LOIOLA E PÓLVORA ESTÃO NO MATO SEM CACHORRO

Há uma situação em que o sujeito fica “sem eira e sem beira; literalmente, no “mato sem cachorro”. Estas expressões de domínio popular, retratam a pessoa que está numa situação sem saída e que não pode contar com ajuda de ninguém; como se estivesse numa mata, perdido e sem ao menos um cachorro que pudesse lhe guiar para fora dali... ou a local onde tivesse água e comida. É como se os vereadores Clovis Loiola e Raimundo Pólvora (ex-PPS de Itabuna), estivessem no mato para caçar, mas não trouxessem o cão de caça... ou seja, estão com um problemão e não possuem a mais fácil das soluções, e o que é mais grave para eles, sem condições de apelarem para aquele outro ditado: "não tem cão, caça com gato", que seria uma alternativa que pudesse solucionar o problema que eles terão para se candidatarem em 2012. O fato é que Clovis Loiola mergulhou no precipício e Raimundo Pólvora com a espada nas costas, caminha na mesma direção, aguardando a sua vez. Este é o panorama a que estão submetidos os dois vereadores do PPS em Itabuna. O primeiro foi expulso e o segundo foi “liberado” do partido. A legislação eleitoral estabelece claramente, que expulsão significa perda de mandato e inelegibilidade por oito anos; e que nenhum desses dois vereadores pode mudar de partido para concorrerem nas próximas eleições. Isto eles estão impedidos de fazer, ainda que seja para entrarem em agremiações recém criadas, como é o caso do PSD. Numa analise inconfundível, Loiola não pode se candidatar a reeleição, por ter sido expulso pelo único partido pelo qual poderia se candidatar e Raimundo Pólvora não pode voltar a se filiar ao PPS e nem tem direito de pertencer a um novo partido. Outro grande obstáculo para as reeleições de Loiola e Pólvora, é que nenhum partido se mostra interessado em, se quer, conversar sobre a perspectiva de filiações dos dois. São órfãos de seus próprios abandonos. Eles não forjaram herdeiros políticos e deixarão um legado de inutilidade legislativa, que jamais será lembrado como exemplo a ser adotado. Lamentavelmente!