O mundo alcançou a marca de sete bilhões de habitantes no final de outubro, informou a ONU. A notícia repercutiu em todos os continentes e 
voltou a despertar preocupação sobre o limite da capacidade do planeta. Capacidade que está diretamente relacionada à organização das cidades como as conhecemos hoje e como se desenvolverão nas próximas décadas para abrigar de forma satisfatória uma população cada vez maior. No Brasil, onde não há um programa estruturado de controle da natalidade, a falta de um plano de desenvolvimento sustentável conduziu o crescimento das cidades de forma desordenada, formando enormes favelas em áreas de morros e ou tros espaços sem valor econômico para o mercado imobiliário formal. Em Itabuna, o processo não foi diferente. Pelo contrário, o crescimento desordenado foi intensificado pela topografia da cidade, que possui diversas comunidades de periferia, cujas ocupações nunca foram efetivamente controladas e fiscalizadas pelo poder público. Diferentemente de outras cidades do Nordeste, em Itabuna algumas localidades desvalorizadas e tratadas como áreas à parte do centro foram sendo ocupados irregularmente por famílias inteiras vindas do interior e até de outros Estados com a expectativa de usufruir das melhores condições de vida oferecidas pela capital do cacau. Famílias que viam em Itabuna a oportunidade de viver próximo ao Centro e desfrutando de espaços de lazer, como as praças e serviços de saúde, que sempre notabilizaram a cidade como excelente referência. Para sobreviver e sustentar as famílias, muitos homens e mulheres, instalados em áreas precárias da cidade e sem perspectivas de oportunidades, passaram a trabalhar na atividade informal, em feiras livres e subempregos como mão de obra sem qualificação e barata, ampliando de forma quase irreversível o quadro de informalidade e de habitações precárias existente em grande parte de Itabuna. Aí está um desafio do poder público para Itabuna: urbanizar áreas de risco. É de se imaginar que não é uma tarefa fácil.
voltou a despertar preocupação sobre o limite da capacidade do planeta. Capacidade que está diretamente relacionada à organização das cidades como as conhecemos hoje e como se desenvolverão nas próximas décadas para abrigar de forma satisfatória uma população cada vez maior. No Brasil, onde não há um programa estruturado de controle da natalidade, a falta de um plano de desenvolvimento sustentável conduziu o crescimento das cidades de forma desordenada, formando enormes favelas em áreas de morros e ou tros espaços sem valor econômico para o mercado imobiliário formal. Em Itabuna, o processo não foi diferente. Pelo contrário, o crescimento desordenado foi intensificado pela topografia da cidade, que possui diversas comunidades de periferia, cujas ocupações nunca foram efetivamente controladas e fiscalizadas pelo poder público. Diferentemente de outras cidades do Nordeste, em Itabuna algumas localidades desvalorizadas e tratadas como áreas à parte do centro foram sendo ocupados irregularmente por famílias inteiras vindas do interior e até de outros Estados com a expectativa de usufruir das melhores condições de vida oferecidas pela capital do cacau. Famílias que viam em Itabuna a oportunidade de viver próximo ao Centro e desfrutando de espaços de lazer, como as praças e serviços de saúde, que sempre notabilizaram a cidade como excelente referência. Para sobreviver e sustentar as famílias, muitos homens e mulheres, instalados em áreas precárias da cidade e sem perspectivas de oportunidades, passaram a trabalhar na atividade informal, em feiras livres e subempregos como mão de obra sem qualificação e barata, ampliando de forma quase irreversível o quadro de informalidade e de habitações precárias existente em grande parte de Itabuna. Aí está um desafio do poder público para Itabuna: urbanizar áreas de risco. É de se imaginar que não é uma tarefa fácil. 
Quero expressar minha total admiração pelas matérias, principalmente no que diz respeito a política, com históricos completos, esclarecedores e envolventes. Realmente vocês são o melhores da internet. Meus parabéns. Elizabeth Sabóia da Silva
ResponderExcluir