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Câmara Itabuna

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31 de janeiro de 2011

AH, AGORA ENTENDI: ENTÃO DILMA QUER SER RAINHA DA INGLATERRA!

Venho apontando, ao longo deste mês de janeiro, um fenômeno curioso — que de “fenômeno” nada tem porque uma construção deliberada: quanto menos a presidente Dilma aparece, mais competente ela se mostra, ao menos segundo o texto de certa imprensa. E, como já apontei aqui também, a referência é sempre Lula. Como ele é um falastrÍ ?o, perdulário nos auto-elogios, o silêncio dela se confunde com competência. Chegará o dia em que alguém dirá: “Viu? A Dilma não falou nada a respeito. Que mulher!!!” Na Folha de hoje, há um texto interessante de Bernardo Mello Franco. Leiam um trecho. Volto em seguida: Ele escalou palanques, visitou quatro países e levou seus ministros em caravana para ver a miséria de perto. Ela limitou as aparições públicas, se trancou no gabinete em Brasília e mandou os auxiliares fazerem o mesmo. No primeiro mês de governo, Dilma Rousseff seguiu roteiro bem diferente do que marcou a estreia de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Boa parte das mudanças é orientada pelo publicitário João Santana, que fez a campanha da presidente e continua a atuar nos bastidores para ajudá-la a construir “imagem própria” no poder. Lula começou produzindo grande fatos em série. Com dez dias no cargo, encheu um avião com 30 ministros e secretários e visitou favelas em trê s Estados, numa espécie de tour da pobreza. Buscou holofotes em dois fóruns mundiais: o Social de Porto Alegre, onde discursou para 70 mil militantes de esquerda, e o Econômico de Davos, seu batismo perante a banca internacional. Encerrou o mês com sete discursos, quatro países visitados e um anúncio de impacto: o lançamento do Fome Zero, no dia 30. Numa espécie de negativo do antecessor, Dilma priorizou reuniões fechadas, evitou viagens e impôs um estilo mais discreto e tecnocrático. Até hoje, só fez dois discursos, e sobre assuntos externos ao governo: uma homenagem a José Alencar e outra às vítimas do Holocausto. Cortou viagens de campo, à exceção da visita a áreas atingidas por enchentes no Rio, e ordenou que os auxiliares fiquem mais em Brasília. Vai ao exterior pela primeira vez amanhã, dia 31, quando pousa na Argentina. Um ministro que participou dos dois governos, e que pediu para não ser identificado, conta que a diferença de estilos não aco ntece por acaso. Segundo este auxiliar, Dilma investe numa imagem própria, para evitar comparações com Lula. Citando frase de João Santana, o ministro diz que a ideia é fazer com que Dilma “ocupe o espaço imaginário de uma rainha”. VOLTEI - Huuummm… Eu sempre acusei o viés aristocrático do PT. Era uma metáfora, claro, na pena de um jornalista que não se caracteriza por elogiar o partido. Então eu não estava vendo coisas, não é? O esforço para dissociar Dilma do governo é real. Ela se torna, assim, a um tanto a etérea, mas presente, chefe de estado, como nas modernas monarquias européias. É apenas uma referência de estabilidade, mas não pode ser responsabilizada pelos ladrões que brigam para controlar a Funasa ou Furnas, por exemplo. Rainha não se mete nessas coisas. Isso confirma o que todo mundo já sabe: o governo de fato está com Antonio Palocci, o primeiro-ministro. A construção “marquetológica” é espertíssima, e o grupo está de parabéns, incluindo João Santana. Ela nem havia tomado posse ainda, e eu acusei o seu sumiço no programa “Entre Aspas”, de Mônica Waldvogel, na GloboNews. E elogiei a decisão. Como competir com Lula? O poder está fazendo o que lhe é próprio: tentando dar um truque. Vergonhoso, aí sim, é que setores da imprensa caiam na conversa e transformem o “refúgio da rainha” numa prova de sua competência. (Reinaldo Azevedo).

7 comentários:

  1. Até quando essa tática vai funcionar? Ela vai ficar encastelada durante 4 anos? Em algum momento, ela vai ter que sair da toca.
    Mariazinha

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  2. Se é pra ter uma presidente fantasma, por que então fizeram eleições? Não era mais fácil deixar o lugar vago?? O Brasil é o primeiro país, que séculos depois se auto-denomina “monarquista” nas entrelinhas, a “rainha” só está “lá” pra cumprir protocolos, mas mal fala, mal aparece, não governa nada e só enfeita a mesa. Mas ao mesmo tempo a cartilha é comunista. É de lascar o cano! - Patricia Huxley

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  3. Val Cabral, talvez vc não saiba, mas Itabuna também tem sua "Rainha da Inglaterra": o capitão Azevedo!!!
    Haroldo Góes

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  4. Vão blinda-la o quanto puderem, para evitar que ela fale muita bobagem. Por quanto tempo? aí, só DEUS, sabe.
    Izabel

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  5. Para mim podem encobri-la de ouro ,em algum momento a farsa cairá e veremos esta senhora.Ainda temos tempo para este teatro de quinta categoria baixar as cortinas.Ela não irá enganar por muito tempo! (Sheila Lima)

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  6. VAL CABRAL
    DILMA É UMA BRUXA MANIPULADO POR UM LOBO MAU!!
    NUNES

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  7. Dilma me lembra uma pessoa que conheci:quieta,não falava de si,dos seus,mas quando falava nada correspondia à verdade.Era capaz de insistir peremptoriamente “não era eu”,quando era vista por alguém onde não interessava - e esse alguém a tinha visto a 2 metros de distancia,sem chance de ter se enganado - como no caso Lina Vieira,que Dilma recusou ter recebido,mas todos sabem que recebeu.Mentia sem enrubecer,sem pestanejar e de sua vida quase nada se sabia,a não ser o que era impossivel esconder.Enfim,uma pessoa que na realidade ninguém sabia quem era,pois não se sabia de sua vida o que era verdade ou mentira.Dilma foi guerrilheira,corajosa,enfrentou a ditadura ou essa é uma imagem construida?A foto dela com uma arma nada prova.Aliás,já li que além do seu “doutorado” há muitas mentiras mais contadas por aí e quem afirma isso é um ex-guerrilheiro.Alguém sabia que ela tinha uma filha?Poucas pessoas sabiam disso até há pouco tempo,assim como o fato dela morar com a mãe e uma tia - que até agora não foram vistas ou fotografadas.Dilma é uma incógnita como essa pessoa que conheci e não sabemos como vai ser como presidente,pois não sabemos como é como pessoa.Pelo jeito ela continuará a ser uma incógnita por muito tempo mais,até quando der! Depois de um presidente que se expunha,uma presidente que se esconde.

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