O custo benefício de um vereador em Itabuna pode ser calculado levando em conta algumas variáveis, como a presença nas sessões ordinárias e ex
traordinárias, às quais devem oficialmente comparecer. Porém, a conta fica mais complicada ao analisar que o mesmo não vale para outros eventos da Casa ou até para o expediente no gabinete. Não há uma jornada de trabalho determinada. Visto que a maioria das cidades a revisar o número de vereadores é do interior do País, a gente escolheu aleatoriamente dois municípios desta parte do Brasil para um levantamento do impacto econômico da adoção da medida: Itabuna e Vitória da Conquista. Os locais escolhidos possuem porte médio e estão num dos estados com maior adesão à proposta, a Bahia. Para ilustrar o cenário de custo-benefício, são comparados o valor dos salários dos vereadores, a quantidade de horas trabalhadas pelos mesmos em 2011, de acordo com levantamento publicado pela ONG contra a corrupção Transparência Municipal, baseado em dados do Poder Legislativo, e a frequência das sessões ordinárias. ITABUNA - Em Itabuna, cidade baiana de cerca de 240 mil habitantes, a Câmara Municipal vai passar de 13 para 21 vereadores em 2013, número permitidos por lei. O município realiza apenas três sessões ordinárias por semana e os dados da Transparência mostram que os vereadores da cidade trabalharam, em média, apenas 8 horas mensais em 2011. Uma quantidade muito inferior a uma semana da jornada de um indivíduo registrado no regime de 8 horas diárias da CLT, ou 160 horas por mês. Na cidade, cada vereador recebe 6.743,73 reais por mês (com direito a benefícios) e tem garantido, em média, 8 assessores de gabinete com salário médio de 1.284,13 reais mensais cada, além de um assessor legislativo por 2.046,64 reais por mês. E mais 8 mil reais como verba de gabinete. Logo, o custo mensal por vereador é de 27.063,41 reais. Em uma comparação simples, considerando o salário de 2011 dos vereadores da cidade e as horas trabalhadas por mês em 2011, eles recebem o equivalente a 281,91 reais por hora. A hora de um empregado com o salário mínimo de 545,00 reais custa 3,4 reais, em uma jornada seis vezes mais longa. VITÓRIA DA CONQUISTA - Em Vitória da Conquista, cidade de cerca de 310 mil habitantes, a Câmara passará de 17 para o máximo de 21 vereadores a partir de 2013. Com um orçamento de 6 milhões de reais para 2011, o órgão paga 8.849,00 reais (sem benefícios) aos seus vereadores. A média mensal de horas trabalhadas foi de 48 em 2011, pelo valor de 737,41 reais, para apenas duas sessões ordinárias semanais. Cada gabinete tem uma verba de 7 mil reais, logo, o aumento das vagas representaria 95.094 reais extras por mês aos cofres públicos. Ainda existe um projeto para a construção de um quarto andar na Câmara, no qual ficariam os gabinetes novos. Porém, sem estimativas de gastos. NÚMEROS MAIS IMPRESSIONANTES EM ITABUNA – Para o funcionamento da Câmara Municipal de Itabuna, com três seções semanais e consequentemente 12 seções mensais, ou 240 horas por ano, os custos ao final de doze meses são, no mínimo, 7.800.000,00 reais. Estes números significam valores exorbitante de 600 mil reais anuais por cada vereador e 50 mil reais por seção. Talvez a maioria do povo itabunense esteja favorável aos custos aqui expostos e a qualidade dos nossos parlamentares municipais. Eu não!
traordinárias, às quais devem oficialmente comparecer. Porém, a conta fica mais complicada ao analisar que o mesmo não vale para outros eventos da Casa ou até para o expediente no gabinete. Não há uma jornada de trabalho determinada. Visto que a maioria das cidades a revisar o número de vereadores é do interior do País, a gente escolheu aleatoriamente dois municípios desta parte do Brasil para um levantamento do impacto econômico da adoção da medida: Itabuna e Vitória da Conquista. Os locais escolhidos possuem porte médio e estão num dos estados com maior adesão à proposta, a Bahia. Para ilustrar o cenário de custo-benefício, são comparados o valor dos salários dos vereadores, a quantidade de horas trabalhadas pelos mesmos em 2011, de acordo com levantamento publicado pela ONG contra a corrupção Transparência Municipal, baseado em dados do Poder Legislativo, e a frequência das sessões ordinárias. ITABUNA - Em Itabuna, cidade baiana de cerca de 240 mil habitantes, a Câmara Municipal vai passar de 13 para 21 vereadores em 2013, número permitidos por lei. O município realiza apenas três sessões ordinárias por semana e os dados da Transparência mostram que os vereadores da cidade trabalharam, em média, apenas 8 horas mensais em 2011. Uma quantidade muito inferior a uma semana da jornada de um indivíduo registrado no regime de 8 horas diárias da CLT, ou 160 horas por mês. Na cidade, cada vereador recebe 6.743,73 reais por mês (com direito a benefícios) e tem garantido, em média, 8 assessores de gabinete com salário médio de 1.284,13 reais mensais cada, além de um assessor legislativo por 2.046,64 reais por mês. E mais 8 mil reais como verba de gabinete. Logo, o custo mensal por vereador é de 27.063,41 reais. Em uma comparação simples, considerando o salário de 2011 dos vereadores da cidade e as horas trabalhadas por mês em 2011, eles recebem o equivalente a 281,91 reais por hora. A hora de um empregado com o salário mínimo de 545,00 reais custa 3,4 reais, em uma jornada seis vezes mais longa. VITÓRIA DA CONQUISTA - Em Vitória da Conquista, cidade de cerca de 310 mil habitantes, a Câmara passará de 17 para o máximo de 21 vereadores a partir de 2013. Com um orçamento de 6 milhões de reais para 2011, o órgão paga 8.849,00 reais (sem benefícios) aos seus vereadores. A média mensal de horas trabalhadas foi de 48 em 2011, pelo valor de 737,41 reais, para apenas duas sessões ordinárias semanais. Cada gabinete tem uma verba de 7 mil reais, logo, o aumento das vagas representaria 95.094 reais extras por mês aos cofres públicos. Ainda existe um projeto para a construção de um quarto andar na Câmara, no qual ficariam os gabinetes novos. Porém, sem estimativas de gastos. NÚMEROS MAIS IMPRESSIONANTES EM ITABUNA – Para o funcionamento da Câmara Municipal de Itabuna, com três seções semanais e consequentemente 12 seções mensais, ou 240 horas por ano, os custos ao final de doze meses são, no mínimo, 7.800.000,00 reais. Estes números significam valores exorbitante de 600 mil reais anuais por cada vereador e 50 mil reais por seção. Talvez a maioria do povo itabunense esteja favorável aos custos aqui expostos e a qualidade dos nossos parlamentares municipais. Eu não!
