BANDIDO BOM, É BANDIDO MUDO NA CADEIA

Enfim chegou a hora! O governo do Rio de Janeiro, aliado às Forças Armadas Federais resolveu definitivamente enfrentar o tráfico; atacou forte, firme e decisivamente o “governo paralelo” dos traficantes, que há quase 30 anos se instalara nas comunidades carentes do Estado, dominando, escravizando e destruindo vidas inocentes e desprotegidas pelo poder público. O domínio da droga prejudicou mais de uma geração de jovens, deixando eles sem opção ou rumo, destruindo um futuro mais digno . A causa maior dessa tragédia não foi apenas a violência e truculência desses bandidos dominadores, mas sim a inércia dos governos em combatê-los, mas principalmente a participação de políticos e outras autoridades comprometidas com o tráfico e a criminalidade e o virar de costas da sociedade em geral. As providências colocaram em polvorosa a população criminosa dominante, correram apavorados os chefões e seus comandados; toneladas de drogas, milhares de armamentos e munições de alta tecnologia foram apreendidas; descobertos os “paraísos” onde residiam os líderes do tráfico. Foi uma sensação prazerosa ver aquela debandada e prisões; melhor ainda podermos acreditar que aquela população carente que durante décadas fora seviciada, aterrorizada, assassinada tem agora esperanças de um futuro melhor e mais digno. Esperamos realmente que essas medidas sejam para valer, e não apenas uma operação pré- limpeza visando a Copa do Mundo/2014 ou as Olimpíadas/2016; que essa decisão estenda-se aos outros Estados brasileiros que sofrem do mesmo mal e, que o governo conclua a tarefa dando o mínimo necessário para essa população crescer com dignidade: Educação, Saúde, Segurança, Trabalho, Esporte, Lazer e Higiene. Que esses criminosos sejam imediatamente julgados severamente, sem direito às flexibilidades do nosso ultrapassado Direito Penal, sem apadrinhamento dos Direitos Humanos, visto que eles nunca se importaram com motivos ou direitos de suas vítimas, além do que, Direitos Humanos deve ser para Humanos Direitos. Que mofem em cadeias, decentes, claro, com o mínimo de condições necessárias para a sobrevivência humana, que participem dia a dia da manutenção e limpeza do presídio, tenham direito até a atividades culturais e religiosas, mas sem direito a nenhum tipo de informação escrita, falada, ouvida ou pessoal do mundo aqui fora; sem direito a visitas, correspondências ou telefonemas de quem quer que seja, enterrados vivos. Com certeza será um exemplo para alguns que pensem em seguir o caminho da bandidagem, do tráfico ou qualquer outro tipo de crime.