Apesar de não ser surpresa, a estagnação do BIP brasileiro no penúltimo trimestre de 2011 fornece elementos importantes em confirmação à
s características positivas da economia nacional em relação à conjuntura mundial. Zero % de crescimento no terceiro trimestre é um típico caso de oportunidade para análises aparentemente antagônicas como a do copo pela metade que é visto por uns como “meio cheio” e por outros como “meio vazio”. Zero é bom ou é ruim, afinal? Considerando-se os efeitos das medidas adotadas (no semestre passado) pelo governo federal no sentido de frear a inflação travando o consumo, somado às inevitáveis repercussões da crise internacional que (ainda) abala a Europa, não sofrer uma redução no Produto Interno Bruto no momento seguinte a esses impactos, não há como não festejar o zero. Pode-se lamentar o zero em função das evidentes necessidades do País seguir crescendo, até pela complicada questão social. A tese do “zero negativo” pode, portanto, ter certo sentido; mas, convenhamos, não há como não ser entendida como uma fundamentação parcial e derrotista. Sobre esse cenário desabaram duas pancadas: as medidas governamentais contra a inflação e os efeitos da grande crise europeia. Antes da divulgação dos resultados muitos economistas arriscavam a evidência da apuração de valores negativos para o crescimento do País. As previsões do resultado negativo tinham sua lógica e, por si, não poderiam ser entendidas como análises contaminadas pelo partidarismo, nem pelo velho estigma do “quanto pior melhor”. As dificuldades eram claras e inquestionáveis.
s características positivas da economia nacional em relação à conjuntura mundial. Zero % de crescimento no terceiro trimestre é um típico caso de oportunidade para análises aparentemente antagônicas como a do copo pela metade que é visto por uns como “meio cheio” e por outros como “meio vazio”. Zero é bom ou é ruim, afinal? Considerando-se os efeitos das medidas adotadas (no semestre passado) pelo governo federal no sentido de frear a inflação travando o consumo, somado às inevitáveis repercussões da crise internacional que (ainda) abala a Europa, não sofrer uma redução no Produto Interno Bruto no momento seguinte a esses impactos, não há como não festejar o zero. Pode-se lamentar o zero em função das evidentes necessidades do País seguir crescendo, até pela complicada questão social. A tese do “zero negativo” pode, portanto, ter certo sentido; mas, convenhamos, não há como não ser entendida como uma fundamentação parcial e derrotista. Sobre esse cenário desabaram duas pancadas: as medidas governamentais contra a inflação e os efeitos da grande crise europeia. Antes da divulgação dos resultados muitos economistas arriscavam a evidência da apuração de valores negativos para o crescimento do País. As previsões do resultado negativo tinham sua lógica e, por si, não poderiam ser entendidas como análises contaminadas pelo partidarismo, nem pelo velho estigma do “quanto pior melhor”. As dificuldades eram claras e inquestionáveis.
- Porque o congelamento de preços e salários implantado pelo plano cruzado em 1986 durou apenas alguns meses?
ResponderExcluirO plano começou a fracassar devido aos preços relativos da economia estarem desequilibrados. Por não equalizarem o valor presente dos preços, muitos produtores que corrigiam seus preços entre dia 1 a 15 dos mes, ficaram com o preço tabelado abaixo da rentabilidade desejada ou até mesmo abaixo do custo de produção o que inviabilizava a venda dos produtos para o consumo. Empresas que haviam reajustados seus preços nos dias anteriores ao plano, sairam beneficiadas.
Além disso o próprio abono concedido ao salário mínimo e ao funcionalismo público levou a um aumento do consumo o que pressionou ainda mais a demanda. Para equilibrar oferta e demanda as empresas não podiam aumentar os preços.
Outros fatores que levaram ao fracasso do plano foi a falta de medidas econômicas por parte do governo para controlar os gastos públicos. O congelamento da taxa de câmbio levou o país a perder uma parcela considerável de reservas internacionais e os juros da economia estavam negativos o que desestimulava a poupança e pressionava o consumo.
Não sei de nada de economia, porque, eu sou simplesmente
ResponderExcluirum consumidor. Sou contador, mas até hoje, só contei o que
pertence aos outros.
Quem manda votar no pt!
ResponderExcluirNunes