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11 de julho de 2011

REGIÃO METROPOLITANA GANHOU NOVAS DISCUSSÕES NA FTC

Lideranças políticas, dirigentes de entidades de classe, sindicalistas e representantes de outros segmentos da sociedade regional acompanharam as discussões em torno da criação de uma Região Metropolitana, realizada na última sexta-feira (8), na Faculdade de Tecnologia e Ciências, em Itabuna. O evento contou com os esclarecimentos da professora titular da Universidade de São Paulo, Adélia de Souza e do professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aldo Aluízio Dantas da Silva, que ratificaram a instalação de uma RM do Sul da Bahia. A mesa de discussões foi iniciada com a participação do Prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, do secretário Administrativo de Ilhéus, José Nazal, do presidente da Associação dos Municípios do sul, Extremo Sul e Sudoeste – Amurc, Claudio Dourado, do coordenador da AMItabuna – Organização Não-Governamental, Alah Góes, dos deputados, federal Roberto Brito e estaduais, Gilberto Santana e Augusto Castro, além do vereador Wenceslau Júnior e o diretor da FTC, Cristiano Lôbo. Desde o ano de 1989, existe uma iniciativa dos deputados Daniel Gomes e Antônio Menezes, de criar a Região Metropolitana de Itabuna, que foi aprovado pela Assembleia Legislativa, mas não saiu do papel. Agora, a partir da indicação de n° 18.466/11 do Deputado Coronel Santana, a Região Metropolitana do sul da Bahia, envolvendo as cidades de Itabuna e Ilhéus, além dos municípios circunvizinhos poderá ser criada, mas depende da elaboração de um projeto a partir do Governo Estadual, para ser encaminhada ao Poder Legislativo. Por conta disso, foram realizadas discussões e esclarecimentos a população em torno do que consiste uma RM e os seus benefícios com a criação de uma gestão compartilhada. De acordo com Alah Góes, análise foi feita por dois especialistas em Região Metropolitana, a professora titular da Universidade de São Paulo, Adélia de Souza e o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aldo Aluízio Dantas da Silva para verificar se é possível se formar uma RM com dois Pólos entre Itabuna e Ilhéus. “Além disso, informar a população sobre o que é Região Metropolitana, para que serve, como funciona esse mecanismo, entender o que se trata para depois abraçar essa causa”, destacou Góes. Para o Prefeito Capitão Azevedo, que acompanhou atentamente a apresentação das ideias em torno de uma conexão entre os municípios, ressaltou ser uma iniciativa válida, capaz de trazer benefícios a população da Região sul da Bahia. “A Região Cacaueira precisa se mobilizar e essas discussões, pois é uma oportunidade para se ter conhecimento sobre o que significa a Região Metropolitana e a partir disso, formar uma corrente positiva, pois nós temos que unir, buscando uma causa só, que é o bem estar de todos”, revelou o Chefe do Executivo de Itabuna. ANÁLISES - Na abertura das discussões, a professora titular da Universidade de São Paulo, Adélia de Souza expôs sobre a importância e a necessidade urgente de instituir uma Região Metropolitana no Sul da Bahia, pelo papel que ela pode desempenhar no Estado Baiano de interligação entre o Centro-Oeste e Sul do Brasil. “Eu acho que ela tem um papel estratégico no contexto nacional muito importante, e é assim que tem que ser verificada a RM. Não se pode olhar para dentro é preciso olhar para o país e para o funcionamento do Mundo”, destacou a professora que instituiu a Região Metropolitana de São Paulo, em 1968. Em seguida, o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Aldo Aluízio Dantas da Silva, discutiu alguns conceitos relativos a formação e implementação da Região Metropolitana do Sul da Bahia. Durante a sua apresentação foram expostos argumentos técnico-científicos no sentido da implementação dessa região, além de mostrar aos presentes que necessário criar um organismo de gestão coletiva, com a finalidade de evitar o planejamento de forma extemporânea. BENEFÍCIOS - O presidente da Amurc, Claudio Dourado revelou que a entidade vem trabalhando no sentido de promover aos municípios afiliados as condições favoráveis de administrar, implementando nesse contexto a criação de uma Região Metropolitana para planejar melhor toda a região. Para isso, tem-se buscado o melhor entendimento no que consiste a RM e os seus benefícios, que poderão se concentrar na coleta de lixo, serviços de infra estrutura, segurança pública, telefonia, captação maior de recursos, entre outros melhoramentos. Com a criação da Região Metropolitana, Dourado acredita no desenvolvimento das ações políticas nos municípios. “Nós teremos ações descentralizadas, não só no eixo entre Ilhéus e Itabuna, mas eles irão ter participações objetivas tanto na questão administrativa, educacional, na indústria, no sentido de ser uma administração compartilhada, no qual todos os municípios teriam os ônus e os bônus que ficaria uma situação muito mais confortável para essas regiões”. Para o chefe de gabinete da prefeitura de Ilhéus, José Nazal a proposta de criação da Região Metropolitana é bem recebida entre as lideranças ilheenses, e para que a população entenda melhor o tema o próximo debate será realizado em Ilhéus.

4 comentários:

  1. Eu não acredito que a criação da Região Metropolitana venha garantir benefícios significativos para a região cacaueira, Itabuna e Ilhéus.
    Vejo esse projeto como uma tentativa de alguns deputados se mostrarem com a finalidade apenas de não estarem como inúteos de todo.
    Foi assim com a ZPE e com o PAC.
    Rogério Pereira

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  2. Wilson Monteiro12 julho, 2011

    Embora eu reconheça os esforços da Amurc em fazer o governo do Estado abrir os olhos para enxergar o sul da Bahia, ainda estou descrente de que algo surja de positivo advindo de Jaques Wagner e seus secretários para o sul da Bahia.

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  3. João Batista12 julho, 2011

    objetivo foi debater propostas de mecanismos de gestão que estabeleçam novos modelos de relacionamentos entre os municípios e o Estado.
    Gostei muito, a professora Adélia deu um show de esclarecimentos!

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  4. O debate deste projeto é fundamental na gestão pública, porque não adianta fazer uma reforma do se a sociedade não tiver envolvida e entendendo o que está sendo proposto.

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