Deve ser retomado o debate sobre os problemas do sistema penal brasileiro. Cada vez mais as polícias reclamam do que consideram “trabalho perdido” em função à rápida devolução às ruas de pessoas detidas (indiciadas, processadas e até julgadas e condenadas) pelos mais diversos crimes. A pergunta recorrente é “vale a pena prender?” visto que a detenção torna-se cada vez mais temporária e a recuperação inexiste. A maioria dos egressos do sistema carcerário, logo após a libertação, já mergulha no mundo do crime e, mais grave ainda, disposto a avançar na periculosidade, passando do roubo para o assassinato (latrocínio?). E pior ainda, o alvo do assassinato passa a ser nada mais nada menos que um agente policial alcançado em pleno posto de trabalho. Um descalabro. Uma demonstração cabal da falência de um sistema inteiro. Deve chamar a atenção o fato da impotência do sistema penal brasileiro em reeducar, em recuperar, o apenado. O termo reeducando, tão prezado pelos adoradores de rótulos, passou, há muito tempo a ser uma ironia. O apenado, para se reeducar, tem de vencer todo o sistema, pois o poder das gangues internas e a inoperância dos programas de recuperação continuam transformando os presídios em universidades do crime.
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirÉ óbvio que a maioria dos presídios brasileiros não passa de uma escola do crime. A série de assassinatos cometidos sob ordem de presos, mostra a fragilidade de toda uma estrutura falida. Não parece que a pura distribuição de Bolsa-Família ou cotas nas universidades possam resolver o problema. Deveríamos adotar um modelo que fizesse o indivíduo sair reabilitado, com programas de socialização e medidas que garantam renda, com atividades fabris e educativas. O mundo mostra diversos exemplos, como a construção de presídios privados que poderiam servir de referência. Mas não creio que nada de concreto possa ser feito, pois todas as medidas que nascem em Brasília não passam de operações do tipo “tapa-buraco”.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
O pior advogado é aquele que se torna em um bandido.
ResponderExcluirO pior bandido é aquele que se forma em um advogado.
Rubéns Brito
O código penal brasileiro deve ser mudado, pois o cidadão comum financia, com o pagamento dos impostos, para o presos terem a maior mordomia do mundo, ou seja: casa, comida, roupa lavada, água, luz, telefone tudo de graça para os presos. Eles ainda têm direito ao lazer: jogar bola, assistir televisão, receber visita íntima, é mole ou quer mais? E quando fazem alguma atividade profissional dentro do presídio, além de serem remunerados com a venda dos produtos, eles ainda diminuem a pena - 01 dia de trabalho corresponde a 02 ou três que são diminuídos da pena. E por "bom comportamento" a pena também diminue. Não entendo como é que alguém que comete um delito pode ter o comportamento, dentro da prisão, considerado como "bom". Ainda tem pessoas na ONU querendo que os presos tenham direito a estudar dentro dos presídios, como se eles realmente quissessem estudar. Penso que quem quer estudar não comete delito, mas arranja um meio de trabalhar, estudar e viver com dignidade.
ResponderExcluirDjalma Ribeiro
Val Cabral, nos presídios deveriam os presos só estudarem e trabalharem em prol da comunidade.
ResponderExcluirO instinto de bandido é muito dificil de mudar.Deixa eles presos,que fiquem por lá,até decidirem se continuam ou vão tentar melhorar.
ResponderExcluirRoberto Araújo de Lima
O presídio é uma universidade do crime porque os presos não são pressionados a exercer alguma atividade. Não existe trabalho forçado, tudo é opcional. Há um ditado que diz uma mulher sem trabalhar em casa, quer dizer que os filhos são bem educados. Agora um homem em casa e sem trabalhar, significa que é um malandro. Imaginem este homem sem trabalhar e em um lugar onde vários estão também sem trabalhar e mais ainda, com antecedentes criminais. É uma loucura.
ResponderExcluirA partir do momento em que o Estado alterar as leis que regem o sistema prisional, obrigando os presos a prestarem serviços públicos, como por exemplo, reformar escolas, estradas, capinar, construir cadeiras, mesas, etc. para suprir a necessidade da população, como uma maneira de pagar pelo seus crimes e se inserir novamente na sociedade, infelizmente temo que esta Universidade se transformará em uma Universidade do Crime com direito a Doutorado.
Luiz Cláudio Barreto
UM CARA QUE ROUBA UMA GALINHA FICA NA MESMA CELA COM UM CARA QUE É TRAFICANTE, JÁ MATOU 100, ESTUPROU 15, AÍ JÁ VIU,NÉ. O LADRÃO DE GALIHA SAI DE LÁ UM VERDADEIRO EXTERMINADOR DO FUTURO.
ResponderExcluirPEDRO VIEIRA DE ALBUQUERQUE
Depois a pós-graduação em Criminalidade se faz na Câmara e no Senado Federal - Brasília - DF.
ResponderExcluirWilson Novais
Não concertam pq nao qrem... parece q é conveniente criarem esses bandos p trazer os crimes p a cidade e depois os policiais ficarem se vangloriando, pedindo aumento de salario... parece um ciclo vivioso
ResponderExcluirVivian Lourenço Dias