Há um inimigo a ser combatido nos dias hoje: a solidão. Nunca se falou tanto nela, nunca se verificou tanto meios para combatê-la. Essa b
endita solidão é a causa de tantos males do corpo, da alma e do espírito. Todos têm medo de sua própria solidão. A causa do medo da solidão reside no fato de que a enfrentamos como isolamento e não como autêntica solidão fecunda. O ser humano, vivendo em meio a um mundo repleto de apelos dispersantes, já não consegue silenciar diante da sua própria pessoa, e ali contemplar o mistério de sua existência. Pelo contrário, quando se vê livre de todas as distrações exteriores, as pessoas não sabem o que fazer. O resultado é a busca persistente por alguém que lhes dê respostas, amor, carinho. É exatamente essa a causa das relações sufocantes, seja no amor, seja na amizade. Muitos se agarram ao próximo como verdadeiras “tábuas de salvação”, idealizando aqueles que lhes cruzam o caminho. E ai destes se não corresponderem às expectativas. Quando temos medo de encarar a nossa própria solidão, experimentamos a vida como um isolamento sufocante, cujo único remédio é o outro. Por outro lado, quando passamos da experiência da solidão como isolamento para a experiência da solidão como algo fértil, construímos relações maduras e duradouras. A solidão inventiva acontece quando mergulhamos no nosso próprio interior e fazemos perguntas a nós mesmos, nos descobrindo como uma existência única e, por isso mesmo, solitária. E esta experiência da solidão nos abre para relações cujas bases são a liberdade e a compaixão. A solidão fértil nos faz ver no próximo outra solidão única, devendo ser respeitada e saudada com a devida reverência. Os verdadeiros amores e amizades nada mais são que o encontro de duas solidões que se acariciam, respeitando a sacralidade mútua na liberdade. Quando vivenciamos a solidão fecunda, vemos o outro como um mistério a ser contemplado em comunhão, e não o outro como alguém que irá acalentar o medo da introspecção, da viagem ao nosso próprio interior. Afinal, ninguém veio a esse mundo satisfazer as nossas expectativas. A reverência pela solidão do outro também nos faz compassivos, porque sabemos das dores experimentadas por cada um. Ser compassivo não é encontrar soluções mágicas para o próximo, mas simples mente é “sofrer com”, estar junto, e, no silêncio, ser presença consoladora. Sem medo, passemos do isolamento à solidão, e seremos mais maduros.

Tenho pavor de ficar sozinha... isso me deixa insegura e com medo de não ter ninguém pra mim. Juliana
ResponderExcluirANTES SÓ DO QUE MAL ACOMPANHADA. ME CASEI DUAS VEZES E NÃO TIVE SORTE... OPTEI POR SER LIVRE, PORÉM JAMAIS DESACOMPANHADA... MEU NEGÓCIO AGORA É GOZAR... E MUITO A VIDA!
ResponderExcluirSolange
A solidão é apenas um estado de espiríto. Procuremos a completude. OSHO
ResponderExcluirA solidão realmente não deve ser boa e nem fazer bem a ninquém, infelismente o mundo esta tão obscuro de maldade que faz medo conhecer e dá uma oportunidade ao sexo oposto.Tantos exemplos de pessoas que quizeram sair desse momento e foram viver no mais silêncio de nossas vidas a morte.É um jogo, se tiver sorte é ganhar na loteria.Conselho, procure um grupo religioso para compartilhar alegrias, tristezas.....E no mais quem sabe dali sai alquém tão especial.Só não viva só.Vania da Honda
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