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29 de outubro de 2011

É HORA DE ORIENTAR NOSSOS JOVENS SOBRE GRAVIDEZ INDESEJADA!

O tema ainda é um complexo emaranhado de tabus que não é facilmente digerido pelas famílias de todas as classes das sociedades chamadas de civilizadas, principalmente para os latinos cristãos. A moça quando nasce preferencialmente é submetida a uma vida casta e seus pais preferem que ela fique assim até a data de seu casamento; na verdade, muitos pais nutrem mesmo o forte desejo de que suas filhas jamais conheçam o sexo, por mais que ninguém admita é este o pensamento que paira nas cabeças dos homens mais retrógrados. Mas chega o dia em que elas menstruam e desta forma, querendo ou não, salvo por alguma anomalia motora ou cultura química, elas já podem engravid ar; podem dar continuidade de suas árvores genéticas. O problema está na idade em que elas engravidam; em muitas tribos e culturas diferentes da nossa a mulher pode engravidar logo após a primeira menstruação, como forma de perpetuar logo cedo a história e os costumes de seu povo, mas em países como o Brasil, onde a mulher depende basicamente do apoio familiar até perto da idade adulta, engravidar antes dos 15 anos ainda é visto como um fenômeno estranho, curioso e preocupante! A Organização Mundial de Saúde - OMS, órgão ligado a ONU, afirma que adolescência é um período compreendido entre os 10 e os 20 anos na vida de todo indivíduo; são os países quem determinam a idade adulta de cada pessoa e muitas vezes as questões culturais são os fatores preponderantes para sabermos se a pessoa é uma criança ou um adulto. Uma gravidez numa idade abaixo de 18 anos não só envolvem os problemas físicos, mas também há de se pensar nas questões econômicas , emocionais, sociais, dentre tantas barreiras que surgem na vida desta pessoa. Quando comprovado a gravidez, seja numa mulher adulta ou numa adolescente, o melhor mesmo é iniciar o pré-natal e que a família proceda com o máximo de zelo, cuidado e apoio irrestrito a grávida. Nos casos de gravidez na adolescência o acompanhamento psicológico e obstetra, é fundamental para um desfecho saudável e feliz de todo o processo. Quando a sociedade de forma generalizada adota um padrão educacional levando para a escola aulas de educação sexual, não só diminuem as taxas de gravidez precoce, como também se diminui os índices de doenças sexualmente transmissíveis. Dados brasileiros dão notícia de mais de 30 mil adolescentes grávidas por ano, a grande maioria são moças pobres e com pouco ou nenhuma instrução. Mas o problema não é genuinamente brasileiro; Estados Unidos e França travam uma verdadeira batalha a fim de diminuir as estatísticas cada vez mais cres centes. O Estado assume boa parte deste ônus, primeiro por não dotar o sistema educacional de uma matéria específica, depois porque tem que a conta do hospital raramente é cobrada dos pais; e por último, porque muitas destas crianças são abandonadas e geram uma trabalheira insustentável para outros setores da administração pública. Se os pais ou parentes, obviamente os que possuem maior grau de discernimento lógico, advertir todos os jovens (homens e mulheres), para as conseqüências de uma gravidez na adolescência estas pessoas poderão pensar melhor antes de executarem o coito entre eles; ou ainda fazendo utilização de preservativos ou anticoncepcionais sob orientação de um médico. É hora de se cuidar meninas! É hora de orientar, senhores pais!

