Os noticiários mostram as barbaridades do nosso trânsito louco. Pessoas emocionalmente frágeis não mais assistem os noticiários da noite para evitar insônia e pesadelos. Os empréstimos consignados destinados a fundos perdidos (carros, eletrodomésticos, turismo, etc.), que visam manter a nossa economia aquecida, apesar dos juros e dos tributos massacrantes, estão transformando o trânsito brasileiro (rodoviário e urbano) num caos crescente e incontrolável. Ao montar o programa dos financiamentos dos carros, nenhuma autoridade se preocupou (ou percebeu) com as nefastas consequências da falta de espaços para estacionar, dos engarrafamentos, dos acidentes e da poluição. Nenhuma cidade e nenhuma rodovia conseguiu preservar a sua segurança e a sua tranquilidade anterior. Hoje as cidades carentes de recursos financeiros, técnicos e humanos não conseguem mais controlar os seus trânsitos. Os acidentes estão abarrotando os setores de traumatologia dos hospitais. As equipes de socorro e perícia não conseguem atender devidamente todos os acidentes. O Brasil já voltou a importar combustíveis. Os assaltos, os furtos e os arrombamentos de veículos desanimam a polícia e animam a delinquência. Mas os exagerados empréstimos continuam sendo expandidos e o trânsito das cidades que se dane. E há quem chame este caos no trânsito e o endividamento de crescimento da classe média. O caos do nosso trânsito precisa ser analisado pelos aspectos administrativos, materiais e psicológicos. Segundo pesquisas internacionais, o povo brasileiro é o que mais se empolga atrás de um volante. Se prestarmos atenção, são os donos do primeiro carro e da primeira CNH que mais infligem às leis de transito. Velocidade excessiva, avanço de sinais, ultrapassagens perigosas, celular no ouvido, som exagerado, buzinaços, descargas abertas, animosidades e alcoolismo geralmente são praticados por motoristas imaturos e principiantes. Também há os burros velhos que empacam no trânsito na ausência de policiais. Algumas dondocas e alguns doutorzinhos também aprontam. Sem esquecer os que jogam lixo dos carros nas ruas. Levando em conta esses detalhes, medidas inteligentes e saneadoras podem e devem ser tomadas. Alterações no Código Nacional de Trânsito como a mudança na preparação dos candidatos, na concessão da CNH, na sua suspensão por 3, 5 e 10 anos até a cassação definitiva. Obrigar as montadoras a reduzirem a velocidade máxima dos veículos. Proibir a instalação de sons superiores a 50 decibéis nos veículos. Proibir a alteração original dos veículos para instalar som ou aumentar a capacidade de carga. E o trânsito deve ser inserido nas grades curriculares dos níveis fundamental e médio de todas as escolas. Incentivar as cidades a implantar transportes coletivos urbanos eficientes que induzam os cidadãos a deixarem seus carros nas garagens. Vias expressas de escoamento de tráfego devem ser obrigatórias em todas as cidades. Os órgãos controladores de trânsito precisam ser integrados por elementos altamente capacitados, não só nas leis, mas também nas técnicas (engenharia) e na psicologia que envolve o trânsito. Agentes inteligentes, competentes e atuantes, orientando os motoristas diariamente, autuando somente os boçais e os abusados, podem fazer milagres no trânsito de uma cidade. É oportuno lembrar aos prefeitos e aos governadores que não se troca as autoridades e os efetivos de trânsito a cada mandato, pois os cargos são técnicos e exigem aperfeiçoamento constante. Também é oportuno lembrar que precisamos renumerar muito bem nossos agentes de trânsito para que trabalhem com entusiasmo e não precisem implorar por "onças ou garoupas" para fechar os olhos para certas infrações.
Val Cabral, um motorista experiente e malicioso, sabe onde estão as brechas na lei, os radares, os guardas etc.
ResponderExcluirLuiz Cláudio Barreto
Tem gente que acha que já é expert "na arte de dirigir"e que está sobre o controle total da máquina e até dos imprevistos.Acho que deveria ter leis mais duras,eles pegaram pesado sobre bebida X trânsito,mas o condutor não embriagado pode se tornar tão perigoso quanto.Exames psicológicos periódicos seriam necessários também.
ResponderExcluirPrezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirBrasileiro não gosta de seguir regras e os políticos não querem arriscar suas carreiras fazendo valer o Código Nacional de Trânsito.
O povo não tem educação e isso transparece mais no trânsito.
Fora todas as vigarices cometidas, inclusive, para se tirar a CNH, que sempre é tirada sob propina. Se o aspirante a motoristsa não pagar por fora, não passa no exame. Isso se aplica a 99,99% das CNHs emitidas em todo o país.
O problema no Brasil é a falta de caráter. Quem não tem caráter não tem moral. Sem moral, não há um parâmetro de conduta. Aí, tudo quanto é coisa que não presta passa a ser válida.
Paulo dom Pontalzinho
paupont@bol.com.br
NÃO SEI PORQUE WESLEY AINDA É SECRETÁRIO DE TRÂNSITO EM ITABUNA!
ResponderExcluirACOOOOOOOOOOOOORDA CAPITÃO!
PAULO SEBOSO
Val Cabral, o motorista com suas habilidades aperfeiçoada com o tempo acha que pode tudo, dai começam os problemas do motorista beber e achar que não vai dar em nada, ou fazer uma manobra achando que devido suas habilidades terá êxito.
ResponderExcluirAo contrário dos homens as mulheres respeitam as regras e evitam fazer manobras arriscadas prova disso são os jornais que comprovam que a maioria dos acidentes são causados pelos homens. As mulheres tendem a ter limites e saberem respeitar as regras.
Reinaldo Benevides de Oliveira