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Natal Itabuna

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Trief

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21 de julho de 2011

SOMOS VERDUGOS DE NÓS MESMOS

A imprensa mostra. O mundo está em sofrimento. Enchentes, desabamentos, gente desabrigada, desaparecida, morta. Em outro local, seca de lascar, de torrar o chão, gente em fuga. A terra treme; o mar engole o litoral. Erupções escurecem o céu; radiação contamina. Desgraças naturais por todo canto, e nós aqui, achando que estamos salvos. Salvos de quê? Das desgraças naturais talvez. E do resto? Somos um povo de rompantes, de arranque como carro velho, mas incapazes de ações coletivas, contínuas; de posições efetivas, concretas, de reivindicação. Setores da sociedade isolados, e em defesa do seu próprio grupo, ainda o fazem, lutam por melhorias, mas a sociedade como um todo, é apática, covarde. Se não nos atinge é problema do outro. O problema do pobre é só do pobre, o do rico, só dele. Patrão e empregado em lados opostos. Povo ignorante pensa e reage assim. Sofremos todos, os males comuns. O governo faz a sua parte para manter esse quadro. Ao invés de boas escolas fundamentais, melhor abrir cotas. Planejamento urbano custa caro, deixa favelar. Desculpas são muitas, ações poucas. Nós fazemos o quê? Aceitamos, e vamos aceitando. Povo fraco, sem raça. Somos os deixa pra lá. Vive-se num mundo de fantasias. A imprensa nos diz o que fazer, e o que não se deve fazer. Coma isto ou aquilo. Ovo fazia mal, era colesterol puro, agora não. Notícias recentes não só recomendam, como incentivam. Tome bobagem. Tome lixo comunicativo. Viva a vida dos big brothers. Tome a bunda da mulher fruta rebolando na cara. É tudo balela. País do faz de conta, valores de estrume do cavalo do bandido e do político ficha suja. Somos assim, permissivos, sem a pratica dos valores éticos nem morais. Não seria melhor que não tivéssemos petróleo, mas tivéssemos educação. Faltassem as jazidas e sobrasse patriotismo, caráter, noção do bem comum. Não seria melhor ter alguns vulcões, e que uns tsunamis nos atingissem de vez em quando, do que ter essa corja de ladrões de gravata. Contra os vulcões e tsunamis teríamos como nos prevenir e não seriamos culpados de nada. Os terremotos, erupções, tsunamis matam rápido, e esta cambada de salafrários mata nossas crianças de fome, de humilhação, matam suas esperanças de justiça. Certos da impunidade, de cara lisa, estes ladrões sabem, que é só ter paciência que estarão na ”bôa,” continuam do mesmo jeito, rodeado pelos mesmos aproveitadores e bajuladores. Exemplos eles têm. Antes deles outros fizeram, e estão soltinhos da silva. O poder é corrupto. Político, infelizmente, e comprovadamente, é em sua maioria sinônimo de ladrão. Culpados, somos nós. Voto vendido, interessado, irresponsável, e tome o troco. Responda honestamente. Não seria melhor uns bons tsunamis, pois quem sabe, levassem de arrasto pelo menos metade desta corja.

5 comentários:

  1. Nós colhemos o que plantamos !

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  3. Nós seres humanos , temos desde sempre a criar bons hábitos e fazer coisas boas , para que no futuro nossos filhos possam desfrutar de um mundo melhor! Vocês estão endo aí .. queimadas , lixo em ruas .. e a gente se pergunta o por quê de tudo isso !

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  4. Oito anos de Governos Lula foram oito anos de corrupção tendo como vitrine o Mensalão do PT. Agora, como a presidente Dilma Rousseff está querendo se diferenciar do ex-presidente Lula, ela tem uma excelente oportunidade para extinguir a corrupção nos Ministérios e que consome o dinheiro dos brasileiros. É só acabar com a farra de partidos políticos tomando conta dos Ministérios.
    Dagoberto Fonseca de Souza

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  5. Quem garante que os superfaturamentos e as fraudes milionárias em licitações estão acontecendo apenas no Ministério dos Transportes, agora o centro dos escândalos de corrupção? Ninguém, ninguém pode garantir. O mais provável é que isso esteja acontecendo em todos os Ministérios. Daí a importância de a presidente Dilma Rousseff fazer uma faxina completa, ampla e irrestrita. Luiz Cláudio Monteiro

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