24 comentários:

  1. Elas dsobedecem suas mães, engravidam e depois deixam seus bebes com a vó e saem para terem outas gravidez.
    Acredito que campanhas do governo podem contribuir bastante, para se diminuir com este ciclo perigosíssimo, pois a maoria destas mães adolescentes acabam gerando os futuros bandidos deste país. Bruno Cordeiro de Souza

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  2. Primeiro, é preciso conscientizar os pais de que esse assunto deve ser discutido na sala, sem constranger as crianças. O educador deve ter domínio do assunto e sempre falar sem precisar de rodeios, é bom que as crianças cresçam, sabendo o nome real de suas partes genitais, falar de sexo já não deveria mais causar tanto pudor na sociedade.
    Maria Lucilene de Souza

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  3. Mesmo na União Européia, há pessoas passando fome. O excesso de população evita que os alimentos cheguem à boca das pessoas. Não adianta vir para o Brasil porque aqui também entra gente continuamente sem preocupar-se com a fome provocada pelo excesso de população. Nossos índios eram auto-limitantes e tinham uma vida amena. Talvez eles tivessem a resposta para os problemas de superpopulação da Europa. Resolvido esse problema, os jovens viveriam mais felizes e por um tempo muito mais longo.
    Agenor

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  4. A meu ver o tema deve ser abordado com clareza levando em consideração o grau de compreensão e maturidade do grupo trabalhado. (Bete)

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  5. Este é um assunto muito complexo e discutido amplamente em várias instâncias. Sabemos de sua importância,mas de forma alguma deve ser implementado no currículo escolar sem a participação efetiva dos pais, pois na sexualidade estão implícitas as quetões culturais, sociais e religiosas. Sabe-se que o leque de funções da escola cada vez aumenta mais. Será que estaremos preparados para assumirmos a "educação sexual" dos nossos alunos? Acredito que nossos alunos não precisam só de informação, mas de formação. Formar cidadãos com identidade, autonomia e leitura crítica do mundo deve ser alvo de todos os envolvidos no contexto escolar sem perder o sonho de buscar parceria com a família.
    Eunice Faria

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  6. O QUE FALTA É PALMADAS NA BUNDA DESSAS BURRAS. DANIELA DUARTE

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  7. É um tema cheio de tabus mas precisa ser abordado na escola, pois é parte da vida do aluno. É importante o debate com a família para estruturar esta orientaçcão de forma realmente significativa.
    Amanda Peixoto

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  8. Quando uma criança entra na Escola pela primera vez para iniciar-se nas artes das letras, sabemos como fazer para que dentro de algum tempo ela já saiba ler e escrever, então sabemos como educar. Devemos nos preparar e partir para a batalha, tal qual nós partimos para a alfabetização, com métodos, diretrizes e principalmente vontade de acertar. - Ricardo Ronaldo

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  9. Quando uma criança entra na Escola pela primera vez para iniciar-se nas artes das letras, sabemos como fazer para que dentro de algum tempo ela já saiba ler e escrever, então sabemos como educar. Devemos nos preparar e partir para a batalha, tal qual nós partimos para a alfabetização, com métodos, diretrizes e principalmente vontade de acertar. - Ricardo Ronaldo

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  10. Na minha opinião, a questão do tema transversal, sobre educação sexual, passa pela educação para o pensar, com temas mais profundos, quem sou eu? quem pode em meu corpo tocar? porque penso assim? o que é adolescência? onde pretendo chegar? quais as minhas expectativas em relação ao hoje e o amanhã? Acho que educar para criar, buscar resgatar novos valores, de respeito a vida,ao mundo,ao outro e principalmente ao nosso corpo. Esses temas são mais abrangentes ,pois falam da ética, do exercício continuo da cidadania e prncipalmente da Filosofia, muito esquecida nos dias de hoje. Vejo como suporte básico ao professor, e a toda equipe da escola, um espaço reservado para reflexão, onde essas questões devem ser discutidas, refletidas, sem tabus.
    Adriana de Campos Gomes

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  11. Creio que a escola não deve tratar a educação sexual como um tabu. Sistematizar as ações nesse sentido, é urgente,tendo para isso que viabilizar a criação de Projetos de Trabalho que interdisciplinarmente possam tratar desse tema.
    Laura Victor

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  12. Do meu ponto de vista a melhor coisa para o ensino melhorar é exatamente a escola fazer parceria com os pais (responsáveis), para saberem a convivência que cada aluno tem no seu cotidiano.

