, é claro). E o que se faz com as arrecadações de bolsas e bolsas de dinheiro... Para onde vai esta montanha toda?
Não está na hora de se pensar mais seriamente sobre estas pequenas “empresas” e grandes negócios que brincam com a fé e arrecadam milhões justamente dos que menos tem? Como pode haver tantos drogados, ladrões, maltrapilhos e destroçados num país como esse que em cada esquina tem um centro de arrecadação em nome da FÉ?
Washington Reis
Que país é esse em que você liga a televisão em qualquer hora do dia, a noite, na madrugada e o que se vê é gente triste, chorando, seja porque foi vítima de assalto, bala perdida, ou porque alguém o está incentivando a derramar lágrimas de sofrimento e dor? Juarez Vieira da Silva
ResponderExcluirAlguém já investigou para saber de onde vem a matéria prima...? A quem interessa a degradação moral principalmente da nossa juventude?
ResponderExcluirDiante de tantas riquezas naturais como as nossas florestas (hoje o pulmão do mundo); o PRÉ SAL, uma das maiores reservas de petróleo ainda inexplorável, não combater de maneira forte e eficaz a entrada de drogas e armas é crime de lesa pátria. Edmilson Araújo de Albuquerque
As vésperas de uma Copa do Mundo apagando incêndios, limpando as ruas de São Paulo colocando fogo “criminoso” nas pequenas favelas; ou simplesmente empurrando a sujeira para debaixo do tapete, como se faz atualmente com a Cracolândia; expulsando traficantes e criando UPPs – mas, como sempre, ignorando que a raiz do problema esta na produção da matéria prima.
ResponderExcluirA Policia Militar de São Paulo não tem que pedir ordens de ninguém para fazer cumprir a lei, ela é um orgão de Estado e não de Governo. O Governo Federal tem é que vigiar nossas fronteiras e não deixar entrar cocaina e armas, já ajudaria bastante. Daniel Conrado da Silva
ResponderExcluirA política de fome zero e contra miséria, virou politica de segregação, de limpeza. O recolhimento compulsório dos viciados em crack fortalece essa idéia, de que todo morador de rua é viciado, abrindo pretexto para serem recolhidos compulsoriamente, para apresentar um Brasil sem miséria só para o inglês ver!!
ResponderExcluirEveraldo Vieira dos Santos
Tá com pena... Leve os drogados para sua casa ou para a casa de alguém do PSOL e do PSTU, já que vocês são a favor da liberação das drogas. José Ronaldo Nogueira
ResponderExcluirQue se dane os direitos humanos dessa corja de vagabundos e marginais. O que não pode continuar é esse verdadeiro desrespeito aos direitos humanos das pessoas de bem continuarem reféns, trancafiadas em suas casas e sem terem o direito de sair tranquilamente as ruas do centro de São Paulo e muitas outras cidades. Não há como objetivamente se identificar quem é viciado ou traficante. Logo viciados também que ser punidos ao menos com pagamento de pesadas fianças. Se não puderem pagar que fiquem pelo menos presos e deixem a vida das pessoas de bem em paz!!!!
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