Mesmo que, felizmente, o Brasil esteja distanciado das ondas e marolas das recentes crises econômicas globalizadas, é indispensável prestar atenção no cenário tenebroso vigente e nas soluções ousadas para velhos problemas.No atual cenário sobre os abalos nas finanças situadas na Zona do Euro, cujo epicentro encontra-se localizado na Grécia, vale a pena observar que certas leis tidas como rígidas estão a se desmanchar no ar. E sem sofrer pancadas de nenhuma revolução. Confirmando a tese do “tudo que é sólido se desmancha no ar” o historicamente implacável sistema bancário internacional, em sua versão Euro, deliberou assumir um prejuízo de, nada mais nada menos, 50% de perdas em r elaçã o aos papéis gregos. Irão pelo ralo valores nominais na ordem de US$ 140 bilhões em títulos gregos. Segundo os economistas de plantão essa medida “deverá diminuir a relação dívida/PIB da Grécia para 120% em 2020. Nas condições atuais, essa relação poderia chegar a 180%”. Um presente de grego? Para o sistema globalizado, sim. Um presente para os gregos? Sim, mas talvez ainda não seja suficiente para deter a derrocada financeira da pátria da Democracia. Em verdade, o buraco não só é mais embaixo, como é muito mais fundo que possa supor a filosofia das manchetes. Apesar do epicentro da crise localizar-se na Grécia, o Euro está sob tremores em mais países (Espanha, Portugal, Itália...) e expõe um sistema financeiro onde se pretende reger economias muito diferenciadas, em sua maioria fragilizadas, num grupo plurinacional onde um único membro (Alemanha) apresenta-se como uma economia em expansão. Resta torcer para que o presente aos gregos nã o seja um presente de grego para o resto do mundo. Daí, toda atenção ser pouca. (Reginaldo Batista de Carvalho Flho – Professor).
BASTA A CORRUPÇÃO QUE REINA EM BRASÍLIA.
ResponderExcluirEDELVAN LEITE