Em 2015, depois da festiva Copa do Mundo, muitas cidades brasileiras podem estar sem água para atender as necessidades de suas populações.
É necessário que se chame a atenção para que se priorize a gestão dos recursos hídricos como uma ação de governo e apontar os investimentos estimados por região geográfica brasileira, para que não se chegue a 2015 com o caos instalado em algumas localidades. Este problema, caso ocorra – o que não é tão improvável, infelizmente –, para ser administrado racionalmente exige uma mudança que não é muito popular entre os gestores públicos e políticos que ainda seguem o lulismo, envolvendo a aplicação de princípios de governança e profissionalismo na gestão não apenas das fontes de água, mas também dos serviços de saneamento, notadamente os de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Assim, surge a preocupação com a forma como se pretende fazer com que se viabilize a solução dos problemas de falta de água, se só se ouve falar em PAC 1 e PAC 2 como programas de obra e não como um plano de investimentos para o efetivo ataque aos pontos já levantados. Sem dúvidas, ter disponibilidade de recursos financeiros é fundamental e ter órgãos financiadores, mais ainda. Porém, não ter um plano nacional para liberar os recursos de acordo com uma lógica técnica e socio-econômica é trabalhar para que este triste cenário não seja uma realidade mais grave do que a que acontecerá, porque com as estruturas institucionais e legais disponíveis e a interferência de ações político-partidárias ainda existentes, não será possível fazer com que o PAC seja bem-sucedido ou que outras formas de agilização da solução do problema da falta de água e de esgotamento sanitário consigam ser implantadas. Revisar e modificar as formas de contratação de projetos e obras, acelerar processos de PPP no setor de saneamento e estabelecer normas rígidas de avaliação dos prestadores de serviços estaduais, municipais ou privados, para que tenham metas gerenciais que levem os serviços à universalização é uma da formas de enfrentar com segurança a crise apontada. Não há como comparar com certeza a importância dos serviços de saneamento com os de telefonia celular; no entanto, quando se tratar de universalizar e ter ganhos de escala no mercado de serviços públicos, talvez seja bom avaliar por que hoje há 190 milhões de brasileiros e 205 milhões de aparelhos celulares se 15 anos atrás para conseguir uma linha de celular era preciso pedir a um político e ainda pagar caro. Será que foi apenas a privatização? Certamente não.
É necessário que se chame a atenção para que se priorize a gestão dos recursos hídricos como uma ação de governo e apontar os investimentos estimados por região geográfica brasileira, para que não se chegue a 2015 com o caos instalado em algumas localidades. Este problema, caso ocorra – o que não é tão improvável, infelizmente –, para ser administrado racionalmente exige uma mudança que não é muito popular entre os gestores públicos e políticos que ainda seguem o lulismo, envolvendo a aplicação de princípios de governança e profissionalismo na gestão não apenas das fontes de água, mas também dos serviços de saneamento, notadamente os de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Assim, surge a preocupação com a forma como se pretende fazer com que se viabilize a solução dos problemas de falta de água, se só se ouve falar em PAC 1 e PAC 2 como programas de obra e não como um plano de investimentos para o efetivo ataque aos pontos já levantados. Sem dúvidas, ter disponibilidade de recursos financeiros é fundamental e ter órgãos financiadores, mais ainda. Porém, não ter um plano nacional para liberar os recursos de acordo com uma lógica técnica e socio-econômica é trabalhar para que este triste cenário não seja uma realidade mais grave do que a que acontecerá, porque com as estruturas institucionais e legais disponíveis e a interferência de ações político-partidárias ainda existentes, não será possível fazer com que o PAC seja bem-sucedido ou que outras formas de agilização da solução do problema da falta de água e de esgotamento sanitário consigam ser implantadas. Revisar e modificar as formas de contratação de projetos e obras, acelerar processos de PPP no setor de saneamento e estabelecer normas rígidas de avaliação dos prestadores de serviços estaduais, municipais ou privados, para que tenham metas gerenciais que levem os serviços à universalização é uma da formas de enfrentar com segurança a crise apontada. Não há como comparar com certeza a importância dos serviços de saneamento com os de telefonia celular; no entanto, quando se tratar de universalizar e ter ganhos de escala no mercado de serviços públicos, talvez seja bom avaliar por que hoje há 190 milhões de brasileiros e 205 milhões de aparelhos celulares se 15 anos atrás para conseguir uma linha de celular era preciso pedir a um político e ainda pagar caro. Será que foi apenas a privatização? Certamente não.
Há uns oito anos estamos comendo o pão que o PT amassou... mas o povo ainda não está sentindo a dor da taca no lombo... quando essa dor for sentida, a vaca já foi pro brejo!!!!! Lindoval Pires
ResponderExcluirCaramba! A Copa do Mundo, um dos maiores eventos esportivos do planeta é tudo de bom que poderia acontecer no Brasil para os próximos anos. Dólares entrarão feito água nas reservas cambiais brasileiras, investimentos de grande porte que irão viabilizar obras de infra estrutura e que irão gerar empregos para milhares de brasileiros. Eventos como a Copa em 2014 e as Olimpiadas de 2016 ajudarão o Brasil a minimizar as mazelas das carências sociais.
ResponderExcluirA África do Sul que sediará esta Copa tem 1000x mais carências socias que o Brasil, sendo que nem tradição no futebol eles tem, coisa que o Brasil é o melhor do mundo. Corrupção e criminalidade também há de sobra na África do Sul, então não serve de desculpa. E outro é que com a realização desses eventos são feitas várias obras de infraestrutura nas cidades sedes e áreas próximas, além de gerar investimentos no país e milhares de empregos diretos e indiretos. Pensem quantos estrangeiros virão nesses eventos e deixarão seu dinheiro aqui no Brasil? Fora a propaganda que fará do Brasil.
ResponderExcluirEnfim, eventos como Copa e Olimpíadas só trazem benefícios para os países sede, se bem realizadas, e o Brasil tem mais que condições de realizar a Copa, a única coisa que tem atrapalhado nesse começo de preparação é que as coisas aqui demoram um pouco pra começar, como já é de tradição do nosso país, mas depois que começar tudo vai andar dentro dos conformes.
Para começar, em São Paulo há muita poluição e isso seria um fator muito negativo.
ResponderExcluirTambém teve a interdição do Couto Pereira (não sei se afeta algo) e o Kyocera Arena não tem o dinheiro necessário para a Copa.
Vamos esperar que até lá o Brasil já esteja mais bem preparado.
Acho que o país tem coisas mais importantes para resolver do que bancar olimpiadas e copa do mundo, não temos capacidade para assumir competições tão complexas e importantes.
ResponderExcluirTem tudo para dar errado, a copa no Brasil era para ser em outro ano ou outra data, não estamos preparados.
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