Os discursos dos soberanos fixam sua imagem perante a história de cada povo. Seus pronunciamentos revelam os impulsos de sua alma ideológica. A população cultiva a palavra de seus líderes, transforma a admiração em paixão política e com o entusiasmo consagra o destino de seus mitos. O povo necessita de esperanças e conforto para suas inquietações. A agitação das escolhas representa um processo de aprendizado e de crença diante das questões que desafiam a realidade nacional. É preciso acreditar em um futuro que promova a redenção de todos os anseios e faça triunfar os princípios da igualdade e da liberdade. O falecido senador Antonio Carlos Magalhães-ACM, aliou conquistas políticas e administrativas com inigualáveis dotes oratórios. Dominou o povo baiano durante quase quarenta anos, empolgou os aliados e construiu uma história política de dimensões extraordinárias. Detentor de uma prodigiosa eloquência, nunca a glória da Bahia esteve tão vinculada ao prestígio de um único homem. A história contemporânea também fala do gênio oratório de Hitler. O alucinado ditador da Alemanha tinha uma fenomenal e estranha eloquência. A capacidade de inebriar as massas, apesar de suas atrocidades, fazia explorar os sentimentos do povo germânico, conduzindo ele a caminhos delirantes, tortuosos e de ambições destruidoras. A pátria brasileira acalentou as vozes memoráveis de Rui Barbosa, Afonso Arinos, Carlos Lacerda e de outras figuras da nossa relativamente curta trajetória republicana. Os historiadores não celebram a grandiosidade da palavra de nossos estadistas. Destacam apenas a voz candente e democraticamente fervorosa do presidente Juscelino Kubitschek. Existe a lembrança das palavras de Getúlio Vargas, a falar aos “trabalhadores do Brasil”. A preocupação com as conquistas sociais dos trabalhadores ficou como uma marca de sua presença no poder, apesar dos meandros da polêmica era Vargas. E, a maneira trágica de sua despedida política para o silêncio da eternidade. O País vive agora o discurso do presidente norte-americano Barack Obama, a projetar o mérito da democracia e de seus leais defensores, como uma vitória da inteligência e das oportunidades humanas. Ao lado, das solenes contingências do poderio econômico que domina o mundo. As palavras dos reis continuam a fazer história. O testemunho de sua realeza não prescinde da humildade e do apoio da alma popular. Valores consagrados que condenam o poder da força e buscam o eterno sonho da paz.8 de abril de 2011
O PODER DA ORATÓRIA NOS MEANDROS DO PODER
Os discursos dos soberanos fixam sua imagem perante a história de cada povo. Seus pronunciamentos revelam os impulsos de sua alma ideológica. A população cultiva a palavra de seus líderes, transforma a admiração em paixão política e com o entusiasmo consagra o destino de seus mitos. O povo necessita de esperanças e conforto para suas inquietações. A agitação das escolhas representa um processo de aprendizado e de crença diante das questões que desafiam a realidade nacional. É preciso acreditar em um futuro que promova a redenção de todos os anseios e faça triunfar os princípios da igualdade e da liberdade. O falecido senador Antonio Carlos Magalhães-ACM, aliou conquistas políticas e administrativas com inigualáveis dotes oratórios. Dominou o povo baiano durante quase quarenta anos, empolgou os aliados e construiu uma história política de dimensões extraordinárias. Detentor de uma prodigiosa eloquência, nunca a glória da Bahia esteve tão vinculada ao prestígio de um único homem. A história contemporânea também fala do gênio oratório de Hitler. O alucinado ditador da Alemanha tinha uma fenomenal e estranha eloquência. A capacidade de inebriar as massas, apesar de suas atrocidades, fazia explorar os sentimentos do povo germânico, conduzindo ele a caminhos delirantes, tortuosos e de ambições destruidoras. A pátria brasileira acalentou as vozes memoráveis de Rui Barbosa, Afonso Arinos, Carlos Lacerda e de outras figuras da nossa relativamente curta trajetória republicana. Os historiadores não celebram a grandiosidade da palavra de nossos estadistas. Destacam apenas a voz candente e democraticamente fervorosa do presidente Juscelino Kubitschek. Existe a lembrança das palavras de Getúlio Vargas, a falar aos “trabalhadores do Brasil”. A preocupação com as conquistas sociais dos trabalhadores ficou como uma marca de sua presença no poder, apesar dos meandros da polêmica era Vargas. E, a maneira trágica de sua despedida política para o silêncio da eternidade. O País vive agora o discurso do presidente norte-americano Barack Obama, a projetar o mérito da democracia e de seus leais defensores, como uma vitória da inteligência e das oportunidades humanas. Ao lado, das solenes contingências do poderio econômico que domina o mundo. As palavras dos reis continuam a fazer história. O testemunho de sua realeza não prescinde da humildade e do apoio da alma popular. Valores consagrados que condenam o poder da força e buscam o eterno sonho da paz.
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SE BOA ORATÓRIA ELEGESSE VEREADOR, DEPUTADO, SENADOR, GOVERNADOR E PRESIDENTE... O PAULO LIMA JÁ TERIA SIDO ELEITO IMPERADOR DO BRASIL!!!!!!
ResponderExcluirKLEBER BARRETO
"TÁ FALTANDO NA FOTO O PROFESSOR DE TODAS AS SANDICES QUE ESSE MUNDO JÁ TEVE, ÊLE FOI MIL VEZES PIOR QUE HITLER, É LÓGICO QUE ME REFIRO AO SATÂNICO DO stalin"
ResponderExcluir______________________________________________________________________
A FALSIDADE DA UTOPIA. SOCIALISTA, SEGUNDO JEAN-. FRANÇOIS REVEL (1924-2006). Ricardo Vélez Rodríguez. Coordenador do Centro de Pesquisas …
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