Inegavelmente, a suspensão de funcionamento dos ônibus promovida pelas lideranças dos rodoviários itabunenses ultrapassou os limites
da responsabilidade e do bom senso. Não pode negar aos trabalhadores o direito de reclamarem por proventos maiores. Mas, antes disso, não se pode permitir que a população de Itabuna seja usada como refém de atos prejudiciais ao bem comum praticados em defesa de aumentos salariais de quem quer que seja. As greves promovidas por esses movimentos “sindicais”, em verdade, já passaram dos limites há anos. Por trás destes protestos, quase sempre, o que existem são interesses partidários, políticos, ideológicos e o que é pior, propinagem, corrupção e cobiça por se locupletar das circunstancias. Há sindicalistas que não passam de gangsteres. Entretanto, não acredito que seja este o caso de Itabuna. Mas a tolerância governamental para com esses desmandos recorrentes tem se confundido com permissividade, leniência, senão perigosa cumplicidade. É normal, ao fim de um processo reivindicatório atritado, do tipo greve, ser incluída na pauta final algum tipo de anistia, que perdoe e remeta ao esquecimento alguns pequenos excessos e os “dias parados”. Esta prática ancestral, porém, sempre foi extensiva a ações lastimáveis, como o prejuízo causado aos pacientes que deixaram de ser consultados e examinados, ou trabalhadores que perderam suas diárias, simplesmente porque os rodoviários decidiram cruzar os braços e deixarem os ônibus parados no começo da viagem; e outras formas de danos cometidos a terceiros. Quem pagará por estas perdas e a quem responsabilizar por elas? É certo que certas atitudes estimulam a revolta dos servidores, como o recente aumento autoconcedido aos polpudos proventos dos políticos, mas daí a permitir-se converter sindicalismo em instrumento de perda ao público é um erro imperdoável. Governo, empresários e sindicalistas devem assumir suas responsabilidades e darem um fim a esta paralisação estúpida.
da responsabilidade e do bom senso. Não pode negar aos trabalhadores o direito de reclamarem por proventos maiores. Mas, antes disso, não se pode permitir que a população de Itabuna seja usada como refém de atos prejudiciais ao bem comum praticados em defesa de aumentos salariais de quem quer que seja. As greves promovidas por esses movimentos “sindicais”, em verdade, já passaram dos limites há anos. Por trás destes protestos, quase sempre, o que existem são interesses partidários, políticos, ideológicos e o que é pior, propinagem, corrupção e cobiça por se locupletar das circunstancias. Há sindicalistas que não passam de gangsteres. Entretanto, não acredito que seja este o caso de Itabuna. Mas a tolerância governamental para com esses desmandos recorrentes tem se confundido com permissividade, leniência, senão perigosa cumplicidade. É normal, ao fim de um processo reivindicatório atritado, do tipo greve, ser incluída na pauta final algum tipo de anistia, que perdoe e remeta ao esquecimento alguns pequenos excessos e os “dias parados”. Esta prática ancestral, porém, sempre foi extensiva a ações lastimáveis, como o prejuízo causado aos pacientes que deixaram de ser consultados e examinados, ou trabalhadores que perderam suas diárias, simplesmente porque os rodoviários decidiram cruzar os braços e deixarem os ônibus parados no começo da viagem; e outras formas de danos cometidos a terceiros. Quem pagará por estas perdas e a quem responsabilizar por elas? É certo que certas atitudes estimulam a revolta dos servidores, como o recente aumento autoconcedido aos polpudos proventos dos políticos, mas daí a permitir-se converter sindicalismo em instrumento de perda ao público é um erro imperdoável. Governo, empresários e sindicalistas devem assumir suas responsabilidades e darem um fim a esta paralisação estúpida.
Val Cabral
ResponderExcluirEsta categoria não tem moral para fazer greve.
Estão pensando que já nos esquecemos quando o sindicato e os empresários fizeram acordos para pressionar o prefeito a aumentar a tarifa????
Só tem ratos e vacas nessa maracutaia!
Sóstenes de Paula
Tomara q tenha, é bom q nao tem aula.
ResponderExcluirJorginho
Trabalhador, ao contrário do que muitos pensam, não gosta de fazer greve pois o desgaste é grande e as perseguições começam quando a greve termina.
ResponderExcluirSabemos que a cidade vira um caos completo quando há qualquer paralisação nos transportes, mas também sabemos o caos que é mesmo sem paralisações.
É contra este caos que devemos nos virar, pois não somos só nós que sofremos com ele, os profissionais são submetidos a altas cargas de trabalho, trânsito violento, péssimas condições fora a pressão que vem dos patrões, fiscais e passageiros. É difícil para o trabalhador manter a serenidade e o bom humor...
Devemos compreender a luta deles e dao o apoio que for possível para que eles conquistem o que buscam e possam normalizar os serviços o quanto antes.
Marcos Novais R. de Santana
Gente estou com receio desta tal greve pois aqui no trabalho esta todo mundo falando de greve de onibus amanha, e o pior é que terei que ir ao bairro de Nova Ferradas pela manha e tem que ser de onibus. Não é possivel que estes canalhas irão paralizar novamente, ja esta virando bagunça toda vez que se aproxima eleições fazer greve, no mês passado tambem falaram, que iriam parar. CHEGA DE BAGUNHA, VÃO TRABALHAR SEUS VAGABUNDOS!!!
ResponderExcluirRicardo Barbosa
Sempre foi a única arma do trabalhador. Participei de 2 greves durante meu tempo de trabalho. Em todas duas obtivemos êxito.(em outras não participei pois tinha cargo de confiança, o que me impedia de fazer greve).
ResponderExcluirJuscelino
Infelizmente é a única arma. Não há como criticar.
ResponderExcluirAqueles que trazem prejuízos coma greve ainda conseguem alguma coisa, mas tem categorias que nem com greve conseguem. Ronaldo Marques
O problema, é que os trabalhadores não sabem fazer greve. Em qualquer manifestação grevista, a opinião pública deveria ser o primeiro alvo. Se a opinião publica está a favor da greve a probabilidade do protesto obter sucesso é enorme. Caso contrário tende ao fracasso.
ResponderExcluirGREVE DE ÔNIBUS É COISA DE VAGABUNDOS E DE SINDICALISTAS TRAPACEIROS, QUE SÓ FAZEM ESTE TIPO DE PARALISAÇÃO PARA TEREM SUAS CONTAS BANCÁRIAS RECHEADAS DE PROPINAS.
ResponderExcluirLUCAS
Tem muita razão a greve é a única arma que o trabalhador tem na mão.
ResponderExcluirE só com a união e mobilização dos trabalhadores se pode ganhar e vencer o patronato.
O trabalhador tem outras armas, além da greve. E estas armas devem ser utilizadas antes da greve, que seria o último recurso. Luiz Cláudio Barreto
ResponderExcluirPÉ NA BUNDA DO PÉ DE RATO JÁ.
ResponderExcluirVOLTA PEZÃO A CATEGORIA TE ESPERA.
HAROLDO FONTES
nÃO SE ENTENDE PORQUE, QUE AQUI EM ITABUNA,SÓ SE FALA EM RETORCESSO. uMA HORA É A vOLTA DE fernando gomes, OUTRA É RETORNE DO GERAL DO SIMÕES, E AGORA ME APARECEM COM ESTA DE QUE O SINDICARTO ESPERA POR PEZÃO.PELO AMOR DE DEUS, QUANTA MEDIOCRIDADE.
ResponderExcluir“O que me amedronta, não é o grito dos maus, mas o silêncio dos justos” Martin Luther King
ResponderExcluirJorge Sales