A corrupção dos nossos dirigentes e da classe política como um todo, parece que se instalou como irmã siamesa das gestões públicas. A sensação que temos é que nossos governantes perderam de vez o pudor. Criou-se uma convicção de que os governantes estão acima da lei. Lei foi feita para o povo e esses senhores não são povo: estão acima dele como o céu está acima da terra. Sempre há exceções, poucas é verdade, mas a percepção geral é a de que os políticos ingressam na vida pública para proveito e benefício próprios. Não há consciência cívica, não há preocupação real e profunda em relação ao povo, sobretudo em relação aos pobres. Assim, assistimos a uma crescente que parece inesgotável na prática da corrupção, agora como nunca de modo despudorado. A única instância que poderia exigir de modo definitivo que nossos políticos servissem ao povo e não se servissem dele seria o próprio povo. Mas este, anêmico de critérios morais, absolve culpados, esquece velhas corrupções e reelege sujeitos de corrupção ativa, passiva e inativa. Cria-se um círculo vicioso perigosíssimo: um povo que padece de pobreza de critérios morais gera políticos imorais, que tranquilamente corrompem e se deixam corromper porque sabem que serão reeleitos por cidadãos que já não cobram de seus líderes um alto padrão moral. O fato é que, pouco a pouco, acompanhamos entre desiludidos e indignados a degradação moral de nossas lideranças. E, infelizmente, tal indignação e desilusão não se traduzem em derrota eleitoral para os corruptos, porque quando chega o momento do voto o pobre se vende por uma dentadura e o rico por um emprego sem trabalhar ou outro cambalacho de ocasião... A questão é que essa corrupção vai provocando três misérias:
1) A espoliação do bem comum, já que projetos na área de saúde, educação, saneamento básico, transporte e outros tantos, essenciais para uma boa infra-estrutura do nosso País, vão sendo surrupiados. A corrupção política tem como salário a fome e a miséria dos pobres.
2) O desencanto com as instituições: muitos brasileiros já não acreditam na democracia.
3) O desestímulo a que surjam lideranças políticas realmente sadias e comprometidas com o bem comum, já que as pessoas de bem evitam ingressar numa política que se tornou antro de bandidagem. Qual o remédio para isso? A capacidade de indignar-se, de denunciar, de cobrar; a mobilização da opinião pública, a insistência em dizer que tudo isso pode ser diferente... E, sobretudo, a convicção de que o voto pode ser expressão e instrumento do desejo de mudança e da efetivação da mesma. Um eleitor não pode se portar na política como se a legalidade não existisse. Em outras palavras: nossa fidelidade aos princípios básicos da moralidade pública, nos impede que nos conformemos com o mal e nos impulsiona a procurar meios de uma sociedade melhor e de dirigentes mais dignos. Voto consciente é força transformadora e libertadora.
Melhor exemplo de prefeito corrupto está aqui em itapé.Uma pequena Cidade de 11.000 habitantes que arreca mensamelmente 1.000.000,00 de reais líquidos e em quase tres anos de mandato nenhuma obra realizada as estrads vicinais intransitáveis o comércio semiparalizado e o Prefeito mentindo no blog vermilhinho e na rádio jornal onde paga 2.300,00 mensais para enganar os ouvintes regionais.Já foram várias denúncias ao Ministerio Publico Estadual.Procuradoria Federal,TCM mas até agora nenhuma resposta.Ainda acreditamos na justiça.Só em um mercado daqui de Itapé,na Stock comercial de medicamentos,gráfica nassif,tem de tudo papelaria,Ferreira gonçalves em 02 meses foram 165.000,00 reais e ninguem viu estes materias.
ResponderExcluirAdorei vc ter ilustrado esta postagem com a foto do maior corrupto da Bahia: Geraldo Simões!
ResponderExcluirESSE SUJEITO É BANDIDO... DEVERIA SER PRESO. MAS INFELIZMENTE, FOI REELEITO PELO MESMO POVO QUE ELE ROUBA!!!!!!!!!!
ResponderExcluirSOLIVALDO PIRES
õ val, encuanto tiver-mos um poder judiciario endicado por politicos, eles vão roubar à vontade sem punição.
ResponderExcluirAmigo Val Cabral
ResponderExcluirCerta feita um general francês declarou que o Brasil não era um país sério e de lá pra cá, as coisas pioraram, pois além do Brasil permanecer como um país que não é sério, ainda tem o agravante de ter se tornado um país perigosíssimo... aqui não só se rouba mais... se mata muito também e ninguém está livre de ser a próxima vítima.
Clodoaldo Teixeira
Não dá pra acreditar que políticos, reconhecidamente, corruptos como este indivíduo, ainda receba votos de um povo que foi vítima da suas malandragens e roubalheiras. Mas este é o retrato da caça que se entrega ao caçador e do condenado que não foge do carrasco. Josenaldo Batista
ResponderExcluirLamento que no Brasil não exista pena de morte para políticos bandidos. E que Geraldo Simões não seja político em países onde ladrões tem mãos decepadas em praça pública. Se assim fosse, ele já estaria cotó há muito tempo!!!!
ResponderExcluir