Ao lado do coelhinho da Páscoa, o Papai Noel é um dos personagens que marcam a infância de cada um, sempre ligado ao Natal e aos presentes. Mas existe uma hora certa para contar aos pequenos que ele vive apenas na nossa imaginação? Para a psicóloga Julia Valio não existe hora nem idade para contar a verdade para a criança. “É mais adequado esperar o filho perguntar se ele existe mesmo. Vai de cada pai contar ou não, mas acredito que o ideal é que a criança descubra por si mesma. Seja flagrando alguém colocando a roupa de Papai Noel ou percebendo que ele é parecido com o pai ou com algum parente", diz. A ilusão, segundo ela, não costuma ir muito longe. “Normalmente lá pelos sete ou oito anos a criança descobre, sempre chega alguém e fala”, explica. A recepcionista Alessandra Linhares é mãe da Beatriz, de três anos e oito meses. Este é primeiro Natal em que a filha pergunta e conversa sobre o Papai Noel. “Eu incentivo, acho legal acreditar. Não sei se os psicólogos recomendam que fique alimentando isso, mas quero que ela viva essa magia do Natal”. De acordo com a psicóloga, Alessandra não precisa se preocupar. “A infância é a idade para viver as fantasias, pois ao longo da vida a criança vai descobrir que o dia a dia é difícil”. Mãe de Everton de cinco anos e Emily de sete, a auxiliar de limpeza Renata Cristina de Oliveira Santos conta que as crianças estão na expectativa pela chegada do Papai Noel. “Sempre que o Everton vê um homem barbudo na rua ele fala pra mim 'olha Papai Noel, mamãe!' Nesses dias um Papai Noel foi na vila distribuir balas e a Emily ficou toda feliz. Eu incentivo porque isso deixa as crianças entusiasmadas com o Natal”. Alessandra já preparou um esquema para entregar o presente de Beatriz. “Vou levar o presente na casa de um conhecido que vai se fantasiar de Papai Noel e entregar pra ela no dia do Natal”, conta. Quem é pai de criança pequena não precisa se preocupar se o filho fizer essa descoberta muito cedo, pois ela não costuma deixar traumas. “O que acontece é da criança perder o encanto, ilusão dessa coisa da infância, do Bom Velhinho. É o momento em que se quebra um pouco a magia do Natal”, explica a psicóloga. As informações são do G1.
Se os pais não querem que seus filhos não tenham fantasias é um direito deles, porém a criança vai crescer uma pessoa amarga e sem lembranças de como era divertido ser criança.
ResponderExcluirAs minhas melhores lembranças são quando eu era criança e acreditava nessas coisas.
Acho que tudo aquilo que excita a imaginação da criança é válido,essa lenda existe desde os mais remotos tempos, porque não continuar a brincadeira!?
ResponderExcluirSei não,mas pela minha opinião é bom a gente falar que aquela pessoa ñ é papai noel,que papai noel é outra pessoa...
ResponderExcluirNada de jogar suas próprias frustrações, desilusões e amarguras na vida de uma criança que deve ser poupada e protegida. É muito saudável não interferir no mundinho dos pequenos, a fantasia faz parte desta fase tão bonita e é uma questão de sensibilidade dos adultos respeitar isso. As crianças vêem o mundo de outra forma, sempre acreditam num melhor colorido, na magia...afinal, são elas que reformaram este planeta e tudo há de nascer do belo, do amor, do mágico! Ou preservamos isso, ou seja, ou preservamos as crianças como crianças ou...que mundo teremos!?!
ResponderExcluirNão sou psicólogo, mas mesmo assim não concordaria com algum que tentasse desfazer sonhos infantis.
ResponderExcluirCreio que o único momento em que somos autênticos é esse e as fantasias fazem parte do ser humano, mais ainda de crianças. Pessoas que tentam mascarar isso, não estão ajudando essa fase da criança, muito ao contrário, estão demonstrando sua frustração e negando o direito dela.
Mesmo adultos, continuamos sonhando com um Brasil melhor, mesmo assistindo a toda essa roubalheira. Bem mais feliz quem sonha com o Papai Noel e Coelhinho da Páscoa.