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13 de dezembro de 2011

ACESSIBILIDADE NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

As pessoas com deficiência estão cada vez mais independentes e tornando-se consumidores potenciais. Estão tendo uma postura mais crítica e exigindo produtos e serviços de qualidade, adequados às suas necessidades. Observamos algumas obrigações que são cumpridas pelos estabelecimentos, como atendimento prioritário e vagas de estacionamento. Mas isto ainda é muito aquém do que seria ideal, e que a vasta legislação para pessoa com deficiência determina. Um grande número de consumidores com deficiência está impedido de exercer o seu direito de escolha, como passar por uma vitrine, gostar de uma camisa e não poder provar porque o provador não tem espaço para um cadeirante, fazendo com que desista de comprar as roupas. A maioria dos empresários conhece superficialmente às leis para pessoas com deficiência e acreditam que basta colocar uma rampa como alternativa para subir uma escada, que está promovendo a acessibilidade. Desconhecem que a rampa tem que ter um grau de inclinação específico tendo por base as normas técnicas da ABNT e mesmo que o estabelecimento coloque um funcionário para ajudar o cadeirante que tiver dificuldade em subir tal rampa, não cumpre seu objetivo. A acessibilidade é justamente dar independência e dignidade às pessoas portadoras de deficiência e não torná-las dependentes do funcionário. A acessibilidade é fazer com que todos possam ir e vir com segurança e autonomia. Mas as barreiras não são apenas a falta de uma rampa ou provadores de roupas adequados. Muitas vezes a deficiência está em quem não consegue enxergar a pessoa com deficiência como um ser humano como outro qualquer e se esquece que todos podem adquirir deficiência em algum momento de nossas vidas e nem por isso deixaremos de ser consumidores. Entendemos que a maior barreira que a pessoa com deficiência encontra é a atitudinal, que está na ação de gestores públicos, empresários, fornecedores de serviços, enfim em todos os segmentos da sociedade como um todo. A sociedade é que deve se adequar à diversidade de condição física e de locomoção das pessoas e usuários de qualquer serviço. (Ângela Góes).

4 comentários:

  1. Essa questão é muito polêmica. Em minha cidade, em uma praça, foi feito rampas para os cadeirantes. Os carros estacionam em frente essas rampas, e os deficientes ficam sem transito. Para que haja acessibilidade, não adianta apenas adaptação fisica , e sim educação do nosso povo.

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  2. Até quem não é, sente o que é estar residindo numa cidade que não é adaptada para pessoas com dificuldades de locomoção e outras. Resido em Natal-RN e nunca adaptaram a cidade para pessoas nessa situação. Por isso, essa lei nunca terá tendência de sair do papel. A teoria sempre será diferente da prática.

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  3. Existe sim lei de acessibilidade e pelo menos aqui em Minas estão começando a cobrar. A minha cidade já está modificando.

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  4. Quero expressar minha total admiração pelas matérias, principalmente no que diz respeito a política, com históricos completos, esclarecedores e envolventes. Realmente vocês são o melhores da internet. Meus parabéns. Elizabeth Sabóia da Silva

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