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20 de maio de 2011

O ENRIQUECIMENTO SÚBITO DO HOMEM FORTE DE DILMA

O ministro da Casa Civil, Antonio Pallocci (ex da Fazenda no governo Lula), se defende mal da suspeita que o seu súbito enriquecimento (multiplicou 20 vezes o seu patrimônio em quatro anos), ao afirmar que “Não há nenhuma vedação que parlamentares exerçam atividade empresarial, como atesta a grande presença de advogados, pecuaristas e industriais no Congresso”. E se apóia em exemplos concretos: 273 deputados federais e senadores da atual legislatura são sócios de estabelecimentos comercial, industrial, de prestação de serviços ou atividade rural. Tão seguro está em sua defesa que se arrisca em informar que, como ex-ministro da Fazenda, recebeu uma “experiência única” que dá valor a profissionais de consultoria no mercado. Experiência que pode ser também a oportunidade de acesso a informações privilegiadas. Nesse episódio constrangedor para a nação brasileira, o governo Dilma Rousseff passou a agir da mesma maneira que o seu antecessor Lula, no caso do mensalão, “passando a mão” na cabeça dos envolvidos, abençoando-os, quem sabe, por terem corrido o risco de ajudar, ainda que por maus caminhos, o Parido dos Trabalhadores a alavancar eleições. O governo já montou uma frente de defesa de Palocci. Lá da Rússia, onde se encontra em “missão” o vice-presidente Michel Temer (PMDB) já mandou seu apoio ao ministro petista suspeito. E embora uma certa ala parlamentar, que ainda se acredita de oposição, se movimente, tem-se a quase certeza de que faz tempestade em copo d´água. O “enriquecimento súbito” já faz parte da cultura de um empreendedorismo brasileiro, que glorifica a apropriação, desde que o valor seja alguma coisa além do preço de uma galinha. E não acontece só em Brasília onde se tem oportunidade de “experiências únicas”. Qualquer cidadão sem biografia ao assumir qualquer cargo de qualquer relevância (uma vereança, por exemplo) pode surpreender a vizinhança ao amanhecer rico; sim, da noite para o dia. Os antigos diziam que dinheiro não nasce em capim. E não nasce mesmo!

Um comentário:

  1. "DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS"

    Os petistas formam a nova aristocracia brasileira. Como se sabe, por laços de parentesco e simpatias partidárias, ela tem direito até a passaportes diplomáticos.

    Ah, sim: a jornalista que “bateu o fio” para o então ministro sobre a grana do caseiro, Helena Chagas, é a chefona da área de comunicação do governo. Exerceu o mesmo papel na campanha de Dilma. Por indicação de Palocci.

    Desta feita, o algoz de Palocci, tudo indica, não é um caseiro, mas um “companheiro”(DO PT´) Quem? A esta altura, o ministro já conhece o preço do bom comportamento com quem o tem na mira. Francenildo se danou apenas porque contou o que viu. Não havia pedido nada em troca.

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