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  13. Infelizmente em nosso querido Brasil, ainda temos muitos preconceitos e paradigmas a serem quebrados. A orientação sexual, não só nas escolas mas também em casa, deve ser tratada como conversa normal, sem restrições e não como um mito, onde os pais falam com os filho(as), mostram o que de errado já presenciaram e o que de certo deve ser feito. No meu modo de ver Orientação Sexual, não deve se transformar em discipina, pois se tornaria uma obrigação e assim deixaria de ter espontaneidade. Nós professores, devemos estudar muito sobre o assunto, pois não é facil falar a respeito com adolescentes, que se acham cheios de razão. Acredito que com um trabalho mútuo, escola, pais e grupo de jovens podemos a longo prazo concientizar mais e mais pessoas. - Joubert Carvalho

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  14. É um assunto deveras polêmico. As pessoas pensam só na liberdade (direito) para fazerem o que quiserem, mas não se lembram da responsabilidade (dever) gerada pelos seus atos. Não é só as meninas que engravidam cedo, os meninos também, só que a sociedade continua discriminatória e irresponsável. As meninas acabam pagando o pato e os meninos se safam. As tolinhas, na maioria sem pais que as orientem, perdem sua inocência e juventude arcando com um problema (filho) sozinhas e os meninos vão procurar a próxima encubadeira para seus gametas que os hormônios estão gritando por expelir. Enquanto isso as novelas e malhações seguem detonando com a cultura de temperança e responsabilidade, impondo o padrão "vamos tranzar", o prazer é que importa... e os adolescentes vão sendo (des)informados e escolados para "enfrentar" os pais e educadores. Mas ainda existem pessoas com princípios. E não são minoria. Existem pais que conseguem manter diálogo com os filhos e mostrar-lhes que, embora um pouco mais "quadrados", a educação com respeito e responsabilidade é que vai lhes garantir uma situação mais confortável num futuro MUITO próximo, pena que bastante sobrecarregado pela quantidade de párias que os iresponsáveis, inconseqüêntes continuarão gerando. Desculpem-me o texto tão longo.
    Aquiles Silveira

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  15. Minha vó sempre diz que educação vem do berço. Hoje em dia com os pais cada vez mais longe de casa e automaticamente dos filhos, a escola, além de segunda casa, tornou-se também mãe, pai, médica...E por isso é um assunto que não se pode deixar de lado, a falta de diálogo que um aluno tem em casa com os pais deve ser suprido na escola. A orientação sexual é um assunto que não deve ser deixado de lado, é muito importante e deve ser tratado com certo cuidado, pois pode trazer para os jovens (pré-adolescentes , adolescentes) uma grande curiosidade e até fazê-los iniciar uma atividade sexual precoce.
    Lívia Inácio

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  16. Acho que a gravidez precoce acontece por falta de organização familiar. A família ainda deixa a desejar quanto ao seu papel de orientador, de comando dos filhos, o pai tem que ser autoridade em seu lar. Ser autoridade em casa não quer dizer ser autoritário,mas ter as rédeas em seu poder. A psicologia moderna condena certas atitudes de pais e educadores, mas ela também não conseguiu definir os caminhos que devemos ter para termos sucesso na educação dos jovens. Enquanto isso cada vez mais aumenta o número de adolescentes ficando grávidas ou ,no caso dos meninos sendo pai muito cedo.
    Claudia

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  17. Elaine Marques Cardoso30 outubro, 2011

    Acho que a "superpopulação" atual em que vive o nosso país e outros deve-se à "falta de instrução" do nosso povo. O fato de muitas meninas não estarem na escola e mesmo a falta de perspectiva de uma vida melhor contribuem para esse aumento. Falando em alunos, falar de orientação sexual nas escolas hoje, é seriamente importante, pois a classe mais baixa não tem acesso a esse tipo de informação, e as classes média e alta têm descaso, quanto às doenças sexualmente transmissíveis e gravidez indesejada. Diante desses fatos, é difícil apontar os "culpados", pois os indicadores são vários. O que se pode fazer no momento é previnir a população instruindo-a.

