Sem dúvida, não é de hoje que a imposição a uma subordinação da mulher em todos os seus aspectos seja por todos conhecida, pois e
ncontramos raízes nocivas deste triste acontecimento desde o primeiro alicerce fundado na construção da falsa ideologia, até então aceita, “da superioridade do homem”, esta já existente muito antes do nascimento de Jesus Cristo nos continentes antigos, onde a mulher era vista apenas como um objeto ou, quando muito, um mero brinquedo de luxo. Entretanto, mesmo diante desse reprovável quadro de evidentes absurdos, várias culturas ainda aprovam, toleram ou mesmo justificam diversas e diferentes atrocidades que são endereçadas contra a mulher, sendo essas atitudes fruto de normas de conduta distorcidas a respeito do papel e das responsabilidades de homens e mulheres na sociedade. Estudos apontam que a cada 15 segundos uma mulher é agredida em razão do uso abusivo de bebida alcoólica de seus companheiros ou por ciúme doentio destes, fazendo com que elas apontem nestas pesquisas que o problema que mais as afligem hoje é a violência doméstica. “Desobedecer” o marido, retrucar, recusar sexo, não preparar a comida a tempo, falhar no cuidado das crianças ou da casa, questionar o cônjuge a respeito de dinheiro ou mulheres ou até sair de casa sem a sua permissão são motivos considerados como sendo ‘razoáveis’ para covardes, injustas e ilícitas agressões contra a mulher. Diante da apresentação desta análise, cremos que a violência contra a mulher não respeita fronteiras de classe social, raça, religião ou idade. O número de vítimas de maus-tratos continua a aumentar de forma assustadora e, hoje, o problema é tão grave que virou também questão de saúde pública, mesmo após o advento da importante Lei Maria da Penha. Mulheres que sofrem violência doméstica podem apresentar quadros de ansiedade, fobias e depressão, sendo que os transtornos mais frequentes são verificados entre mulheres vítimas do próprio parceiro. No âmbito jurídico certos avanços foram conseguidos pela mulher, como a própria Lei Maria da Penha, mas, muito mais ainda há o que se avançar, pois a maior parte daqueles que praticam estas violências costuma sofrer pouca ou nenhuma punição. Para enfrentarmos esta cultura machista e patriarcal são necessárias políticas públicas transversais que atuem modificando a discriminação e a incompreensão de que os Direitos das Mulheres são também Direitos Humanos.
ncontramos raízes nocivas deste triste acontecimento desde o primeiro alicerce fundado na construção da falsa ideologia, até então aceita, “da superioridade do homem”, esta já existente muito antes do nascimento de Jesus Cristo nos continentes antigos, onde a mulher era vista apenas como um objeto ou, quando muito, um mero brinquedo de luxo. Entretanto, mesmo diante desse reprovável quadro de evidentes absurdos, várias culturas ainda aprovam, toleram ou mesmo justificam diversas e diferentes atrocidades que são endereçadas contra a mulher, sendo essas atitudes fruto de normas de conduta distorcidas a respeito do papel e das responsabilidades de homens e mulheres na sociedade. Estudos apontam que a cada 15 segundos uma mulher é agredida em razão do uso abusivo de bebida alcoólica de seus companheiros ou por ciúme doentio destes, fazendo com que elas apontem nestas pesquisas que o problema que mais as afligem hoje é a violência doméstica. “Desobedecer” o marido, retrucar, recusar sexo, não preparar a comida a tempo, falhar no cuidado das crianças ou da casa, questionar o cônjuge a respeito de dinheiro ou mulheres ou até sair de casa sem a sua permissão são motivos considerados como sendo ‘razoáveis’ para covardes, injustas e ilícitas agressões contra a mulher. Diante da apresentação desta análise, cremos que a violência contra a mulher não respeita fronteiras de classe social, raça, religião ou idade. O número de vítimas de maus-tratos continua a aumentar de forma assustadora e, hoje, o problema é tão grave que virou também questão de saúde pública, mesmo após o advento da importante Lei Maria da Penha. Mulheres que sofrem violência doméstica podem apresentar quadros de ansiedade, fobias e depressão, sendo que os transtornos mais frequentes são verificados entre mulheres vítimas do próprio parceiro. No âmbito jurídico certos avanços foram conseguidos pela mulher, como a própria Lei Maria da Penha, mas, muito mais ainda há o que se avançar, pois a maior parte daqueles que praticam estas violências costuma sofrer pouca ou nenhuma punição. Para enfrentarmos esta cultura machista e patriarcal são necessárias políticas públicas transversais que atuem modificando a discriminação e a incompreensão de que os Direitos das Mulheres são também Direitos Humanos.
Val Cabral
ResponderExcluirTalvez seja a impunidade, a maior causadora dao aumento da violência doméstica, pois os companheiros acabam achando que ela sempre o favorecerá e assim continuam espancando suas mulheres, sem que as autoridades tomem providências de intervir nestes casos.
Enquanto isso continuar acontecendo, mais casos de mulheres agredidas e assassinadas estarão sendo manchete na imprensa.
Então já está mais que na hora de se dar um basta nessa situação.
Gutemberg Matos
Infelizmente, na grande maioria, a mulher, após acionar a Polícia Militar, arrepende-se. Ela mesma paga a fiança, ou, não tendo recursos, vai a procura do empregador do companheiro para pagá-la. Questiona a Delegada, considerando absurda a prisão em flagrante do companheiro.
ResponderExcluirEdmilson Nogueira Dantas
Olá Val Cabral.
ResponderExcluirDesde criança tenho presenciado meu pai agredir minha mãe verbalmente por qualquer motivo, os mais insignificantes possíveis, gritando aliás, para intimidadá-la ainda mais. Ele a trata com se ela fosse propriedade particular dele.
O que mais me irrita é que ele não tem a mínima noção do quando está sendo mal educado, pois faz isso perante pessoas de fora, fazendo com que não só ela, mas eu e minha irmã nos sintamos extremamente envergonhadas...
Sempre que tentamos expor o quanto isso é desagradável, ele se acha no direito de agir assim, dizendo que trabalha muito e quem manda na casa é ele.
Como se essa agressão verbal não fosse suficiente, agora ele a impede de sair de casa, mesmo quando ela está em nossa companhia.
Maria Helena T. Reis
Que pena que não havia ainda essa "Lei Maria da Penha" há 10 anos atrás.
ResponderExcluirPassei por torturas físicas e emocionais por estar em companhia de um homem doente, covarde, mal e falso. Hoje ainda sofro indiretamente alguima pressão, mas sei que poderei recorrer a esta nova lei e dar um basta na covardia dele. Obrigada Lei Marinha da Penha por proteger suas mulheres desses crápulas. T.S.A.
Direitos iguais são direitos intelectuais, culturais, trabalhistas, políticos e sociais, tão quanto ou até mais capazes que o sexo oposto. Não há em que se falar em força "física", igualmente incomparável entre homens e mulheres! Meu amigo ou minha amiga, pense bem: não é dessa igualdade que estamos cogitando! É muito simples,lógico!
ResponderExcluirFinalmente nós mulheres poderemos contar com esta lei que nos dá uma proteção toda especial. Não só a nos, como também a tantas outras pessoas que são vítimas de agressões, humilhações e etc.
ResponderExcluirMesmo sabendo que os políticos usaram-a como "meio de conseguir votos em época de campanha política", devemos nos considerar de vanguarda por poder contarmos com uma lei de tamanha importância.
Abraços
- Solange Vieira de Melo