nenhum custo pois primeiro ele tem q melhorar a cidade
ResponderExcluirdepnde
ResponderExcluirRealmente os custo com um vereador na cidade ITABUNA são elevados e não muito diferente da realidade do Brasil. O fato é que ninguém pretende fazer nada para mudar esta realidade, nem mesmo so que almejam uma vaga no legislativo, pois seria o mesmo que "cortar na propria carne" e logo todos alegariam que: "a Lei NÃO PODERÁ RETROAGIR, EXCETO PARA BENEFICIAR O REÚ" e só valeria para a gestão futura...
ResponderExcluirPara nós eleitores: benefício nenhum, custo: milhões contabilizados e os famosos recursos não contabilizados!!!
ResponderExcluirCaro Cabral,
ResponderExcluir– [ISSO JÁ É FORMAÇÃO DE QUADRILHA]
Além do custo para sociedade, a qualidade dos vereadores é algo que assusta, às vezes até ofende o modelo republica, não precisamos de tantos. Vejamos o caso de Itabuna.
Durante todo o ano de 2011, não houve sequer um projeto ou serviço que tenha trazido efetivo avanço ou benefício para a sociedade (APONTE UM?). APENAS TRANSTORNOS – Ao final do ano poderíamos até mudar o dicionário, pois, É COMO SE “VEREADOR” FOSSE SINÔNIMO DE “CORRUPTO”, DE “LADRÃO”, MESMO QUE A MINORIA NÃO SEJA.
O Legislador de Itabuna deveria estar preocupado com o bem estar da sociedade, não com o APARELHAMENTO DO MANDATO PARA FAVORECER O SEU PATRIMÔNIO PESSOAL.
OUTRA COISA - Não vejo a necessidade de uma nova SEDE para a câmara, ao contrário, precisamos de mais espaços DO BEM, ESCOLAS, POSTOS DE SAÚDE, CRECHES PARA NOSSAS CRIANÇAS, ABRIGOS PÚBLICOS. Os vereadores, pela função social que prestam, podem se reunir em qualquer lugar, e há na cidade muitos espaços que com pequenas e modestas reformas podem servir muito bem, embora acredite que devam ficar onde estão, pois podemos fazer novos espaços de cultura para nossa população, isso é melhor do que sede nova para câmara, NA VERDADE O QUE OS VERADORES QUEREM E TEREM O QUE SUPERFATURAR DURANTE AS OBRAS, depois “não é o hábito que faz o monge”.
Por mim, pegava duas selas conjugadas lá no presídio da cidade, colocava uma mesa com cadeiras, essa seria a melhor sede, funcional, perto da parte do povo que mais se assemelham, próximo da cidade e, lá já respirariam o ar da marginalidade. Bem essa e a minha opinião. – COLOQUE EM VOLATAÇÃO NO SEU SITE PARA VER COMO OS ELEITORES REAGEM.
Uma sugestão, para você Val, reflita melhor se há realmente necessidade de uma nova sede “casa” para o legislativo de Itabuna.
- Se isso é justo para com a população?
- Se é realmente importante que o atual imóvel ocupado seja cedido, ele não é público também?
- Como colocado antes, será que a sociedade não precisa realmente de outras coisas?
- Será que a empreitada de uma nova sede não seria apenas por vaidade dos doutos vereadores ou para terem o que superfaturar durante a obra? É lícito autorizar essa gestão a construir qualquer coisa? Isso não seria um cheque em branco para a corrupção?
- Será que as pessoas, das mais esclarecidas as mais humildes, estão se importando que a câmara tenha ou não nova sede? E por fim,
- Para ser um bom legislador não é necessário dispor de instalações novas, quando a sociedade tem outras prioridades.
Repense seu discurso, quero votar em você e vejo que perderá voto fazendo esse discurso de defesa da nova sede ou casa como queira chamar, (POIS EU CHAMO DE AUTORIZAÇÃO PARA ROUBO POR SUPERFATURAMENTO).
Obrigado
"A incompetência, o descaso e a falta de coordenação dos
ResponderExcluirmembros do Legislativo, do Judiciário e do Executivo estão
contribuindo para a crescente violência no País."