É muito grande a responsabilidade dos pais em transformar pequenas criaturas em seres felizes. A nossa maior razão de ser, de trabalhar, de se cansar, de querer e de viver é quando temos filhos. É a nossa meta principal na caminhada da vida. Conta uma lenda, que certo homem pobre, com seu filho no braço, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa, que lá de dentro lhe dizia: “Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: depois de você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal”. O homem entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinado pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo que podia no avental. A voz misteriosa falou novamente: “você agora só tem oito minutos”. Esgotados os oito minutos, o homem carregado de ouro e pedras preciosas correu para fora da caverna e a porta fechou. Lembrou-se, então, de que o filho lá ficara e a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero para sempre. O mesmo acontece, às vezes, conosco. Temos chances de viver até 90 anos ou mais neste mundo e uma voz sempre nos adverte: “não se esqueça do principal”. E o principal são os valores espirituais: a família, os filhos, os bons amigos e a própria vida. Os pais não podem deixar de conviver com os filhos, principalmente na faixa de 3 a 6 anos, quando fixam para sempre os momentos vividos e que terão influência decisiva sobre o seu futuro. É que nos dias de hoje, a luta pela sobrevivência fascina tanto o homem moderno, a riqueza, os prazeres artificiais e o principal vai ficando sempre de lado, que é a convivência com os filhos. Todo filho gostaria de dizer ao seu querido pai: sinta-se, se possível, sempre alegre. Assim ficamos felizes ao vê-lo jovial e forte. O seu mau humor nos angustia e a sua alegria nos rejuvenesce. Não estrague o seu dia nem o nosso. Você é o nosso espelho. Queremos sempre vê-lo brilhar. Cultive as coisas que são de graça: um sorriso, uma palavra amiga, um aperto de mão, um beijo e a nossa amizade. Assim seremos felizes. Estou muito preocupado com as crianças nascidas nos tempos modernos. Como será seu futuro? Tenho pelo minha mãe uma imensa saudade, porque ela cultivou na família essas qualidades gratuitas. Fecho os olhos e recordo com profunda saudade os momentos que com ela convivi quando criança e que sem nenhuma noção de psicologia ela nos cobriu, eu e meus irmãos, de uma imensa fartura de afeto. Minha mãe “Nice” há 22 anos está no Reino de Deus, mas meu pai Abmael Cabral permanece a sustentar a idéia dos valores morais que somente a família pode proporcionar. E lamento que muitos filhos com pais vivos, se sintam órfãos, ou são relegados como órfãos e jogados à própria falta de sorte. Esquecidos por valores que não são humanos, justos e nobres... infelizmente.
BELÍSSIMO TEXTO.
ResponderExcluirPARABÉNS.
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NUNES