Uma pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo, de São Paulo, em parceria com o SESC, aponta que a cada dois minutos, cinco mulheres s
ão agredidas violentamente no país. Realizado em 25 estados, o estudo “Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado”, um complemento de pesquisa similar de 2001, aborda diversos temas, entretanto, mais uma vez, a parte que mais chama a atenção é a da violência doméstica. Para chegar à estimativa de mais de duas mulheres agredidas por minuto, os pesquisadores partiram da amostra - 2.365 mulheres e 1.181 homens com mais de 15 anos - para fazer uma projeção nacional. Concluíram que 7,2 milhões de mulheres com mais de 15 anos já sofreram agressões, sendo que 1,3 milhão delas nos 12 meses que antecederam o levantamento. Mas a situação já foi pior. Em 2001, quando o estudo fora iniciado, o índice era de oito mulheres agredidas a cada 120 segundos. A pequena diminuição, de acordo com a Perseu Abramo e o Sesc, pode ser atribuída, em parte, à Lei Maria da Penha. “A lei é uma expressão da crescente consciência do problema da violência contra as mulheres”, afirma Gustavo Venturi, professor da Universidade de São Paulo (USP) e supervisor da pesquisa. Entre os pesquisados, 85% conhecem a lei e 80% aprovam a nova legislação.

Acredito que o combate à violência sempre deve ocorrer com vigor e que as denúncias devem ocorrer com maior frequência para que possamos intimidar os agressores. É preciso haver uma campanha a nível nacional de combate à violência familiar, vinculada aos meios de comunicação estimulando a denúncia. E em Brasília que os nossos representantes assumam de fato o papel que devem exercer na sociedade sancionando as leis necessárias para que haja justiça no tratamento dos casos.
ResponderExcluirSe a mídia informasse mais sobre as punições para essas violências, penso que poderia ocorrer uma diminuição dos casos.
ResponderExcluirIsto é um absurto!!
ResponderExcluirO fato é que, mesmo com a promulgação da Lei Maria da Penha, não há pessoal suficiente para aplicá-la com rigor. É preciso que haja uma integração maior da política de direitos humanos, mais espaços de atendimento e acolhimento às vítimas para poder dar a resposta que a sociedade anseia. Por outro lado, falta à sociedade deixar claro que a tolerância é zero, que ninguém pode ser vítima de violência. Ninguém está acima do bem e do mal.
ResponderExcluirContam-se nos dedos os estados da federação que têm condições de garantir à mulher o que está previsto na lei.
ResponderExcluirSe o Estado assegurasse uma melhor estrutura de prevenção, muitas tragédias seriam evitadas.
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