Professores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) encerraram a greve após 70 dias de paralisação nesta quarta-feira (14). A decisão foi tomada após a assinatura do Acordo salarial e do Termo de Compromisso nesta manhã. Depois da reunião na sede da Secretaria de Educação, as atividades acadêmicas na universidade já voltam nesta quinta, mas as aulas só retornam na próxima segunda. Os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) também assinaram o acordo, mas a volta às aulas só será decidida após assembléia, marcada para às 13h30 desta quinta-feira. A Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) continua em greve por pautas específicas da instituição e uma nova assembléia do movimento foi marcada para esta sexta (17). A greve dos quase cinco mil professores, que teve início no dia 8 de abril, reivindicou ao governo uma proposta de Acordo Salarial, através da incorporação de uma gratificação (CET) ao salário base, que garante aumento real para os próximos dois anos e retomada das negociações em janeiro de 2013, quando se fechará um novo acordo. Quanto aos efeitos do Decreto 12.583/11 nas Universidades, o governo deve assumir o compromisso formal de que serão realizadas reuniões para solucionar tais problemas e que retornará às Universidades a responsabilidade referente a afastamento para pós-graduação, promoções, progressões e mudança no regime de trabalho. O novo Termo de Acordo reduz o prazo de restrições a novos ganhos reais de salários de quatro para dois anos. O Termo de Compromisso assinado hoje, já estava com as alterações solicitadas pelos professores ao governo na reunião da última sexta (10). HISTÓRICO DA GREVE - O acordo põe fim a uma greve de 70 dias, iniciada no dia 8 de abril, quando a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) entraram em greve. Três dias depois, no dia 11 de abril, foi a vez dos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) decretarem a greve. Por último, no dia 26 de abril, os professores da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) ingressaram no movimento. Com a greve, mais de 60 mil alunos ficaram mais de dois meses sem aulas.
Que governo é esse que impede o cidadão de estudar e ter um futuro promissor? É uma vergonha professores ganhando um salário tão “medíocre” logo os professores eles sim deveriam ganhar o melhor sálario do mundo por ser uma profissão tão importante para o desenvolvimento da sociedade...Como fica os estudantes pelos dias sem aula??
ResponderExcluirAté quem era a favor da greve, não aguentava mais.
ResponderExcluirTemos que ser solidários com o movimento de estudantes, professores e funcionários. A união faz toda diferença. Se quisermos avançar no ensino, pesquisa e extensão, temos que sair dessa timidez. O Governo do Estado não é tão ingênuo e já esperava uma greve.
ResponderExcluirPARABENIZO O PROFESSOR WALTER PELA FORMA FIRME, MAS OPORTUNA, COM QUE NEGOCIOU OS INTERESSES DOS PROFESSORES, SEM CONTUDO SE CURVAR DIANTE DE UM GOVERNO QUE DÁ SINAIS DE AVERSÃO Á EDUCAÇÃO. NOTA DEZ PARA TODOS QUE LUTARAM POR DIAS MAIS PROMISSORES PARA NOSSO ENSINO PÚBLICO. E WALETR É UM DOS NOSSOS MELHORES GUERREIROS.
ResponderExcluirWILSON TAVARES