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  18. Orientação, a palavra bem diz. Deveria ser dada em primeiro plano pela Família. Instituição que aos poucos vai se deteriorando ou ficando mais preguiçosa e jogando suas responsabilidades para a Escola. Hoje a escola perdeu sua identidade. Somos mais pais, mães, psicólogos, e muitas outras coisas. A escola está jogando uma responsabilidade que é da família. Para a escola os cuidados básicos do prevenir já são de bom tamanho. A orientação ficaria à cargo da família. Sou totalmente contra que seja dentro das escolas. A prevenção sim.
    Marcelo Mello

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  19. Na minha opinião, a educação sexual deve ser tratada nas escolas sim, pois muitas meninas ou meninos não têm muito diálogo em casa, e quando vem alguém comentar sobre esse assunto, ajuda bastante a pessoa a pensar no que deve ser feito ou se ela esta fazendo realmente tudo certo. A escola tem um papel fundamental para ajudar na conscientização em adolescentes sobre sexualidade.
    Caroline Veríssimo

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  20. Penso ser imprescindível uma orientação sexual na escola, de forma sistemática, com profissionais e funcionários preparados para lidarem com o assuno, principalmente o professor, pois, muitas vezes, é com ele que os alunos se sentem à vontade e confiantes para tratarem de tal assunto. Uma grande maioria de crianças e adolescentes não têm essa liberdade em casa, não existe diálogo entre pais e filhos, principalmente em famílias das classes menos favorecidas e precisam se orientarem de alguma maneira. A escola é o espaço ideal. Mirella Machado Ribas Mendes

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  21. Considero de extrema importância que a escola também trate do tema em questão, pois os organismos a freqüentam desde de pequenos e sempre manifestam sua sexualidade e curiosidades. Então, por que não auxiliar nesse sentido? Claro que o ideal seria que a família tivesse conhecimento o bastante para orientar de maneira significativa, o que ajudaria muito no trabalho da escola. Mas como uma das maiores educadoras atualmente se chama televisão é extremamente importante que a escola acompanhe as mudanças e passe a encarar esse tema como um desafio. Que supere todo padrão que impeça que a educação exerça seu papel e trate o problema com seriedade, pois somente assim conseguiremos diminuir o índice de gravidez indesejada, de abortos e o das doenças sexualmente transmissíves.
    LEANDRO DA SILVA

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  22. Os educadores deveriam incluir em suas disciplinas orientações sexuais para seus alunos, algo que, infelizmente, na prática não vem acontecendo...

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  23. A adolescência é uma etapa da vida em que acontecem muitas transformações, os jovens querem estar atualizados e dentro da moda, o sexo está sempre presente na vida deles. Sem medir conseqüências, garotos e garotas perdem a virgindade precocemente, muitas vezes acarretando uma gravidez indesejada que tem como resultado uma jovem imatura com um bebê nos braços, abandonando assim os estudos e destruindo seus sonhos. Isso quando não provoca um aborto. Pesquisa do Ministério da Saúde revela que entre 100 mulheres grávidas, 20 são adolescentes. O Ministério da Educação deveria incluir no currículo escolar a educação sexual de uma maneira mais ampla. Poderia aderir aos métodos da Cidade de Nova York, onde as escolas dão orientação verbal, e distribuem preservativos e vários métodos anticoncepcionais, tendo assim um número baixíssimo de adolescentes grávidas. - Mirian Capra

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  24. Na minha opinião a sexualidade tem que ser não só discultida na escola mas, também, com os pais, em casa. E, acima de tudo, através de um bom diálogo e em um jogo aberto.
    Ana Caroline

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