Uma semana depois da polêmica criada com as declarações da ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de Justiça, contrárias à
restrição de dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça da Bahia aprovou, por uma unanimidade, uma moção de apoio à magistrada que se tornou, principalmente nas redes sociais, sinônimo de coragem e enfrentamento ao corporativismo do Judiciário. A moção foi proposta pelo desembargador Pessoa Cardoso e aprovada em meio a calorosos discursos de apoio a Eliana, que, além de tecer críticas à tentativa de enfraquecimento do CNJ, afirmou que existiam “bandidos de toga”, numa referência aos magistrados corruptos, o que abriu uma crise no Supremo Tribunal Federal (STF), que se prepara para julgar uma ação da Associação Brasileira de Magistrados limitando a ação do Conselho. O manifesto do TJ em favor da ministra, que é baiana, ocorre depois que, na semana passada, ela foi alvo também de uma homenagem de magistrados, durante a solenidade de posse da amiga Mônica Aguiar na vaga de juíza federal do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Eliana compareceu despretensiosamente à solenidade, mas, ao ter seu nome citado, recebeu aplausos calorosos da plateia, formada basicamente por juízes e advogados. Na semana passada, no auge da crise aberta com a publicação de suas críticas ao comportamento corporativo de membros da magistratura, a ministra havia declinado de um convite feito pela Prefeitura de Salvador para receber a Medalha 2 de Julho numa solenidade em que outras 40 personalidades baianas foram agraciadas. Cópia da moção será dirigida a Eliana ainda hoje.
restrição de dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Tribunal de Justiça da Bahia aprovou, por uma unanimidade, uma moção de apoio à magistrada que se tornou, principalmente nas redes sociais, sinônimo de coragem e enfrentamento ao corporativismo do Judiciário. A moção foi proposta pelo desembargador Pessoa Cardoso e aprovada em meio a calorosos discursos de apoio a Eliana, que, além de tecer críticas à tentativa de enfraquecimento do CNJ, afirmou que existiam “bandidos de toga”, numa referência aos magistrados corruptos, o que abriu uma crise no Supremo Tribunal Federal (STF), que se prepara para julgar uma ação da Associação Brasileira de Magistrados limitando a ação do Conselho. O manifesto do TJ em favor da ministra, que é baiana, ocorre depois que, na semana passada, ela foi alvo também de uma homenagem de magistrados, durante a solenidade de posse da amiga Mônica Aguiar na vaga de juíza federal do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Eliana compareceu despretensiosamente à solenidade, mas, ao ter seu nome citado, recebeu aplausos calorosos da plateia, formada basicamente por juízes e advogados. Na semana passada, no auge da crise aberta com a publicação de suas críticas ao comportamento corporativo de membros da magistratura, a ministra havia declinado de um convite feito pela Prefeitura de Salvador para receber a Medalha 2 de Julho numa solenidade em que outras 40 personalidades baianas foram agraciadas. Cópia da moção será dirigida a Eliana ainda hoje.
Lamento que não existe mais mulheres firmes como essa cidadã.
ResponderExcluirSe houvesse o Brasil seria melhor e mais desenvolvido.
Bruno Taveres
Essa Ministra me faz ter orgulho de ser baiano.
ResponderExcluirBebeto
Val Cabral
ResponderExcluirEnquanto existir juizes e desembargadores corruptos, a Justiça estará sempre comprometida com a bandidagem. Isso tem que acabar no Brasil.
Essa sim é uma mulher que dignifica as mulheres baianas.
ResponderExcluirNão dar mais para só termos mulheres dançando com vacas e cantando como mudas na Bahia.
Maria C. Cruz da Silva