De janeiro a junho deste ano, foram registradas 77 mortes de pessoas, em Salvador e Região Metropolitana,
em ocorrências de autos de resistência (AR), em que policiais alegam que suspeitos resistiram a abordagens para justificar o uso da força armada. Conforme matéria do jornal Correio, em todo o estado, este tipo de registro representa 123 mortes em seis meses, três a menos do que no mesmo período do ano passado. As entidades de Direitos Humanos debruçam atenção especial sobre estes dados porque as investigações comprovam que, em alguns casos, aquilo que foi computado como auto de resistência não passou de execução. “O auto de resistência é um instrumento para justificar a violência policial. O Brasil não tem pena de morte. O policial tem que prender e a Justiça decide o que fazer”, dispara o deputado estadual Yulo Oiticica (PT), membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. “Em qualquer guerra, morrem soldados dos dois lados. Que confronto é esse que só um lado mata?”, critica o parlamentar.
em ocorrências de autos de resistência (AR), em que policiais alegam que suspeitos resistiram a abordagens para justificar o uso da força armada. Conforme matéria do jornal Correio, em todo o estado, este tipo de registro representa 123 mortes em seis meses, três a menos do que no mesmo período do ano passado. As entidades de Direitos Humanos debruçam atenção especial sobre estes dados porque as investigações comprovam que, em alguns casos, aquilo que foi computado como auto de resistência não passou de execução. “O auto de resistência é um instrumento para justificar a violência policial. O Brasil não tem pena de morte. O policial tem que prender e a Justiça decide o que fazer”, dispara o deputado estadual Yulo Oiticica (PT), membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia. “Em qualquer guerra, morrem soldados dos dois lados. Que confronto é esse que só um lado mata?”, critica o parlamentar.
Muitas das mortes provocadas por políciais, são causadas por massacre: os presos são baleados mortalmente, ainda algemados e sem nenhuma chance de se defenderem. Colcam armas e drogas próximos dos corpos das vítimas. Dizem que houve tiroteio. Que os mortos eram bandidos muito perigosos (as vezes são paenas ladrões de fundo de quintais). E os assassinos ainda são homenageados e condecorados como heróis.
ResponderExcluirDaniel Magalhães da Silva
Val Cabral
ResponderExcluirEu sei que muitas dessas mortes aconteceram para que policiais não fossem mortos. Porém, não foram poucos os casos em que as vítimas eram apenas "jovens brigões"; "presos xingões", "ladrões pés de chinelo", "amantes de esposas de policiais", "desacatadores de autoridades"...
Reinaldo Santos
Boa parte dos nossos policiais estão a serviço do crime. E grande parte dessas mortes, é simplesmente "quiema de arquivo"!
ResponderExcluirRubéns Soares de Lima
BANDIDO BOM, É BANDIDO MORTO!
ResponderExcluirHildete
SÓ 77...?
ResponderExcluirSÓ 77...?
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