Sem dúvida, não é de hoje que a imposição a uma subordinação da mulher em todos os seus aspectos seja por todos conhecida, pois encontramos raízes deste triste acontecimento desde o primeiro alicerce fundado na construção da falsa ideologia, até então aceita, “da superioridade do homem”, esta já existente em tempos antes de Cristo, onde a mulher era vista apenas como um objeto ou, quando muito, um mero brinquedo de luxo. Entretanto, mesmo diante desse reprovável quadro de absurdos, várias culturas ainda aprovam, toleram ou mesmo justificam diversas e diferentes atrocidades que são endereçadas contra a mulher, sendo essas atitudes fruto de normas de conduta distorcidas a respeito do papel e das responsabilidades de homens e mulheres na sociedade. No caso do Brasil, segundo pesquisas recentes, a cada 15 segundos uma mulher é agredida em razão do uso abusivo de bebida alcoólica de seus companheiros ou por ciúme doentio destes, fazendo com que elas apontem nestas pesquisas que o problema que mais as afligem hoje é a violência doméstica. “Desobedecer” o marido, retrucar, recusar sexo, não preparar a comida a tempo, falhar no cuidado das crianças ou da casa, questionar o cônjuge a respeito de dinheiro ou mulheres ou até sair de casa sem a sua permissão são motivos considerados como sendo ‘razoáveis’ para injustas e ilícitas agressões contra a mulher. A violência contra a mulher não respeita fronteiras de classe social, raça, religião ou idade. O número de vítimas de maus-tratos continua a aumentar de forma assustadora e, hoje, o problema é tão grave que virou também questão de saúde pública, mesmo após o advento da Lei Maria da Penha. Há muito mais ainda o que se avançar, pois a maior parte daqueles que praticam estas violências costuma sofrer pouca ou nenhuma punição. Para enfrentarmos esta cultura machista e patriarcal são necessárias políticas públicas transversais que atuem modificando a discriminação e a incompreensão de que os Direitos das Mulheres são também Direitos Humanos. Modificar o ignorante entendimento da subordinação de gênero requer uma ação conjugada e seriamente articulada entre os programas governamentais e todas as entidades protetivas existentes.
Culpa deste maldito governo petista.
ResponderExcluirPaz, amigão. (Solivaldo)
Val Cabral, eu, mulher, agradeço a tua iniciativa em defesa das mulheres!!
ResponderExcluirO homem abusa da força física, infelizmente ele esquece que o cérebro é um órgão e que deve ser usado, em breve teremos meninas cursando defesa corporal e esquecendo o balé!!!
A mulher é indefesa, frágil perante a força bruta, nós suportamos situações difíceis, somos guerreiras, porém usamos o diálogo e não os músculos.
Muito embora, recentemente participei de uma palestra, onde o médico palestrante abordou o assunto explicando que a agressão verbal é pior que a física, os danos psicológicos em muitos casos são irreversíveis.
Criaram as Delegacias das Mulheres, a Lei Maria da Penha, mas precisamos de muito mais, qtas mulheres fazem BO e ninguém toma uma atitude.
Nós mulheres devemos cobrar dos homens eleitos por nós uma atitude rápida e enérgica.
Eu sou defensora da prisão perpétua.
Boa semana,
Obrigado novamente.
Maria Helena Vieira dos Santos
O Judiciário tem que mudar, especialmente o sistema penal, para que leis como a Maria da Penha funcionem, e nós, o povo, que somos as maiores vítimas desse sistema, temos que cobrar essa atitude do Judiciário, e do Ministério Público, para que alguma coisa realmente seja feita.
ResponderExcluirJosé Carlos Seixas
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirA Lei Maria da Penha, infelizmente, só existe no papel, porque na vida real há milhares de mulheres sendo agredidas todos os dias, e temos visto nos jornais, muitas vezes a violência culminando em morte após 8 denúncias consecutivas. Certamente algo está errado e tem que mudar. A inércia do sistema está fazendo vítimas. Aliás, todo o sistema judiciário está falido, principalmente o Penal. Esse sistema não recupera ninguém. Há presos demais nas cadeias, sendo que muitos deles poderiam estar cumprindo pena em colônias agrícolas, mas o Estado prefere sustentar vagabundos e torná-los piores do que quando entraram. O preso não aprende nada na cadeia, ou melhor, aprende a ser mais criminoso do que quando entrou, pois lá o cara que cometeu um delito de menor gravidade é misturado com presos que já mataram, traficaram, receptaram, sequestraram e tudo o mais.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
As mulheres estão sofrendo uma verdadeira covardia meu caro, não sei se muito dos "valentões " suportariam estar no lugar delas que além de cuidar da casa muitas ainda são obrigadas a aturar marido bêbado espancando.
ResponderExcluirQuem ama protege. E se quem sofre qlqr tipo de agressão, não denuncia;não tem amor próprio.
ResponderExcluirÉ fácil julgar, mas só passando pela situação prah saber o q é (graças à Deus nunca aconteceu comigo). Mas msmo sendo muito dificíl o negócio é colocar homem vagabundo e covarde na cadeia.
Ruth Bastos
Cara, eu não sei das outras mulheres, o que eu sei é que acho um absurdo que não denunciem o ato de violência sofrido por seus companheiros. Mas acho um absurdo maior não denunciarem porque dependem do dinheiro deles. Às vezes a vida empurra para esta situação, mas a culpa está em justamente não lutar para mudar os fatos. Eu, particularmente, além de devolver todas as lesões corporais supostamente sofridas, pararia embaixo da ponte, mas denunciaria o desgraçado. Lamento imensamente que nem toda mulher possa agir assim. É uma vergonha para a classe feminina, independente do motivo que impediu a denúcia. Aninha
ResponderExcluirNão denunciar é ser conivente, é concordar com o ato.
ResponderExcluirBenedito
Val Cabral, se a mulher achar que pode ainda tentar corrigir, de preferencia com ajuda externa, tentar uma nova vida, acho que pode ser uma vez, duas já é demais.
ResponderExcluirKarol
Qualquer violencia deve ser combatida, até mesmo as psicologicas, a mulher deve lutar sempre pela sua dignidade poque só assim dara dignidade aos filhos.
ResponderExcluirHaroldo Gomes
Amigo Val Cabral, se todas as mulheres denunciasse os maridos, não estaria tão grande a violência contra elas.
ResponderExcluirPor elas não tomarem a decisão, eles continuam fazendo todo tipo de violência e cada dia aumenta cada vez mais.
Vamos mulheres, bote a boca no mundo e vão a luta.
Djlama Ribeiro
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirViolência contra a mulher é um sério problema de saúde pública, assim como uma violação dos direitos humanos. Existem 3 formas de violência: psicológica, física e abuso sexual. E todas essas formas de violência podem ter sérias implicações para a saúde sexual e reprodutiva da mulher. Violência contra a mulher também pode ser institucional, ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher (por exemplo: longas esperas para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos).
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br