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21 de fevereiro de 2011

NÃO HÁ CIDADANIA SEM A INFORMAÇÃO

Entende-se como cidadania o conjunto de direitos e deveres de uma pessoa que mora em determinada nação. No entanto, é uma afirmação no senso comum, se analisada minuciosamente pode-se verificar que os direitos e deveres que constituem a cidadania não acabam no limite do território do país em que vivemos. A sociedade globalizada possui espécies de "tribos", ou seja culturas diferentes que estão espalhadas em todos os lugares do mundo. Agora vamos raciocinar: não há como sobreviver em qualquer lugar que seja sem conhecimento. E quem fornece esse conhecimento é a informação. É a informação que faz com que as idéias se difundam nas diferentes sociedades em que vivemos, ou seja, a informação chega na sociedade, as pessoas passam a ter conhecimento do que está ocorrendo no mundo, em seu país, estado ou cidade. A partir dessas informações, as pessoas têm conhecimento para cobrar seus direitos e cumprir seus deveres da melhor forma possível, desse modo exercendo o real papel de cidadãos. Usemos como exemplo a questão do aquecimento global. Todos temos o direito de respirar ar puro, mas também temos o dever de contribuir com a limpeza e devemos adotar medidas que diminuam a poluição. Os meios de comunicação nos informam sobre a situação do planeta e ao mesmo tempo ensinam meios que possamos usar para aliviar a poluição. Nesse caso qualquer pessoa, de qualquer cidadania tem o direito de cobrar das demais nações que diminuam as emissões de gases causadores do efeito estufa. Está no seu direito, no direito que a cidadania lhe concede, pois a real definição de cidadania é ampla envolve muito além das fronteiras de um território. Concluindo, a informação é um direito que todos possuem, ela é um direito que abre caminho para os demais direitos de um povo, ela é a principal responsável na consolidação do real papel de cidadão.

6 comentários:

  1. Val Cabral
    Eu não acredito que se possa garantir cidadania sem que não haja informação. Ambas deveriam ser inseridas no currículo escolar desde o fundamental até a pós-graduação...são disciplinas fundamentais para alavancar ainda mais o nosso país!
    Joselito Brito

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  2. Eu gostaria de saber quem foi que retirou do ensino escolar a matéria "Organização Social e Política". Quem fez isso sabia muito bem o que estava fazendo: destruindo a educação política para facilitar a exploração.
    José Reinaldo Pereira

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  3. QUEM QUISER QUE ACHE A INFORMAÇÃO, COMO BASE DE CIDADANIA, MAS EU ACREDITO QUE É A EDUCAÇÃO O MAIOR VETOR PARA QUE A CIDADANIA SEJA GARANTIA. A EDUCAÇÃO É A ÚNICA MANEIRA DESTE PAÍS DAR UM SALTO DE QUALIDADE, NINGUEM CHEGA A PRIMEIRO MUNDO SEM EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, NÃO É APENAS INCLUINDO QUALQUER MATÉRIA NO CURRÍCULO ESCOLAR QUE VAI MELHORAR O NÍVEL, TEM QUE MELHORAR O NIVEL DO ENSINO DE UMA MANEIRA GERAL, PROFESSORES DEVEM SE RECICLAR, APRIMORAR, O ESTADO DEVE INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO DOS VOCACIONADOS, O MAGISTÉRIO NÃO É PROFISSÃO PARA QUEM NÃO TEM AMOR COM O QUE FAZ, POIS FORMA AS NOVAS GERAÇÕES, CIDADANIA NÃO É UMA MERA PALAVRA, É CONHECER, TER E COBRAR OS DIREITOS CONSTITUCIONAIS.
    EVERALDO TAVARES

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  4. Prezado amigo Val Cabral

    Na época em que eu estudava, tínhamos duas disciplinas que formavam o caráter do cidadão (ou tentava pelo menos), que era Educação Moral e Cívica a qual ensinava à criança a moral e os bons costumes e à ser patriota, tínhamos também OSPB, Organização Social e Política Brasileira, que versava sobre a organização do país em geral, mas foram excluídas do currículo, em razão disso temos políticos como esses que aí estão e outros cidadãos para os quais o que vale é a Lei de Gérson.

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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  5. Na verdade, a escola é um grande veneno para os políticos, à partir do ex-presidente que achava que o indivíduo poderia perfeitamente sobreviver sendo analfabeto, mas, deveria, pelo menos, ter vergonha e trabalhar... ao invés de ser sindicalista. Ricardo Nunes

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  6. O que falta mesmo nos politicos brasileiros é sensibilidade de ver os problemas do povo e comprir aquilo que prometeram nas eleições. O que falta é honrar a própria palavra!
    Fernando Góes

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