PREF ITABUNA

Natal Itabuna

Natal Itabuna

Trief

Trief

17 de abril de 2011

O PERIGO DO COMÉRCIO ILEGAL DE ARMAS NO BRASIL

Volta à baila um tema para plebiscito: proibição da comercialização de armas. O senador José Sarney, na condição de presidente do Congresso Nacional apresentou a idéia que, numa leitura rápida, parece repetitiva e ingênua. Já não votamos nisso? – perguntarão os mais apressados. Sim, já votamos. E para quem não se lembra, o resultado do plebiscito realizado em 2005 cravou a vitória do “sim” à comercialização de armas por uma maioria expressiva: 59 milhões de votos contra 33 milhões. Ou seja, 64% dos votantes digitaram a favor da venda de armamento e munições contra 36% que clicaram contra. Como resultado prático, a venda de armas e munição deu um salto de 81% nos cinco anos seguintes ao plebiscito, alcançando 635 mil armas de fogo vendidas entre 2005 e 2010. Munição? O suficiente para abastecer a demanda gerada pelo item anterior. Resultado que evidencia uma contradição trágica entre o decidido em 2003, quando da aprovação da Lei do Desarmamento, e o plebiscito de 2005. Como desarmar uma sociedade onde é legal o comércio de armas e munição? Para além das polêmicas relacionadas a estes temas (desarmamento e plebiscito), a realidade brasileira, para mais adiante ainda dos embates teóricos e filosóficos impõe um duro desafio: o comércio clandestino de armamentos e munições, mercado fortíssimo, mortalmente vigoroso e com séculos de experiência. É este mercado, ilegal, que provê as mãos assassinas. O exemplo mais evidente é exatamente o caso mais discutido nos últimos dias - o massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira, no Rio de Janeiro. O tresloucado matador comprou revólveres, balas e demais equipagens, premeditando o assassínio em massa, nesse mercado escuso. Se o poder público seguir incapaz de alvejar o comércio ilícito, de que adianta atirar somente no lícito?

6 comentários:

  1. Quanto mais as autoridades negligenciam no combate ao tráfico de armas, mais pessoas são assassinatas.
    Wilson Monteiro

    ResponderExcluir
  2. Não adianta fazer lei e nem tão pouco fiscalizar periodicamente as ruas das cidades brasileiras... tem é que fiscalizar as fronteiras com bolivia e paraguai.

    ResponderExcluir
  3. Val Cabral, o bandido não registra arma do paraguai, o bandido en tra na sua casa pq sabe q vc um cidadão comum não vai ter uma arma em casa, dai a policia prende julga executa um vagabundo qualquer, ai vem os moralistas defendendo cidadão de bem tem sim que ter arma. Nivaldo Pereira

    ResponderExcluir
  4. Prezado amigo Val Cabral

    A maioria das armas que estão em circulação no Brasil, são clandestinas. O jeito a ser dado para combater melhor este problema no Brasil, seria fiscalizar as fronteiras de ponta a ponta e aumentar a punição dos crimes de arma de fogo. Mas o governo brasileiro não está nem ai, nós somos só estatísticas então tanto faz pra eles quantos morreram e quantos ficaram vivos, eles só querem saber de dinheiro de imposto e propaganda inganosa, sacaneando cada vez mais os brasileiros e enquanto a mídia em geral pra cobrir esses politicos curruptos nos direcionam para os falsos culpados enquanto que os verdadeiros culpados da violência em nosso pais, estão recebendo salários altos as nossas custas e em troca nos tratam como um numero de uma estatistica.

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

    ResponderExcluir
  5. Tem gente que ainda acredita que as armas do bandido são simplesmente de contrabando. Pra bandindo vender arma por R$ 50,00 qual o custo que vc acha que ele teve com ela? Nenhum é claro! Afinal bandido pode não ter estudado, mas nao é burro.
    Dorival Soares

    ResponderExcluir
  6. Pessoas honestas jamais usarão armas, mas criminosos sim. Se armas forem deixadas fora da lei, só foras da lei terão armas. O que se deve fazer para evitar que massacres aconteçam é dar maior segurança nas escolas, montar uma ronda escolar e não deixar qualquer pessoa entrar na escola, mesmo que seja conhecida. Além de colocarem detectores de metais nas escolas( Nos EUA já tem).
    Isso garantirá que tragédias como esta não se repitam.
    Valmir Duarte

    ResponderExcluir

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: