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18 de julho de 2011

O CRACK SE ALASTRA SEM SER RECHAÇADO

Devido ao seu baixo custo e o “barato” rápido e intenso, o crack, em poucos anos, ganhou popularidade entre os usuários no Brasil. A droga hoje não faz distinção entre classes sociais, idade e nem escolaridade. Por isso, cada vez mais famílias enfrentam o desafio de acabar com a dependência química. Não raro, vemos pais desesperados e que chegam a tomar medidas drásticas para manter seus filhos e filhas longe do entorpecente. O problema é grave é precisa ser encarado de frente. Em todo o País, os serviços de atendimento aos dependentes químicos relatam que mais e mais pessoas vêm procurando ajuda para se livrar do vício do crack. A droga já é a segunda causa de procura por atendimento nos centros do Sistema Único de Saúde (SUS) especializados no abuso de álcool e drogas. A rede de assistência em algumas regiões tem sido surpreendida pelo aumento da procura por tratamento, principalmente nas grandes cidades. Na Bahia não é diferente e, o que é pior, aqui quase não existem leitos específicos para atendimento pela rede pública. Com a ausência do Estado, quem tenta se recuperar encontra apoio apenas em instituições filantrópicas e religiosas. Existem na Bahia, milhares de pessoas viciadas em crack na fila de espera para conseguir internação para tratamento. Esse problema pode ser minimizado pelo Ministério da Saúde (MS), que anunciou em maio passado que pretende ampliar a rede de assistência em todo o País. Essa é uma medida importante na luta contra a droga, mas é preciso deixar claro que só o aumento no número de leitos não soluciona a questão. É preciso investimentos também em atendimento multidisciplinar para que, assim, seja dada ao usuário a oportunidade de voltar a ter uma vida normal, pois vencer o preconceito é um dos grandes desafios. Além disso, não podemos nos esquecer das ações preventivas, que devem começar em casa. Isso porque crianças e adolescentes vindos de famílias desestruturadas têm mais chances de se tornarem usuários, o que mostra a importância do diálogo, do acompanhamento constante dos pais e da informação para evitar o consumo. Além da família, a prevenção também é responsabilidade do Estado, que deve buscar, na sua atuação, um comprometimento de vários setores da sociedade no enfrentamento do problema. Investir com inteligência de uma ponta a outra do problema pode ser a solução para se conseguir ao menos minimizar a situação. Isso quer dizer trabalhar desde o combate ao tráfico até a ressocialização do usuário, passando pela prevenção e pelo atendimento na rede de saúde pública, além de oferecer suporte psicológico às famílias. É importante que haja uma intervenção ampla, com ações nas áreas da assistência social, saúde, educação e justiça para o combate à disseminação do crack.

3 comentários:

  1. O Governo tem feito muito pouco caso desse gravíssimo prolema.
    Por isso milhões de jovens e famílias estão send destruídas no Brasil.
    Kleber Barreto

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  2. SÓ LAMENTO QUE O CRACK E O OXI NÃO SEJAM PODEROSOS O SUFICIENTE PARA PROVOCAR MORTE SÚBITA AOS SEUS USUÁRIOS.
    O PROBLEMA É QUE ELES DEMORAM DE MORRER E FICAM COMENDO NOSSO FEIJÃO E CAUSANDO CRIME.
    MARCELO FONSECA

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  3. Prezado Val Cabral,
    O consumo de crack aumentou e é preciso o apoio de todos para combater a proliferação da droga. O crack traz malefícios aos dependentes, famílias e sociedade. Com conhecimento dos perigos do crack podemos fortalecer a luta contra a droga. Divulgue mais informações sobre o crack: http://bit.ly/bDGqGz e também sobre os CAPS que estão espalhados em vários lugares do país para prestar auxílio aos dependentes: http://migre.me/2qkFl
    Siga-nos no Twitter: www.twitter.com/minsaude
    Mais informações: comunicacao@saude.gov.br
    Obrigado,
    Ministério da Saúde

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