A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) anunciou nesta quinta-feira (15) que investiga uma denúncia de maus-tratos supostamente cometidos por membros das tropas
brasileiras contra três jovens haitianos. Segundo a acusação, que se tornou pública na quarta-feira durante uma entrevista coletiva da Rede Nacional de Defesa dos Direitos Humanos (RNDDH), os jovens foram agredidos por um grupo de oito membros da equipe brasileira da missão da Organização das Nações Unidas (ONU). Mulher de uma aldeia local nas proximidades de Porto Príncipe carrega um feixe de gravetos na cabeça, enquanto soldados norte-americanos desembarcam de um porta-aviões da marinha dos Estados Unidos que aportou nesta quinta-feira (20), trazendo mais ajuda humanitária aos desabrigados do terremoto. O navio também servirá de hospital para o tratamento das vítimas mais graves. Os fatos teriam ocorrido em uma data não divulgada em Fort Dimanche, no centro de Porto Príncipe, capital do país. Segundo a denúncia, os haitianos foram golpeados por militares com os quais entraram em conflito. Meios de imprensa haitianos publicaram nesta quinta-feira imagens nas quais podem ser percebidos sinais de ferimentos nos corpos dos autores da denúncia. A porta-voz da RNDDH, Marie Yolande Gilles, condenou "os atos de agressão cometidos por soldados da Minustah, alguns dos quais foram já acusados de violação dos direitos de haitianos em várias cidades do país" em declaração ao site Haiti Press Network. A força multinacional da ONU afirmou que usará todos os meios de imprensa a seu alcance "para esclarecer os fatos o mais rapidamente possível" e lembrou sua política de "tolerância zero" diante de atos de má conduta de seu contingente. Esta denúncia se soma a outra apresentada em setembro contra cinco marinheiros pertencentes ao contingente uruguaio da Minustah. Segundo a acusação, o grupo teria estuprado uma jovem, que reivindica US$ 5 milhões de indenização. Os supostos abusos, investigados pelas autoridades uruguaias, teriam acontecido no fim de julho em Port Salut, no sul do Haiti. Um vídeo gravado com um telefone celular que mostraria o crime foi publicado na internet. A RNDDH afirmou em um relatório divulgado em setembro, por conta da denúncia, que desde sua chegada ao Haiti em 2004, vários agentes da Minustah estiveram envolvidos "em casos de estupro, roubo, assassinato e detenções ilegais e arbitrárias" e citou uma dezena deles, inclusive o nome de 111 agentes pertencentes ao contingente de Sri Lanka envolvidos em 2007 em um caso de abuso e exploração sexual de menores.
brasileiras contra três jovens haitianos. Segundo a acusação, que se tornou pública na quarta-feira durante uma entrevista coletiva da Rede Nacional de Defesa dos Direitos Humanos (RNDDH), os jovens foram agredidos por um grupo de oito membros da equipe brasileira da missão da Organização das Nações Unidas (ONU). Mulher de uma aldeia local nas proximidades de Porto Príncipe carrega um feixe de gravetos na cabeça, enquanto soldados norte-americanos desembarcam de um porta-aviões da marinha dos Estados Unidos que aportou nesta quinta-feira (20), trazendo mais ajuda humanitária aos desabrigados do terremoto. O navio também servirá de hospital para o tratamento das vítimas mais graves. Os fatos teriam ocorrido em uma data não divulgada em Fort Dimanche, no centro de Porto Príncipe, capital do país. Segundo a denúncia, os haitianos foram golpeados por militares com os quais entraram em conflito. Meios de imprensa haitianos publicaram nesta quinta-feira imagens nas quais podem ser percebidos sinais de ferimentos nos corpos dos autores da denúncia. A porta-voz da RNDDH, Marie Yolande Gilles, condenou "os atos de agressão cometidos por soldados da Minustah, alguns dos quais foram já acusados de violação dos direitos de haitianos em várias cidades do país" em declaração ao site Haiti Press Network. A força multinacional da ONU afirmou que usará todos os meios de imprensa a seu alcance "para esclarecer os fatos o mais rapidamente possível" e lembrou sua política de "tolerância zero" diante de atos de má conduta de seu contingente. Esta denúncia se soma a outra apresentada em setembro contra cinco marinheiros pertencentes ao contingente uruguaio da Minustah. Segundo a acusação, o grupo teria estuprado uma jovem, que reivindica US$ 5 milhões de indenização. Os supostos abusos, investigados pelas autoridades uruguaias, teriam acontecido no fim de julho em Port Salut, no sul do Haiti. Um vídeo gravado com um telefone celular que mostraria o crime foi publicado na internet. A RNDDH afirmou em um relatório divulgado em setembro, por conta da denúncia, que desde sua chegada ao Haiti em 2004, vários agentes da Minustah estiveram envolvidos "em casos de estupro, roubo, assassinato e detenções ilegais e arbitrárias" e citou uma dezena deles, inclusive o nome de 111 agentes pertencentes ao contingente de Sri Lanka envolvidos em 2007 em um caso de abuso e exploração sexual de menores.
nossa que feio asssinar uma pessoa pobre inocente so porque épobre e não tem comida para comer não precisa matar roubar etc
ResponderExcluiros supostos abusos invstigado no haiti está confirmado que houve assasinato
ResponderExcluirQuero expressar minha total admiração pelas matérias, principalmente no que diz respeito a política, com históricos completos, esclarecedores e envolventes. Realmente vocês são o melhores da internet. Meus parabéns. Elizabeth Sabóia da Silva
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