Quando duas candidatas concorreram à Prefeitura de Itabuna, deixa a impressão de que Itabuna está à frente de muitos municípios sulbaianos quando o assunto é a participação das mulheres na política. A realidade não é o que parece ser! Por mais que os últimos tempos representem para as mulheres um divisor de águas em relação às conquistas pelos seus direitos, existem áreas em que as desigualdades persistem, prevalecendo o olhar, o fazer masculino, sem contemplar as diferenças e diversidades. A política é uma delas. Muitos lugares avançaram e na ocupação dos espaços de poder prevalece o equilíbrio. Não é este o nosso caso. Na visão predominante dos representantes políticos, a presença da mulher deveria ficar sempre restrita ao voto. A militância política também deveria ficar restringida a tarefas consideradas menores – uma extensão dos afazeres domésticos. Ainda hoje, nos partidos políticos, a participação das mulheres no trabalho burocrático ou de militância de base é considerável, mas, à medida que as decisões políticas se afunilam, a presença feminina é quase nula. Para que as mulheres tivessem uma participação efetiva no processo eleitoral, foi necessário que elas fossem à luta e conquistassem o direito a participação, garantindo o preenchimento de um percentual de candidatas nos partidos políticos. Porém, não foi suficiente para garantir a presença das mulheres nos espaços de poder. Mulheres militantes de partidos políticos dão conta que o relacionamento interno seja em partido de esquerda, centro ou de direita é extremamente difícil. As mulheres continuam sendo vistas como apêndices e invisibilizadas. Muitas, inclusive, desistem, não suportam a pressão psicológica, o sentimento de culpa, já que, para exercer o direito de participar da vida política, têm de abrir mão da vida pessoal, e do que na sociedade patriarcal instituiu-se como tarefa da mulher, o cuidado com a família. Todo este conjunto de fatores favoráveis à não participação das mulheres na política. Precisamos nos aprofundar na reflexão sobre os fatores que contribuem para que as mulheres não avancem na participação política. Além dos já citados, é preciso que o Estado invista em políticas públicas de infraestrutura que beneficiem as mulheres e que elas possam dividir a tarefa de cuidar dos seus. Tarefas que acabam sobrecarregando e limitando o tempo que as mulheres poderiam dedicar à prática política. Também é preciso repensar o processo eleitoral, baseado no poder econômico, na privatização das campanhas eleitorais, nas práticas de influências que só aumentam o fosso da desigualdade entre os candidatos e as candidatas.
Quero ver Leninha prefeita de Itabuna, pois sei da sua luta como mulher mãe, empresária, guerreira e vencedora.
ResponderExcluirmesmo com a morte súbita de esposo, ela conseguiu manter o excelente nível empreendedor de fazer sua empresa se desenvolver num ramo dominado pelos homens.
Leninha tem história e merece nossa confiança.
Voto nela por ser mulher e por ser mulher guerreira.
Célia Fonseca de Almeida
QUERO VER COMO VAI FICAR A CARA DA JUSSARA, DIANTE DE UM SEMBLANTE TÃO ANGELICAL, CARISMÁTICO, SIMPÁTICO, BELO, FIRME... COMO O DE LENINHA.
ResponderExcluirÉ COMO SE QUISESSEM COMPARAR UMA MEGERA A UMA PRINCESA.
VOTAR EM JUSSARA É PERDA DE TEMPO E VOTAR EM LENINHA É DAR OPORTUNIDADE PARA ITABUNA SER GOVERNADA POR UMA MULHER COMPETENTE E HONESTA (VALORES QUE FALTAM EM JUSSARA).
ANTONIO LUCAS DE OLIVEIRA
Leninha, vc é a eperança do povo.
ResponderExcluirNão o decepcione.
Otávio Lopes
Acredito que ela tem mais possibilidade de sucesso político, se coligar-se com Vane do renascer. Esses dois juntos não perdem para ninguém. Seria muito bom se eles pudessem se juntar. Itabuna não aguenta mais ser governanda por corruptos como Fernando Gomes, Geraldo Simões e Capitão Azevedo.
ResponderExcluirLENINHA É A PRINCESA... JUÇARA É A SAPA!!!!
ResponderExcluirFÁCIL DE ESCOLHER EM QUEM VOTA NÉ????!!!!
João Paulo Araújo