Prefeitura Itabuna

Câmara Itabuna

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25 de abril de 2011

ALITA E AGRAL

Itabuna e Ilhéus são duas cidades pujantes do Sul da Bahia que sempre nutriram um ranço de rivalidade comum às cidades interioranas que se compenetram de sua importância no desenvolvimento do seu estado. Na telenovela Gabriela da rede GLOBO, escrita por George Durst, do romance Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado e dirigida por Walter Avancini, reforça as nossas considerações dessa construtiva e benigna rivalidade histórica, quando o principal personagem do romance, o caudilho “coronel” Ramiro Bastos, rompe politicamente com o intendente de Itabuna que apoiado pelo jovem político Mundinho Falcão, pleiteiam junto ao governo do estado, separar Itabuna de Ilhéus e torná-la cidade, os meus leitores conhecem o desfecho... Pois é Mané, não é que após 50 anos de Ilhéus ter sua ALI, Itabuna, hoje, fundou sua ALITA, ou melhor, fundou a ALITA e a AGRAL!... As duas casas literárias irão, certamente, juntar os poetas, os romancistas, os trovadores, os ensaístas, os cronistas, os articulistas, enfim, os valores expressivos da palavra e da escrita. ALITA foi parida, veio à luz, numa das salas da FICC, às 9:00h, no dia 19 do mês de abril do ano cristão de 2011, e, acalentada nos braços dos preclaros Cyro de Mattos, Dinalva Melo, Ruy Póvoas, Antônio Laranjeira Barbosa, Geny Xavier, Marcos Bandeira e outras mulheres e homens de expressão literária da terra do cacau. Este “escrevinhador”, o segundo filho de dona Leonor, também, estava lá, não com a mesma competência obstétrica dos demais confrades, mas com o mesmo desejo de vê-la nascer com saúde para daqui alguns anos, ela perambule e troque idéias com suas irmãs gêmeas neste país de Drummond, Cora Coralina, Aluísio de Azevedo, Adonias Filho, Amado Jorge (perdoe-me o trocadilho), João Ubaldo Ribeiro, Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Guimarães Rosa e o mulato Lima Barreto, dentre outros, e, o nosso mais louvado escritor, jornalista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, poeta e crítico literário, o mulato, Joaquim Maria Machado de Assis de registro de nascimento e “Machado de Assis” para o povão. ALITA nasceu do desejo democrático dos seus pais, ou seja, da idéia gerada e amadurecida ao longo dos anos no ventre de mulheres e homens de Itabuna, ela não nasceu de uma transa esporádica, duma pirocada leviana, mas nasceu depois de vários exames e consultas aos ginecologistas e com DNA de mulheres e homens que constroem sonhos. Parabenizo as duas meninas ALITA e AGRAL, peço o apoio e a compreensão de ALI para suas novas irmãs. Parabenizo, também, os seus padrinhos, Jorge Leal Amado de Faria e Adonias Aguiar Filho, espero que elas cresçam com saúde, sem picuinhas, sem competições, sem rivalidades e abriguem nos seus seios, filhos e filhas naturais e adotivos que honrem essas terras do sem fim de Ilhéus e Itabuna. (Rilvan Batista de Santana).

2 comentários:

  1. Ronaldo Tavares da Silva26 abril, 2011

    Acho muito interessante esta situação de possuirmos duas, três... academias de letras nas cidades de Ilhéus e Itabuna e acredito que entidades assim acabem contribuindo bastante, para fomentar a acultura e as artes em nossa região.
    Parabenizo seus idealizadores.

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  2. CARAMBA... SÓ TEM FERAS!
    NUNES

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