Não passa desta semana – o dia previsto é a fatídica quarta-feira (13) – o início da reforma administrativa prometida pelo prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, para d
epois das eleições. Ele tem confessado a pessoas muito ligadas que não vê a hora de promover uma mudança profunda em seu governo, mesmo que para isso precise “cortar na própria carne”. Não é de hoje que Capitão Azevedo sente a necessidade de trocar as peças, por sentir que será o principal prejudicado, pois é o prefeito quem representa o município (gestão). O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) não vê com bons olhos as contas do prefeito, relativas a 2009, o que poderá impedir a continuidade de sua vida política. Pagamentos feitos sem lastro contábil e jurídico teriam sido feitos à revelia do prefeito, como se fossem restos a pagar, o que não foi cuidadosamente observado. Agora, só resta “chorar o leite derramado” e tentar salvar os dedos, já que os anéis foram (ou serão) sacrificados. Mas, pelo visto, a reforma pretendida pelo prefeito Capitão Azevedo não é pra valer, e algumas peças tidas como “pule de dez” para sair do governo, podem ganhar sobrevida, isto é, continuar nos cargos ou, no máximo trocar de secretária ou descentralizada. O prefeito também não sabe o que e como fazer em relação a pelo menos dois dos seus colaboradores, embora sejam os que mais lhe causam fortes “dores de cabeça”. Mas sua intenção é dar uma sacudida (não chega a um choque de gestão) no seu governo, hoje apático, se limitando a executar algumas obras para inaugurá-las a cada 28 de Julho – Dia da Cidade. Falta-lhe o controle das finanças, cuja pasta foi entregue a Carlos Burgos, hoje o homem forte da administração e que não segue orientação do governo e sequer mantém bom relacionamento com seus pares. Mesmo assim, pode deixar a Secretaria da Fazenda para assumir a presidência da Emasa, substituindo Alfredo Melo, desafeto de Burgos. Pelo que se noticiam nos jornais, Burgos seria o maior devedor individual da Emasa, com quem mantém uma briga jurídica que se arrasta há algum tempo. Assumindo a Emasa, o prefeito teria que arranjar outro cargo para Otaviano Burgos (hoje na empresa), para não caracterizar nepotismo. Outro problema que consome o juízo do prefeito é a permanência de Juliana Burgos na Procuradoria Jurídica, um cargo chave, mas que não tem causado satisfação que esperava. A Secretaria da Saúde também receberá novo titular, no lugar do médico Antônio Vieira. Em todas as possíveis reformas administrativas, o atual secretário sempre foi considerado “bola da vez”, tendo em vista a grave situação da saúde no município. Não que Vieira tenha dado causa, sua saída é considerada certa pelo que ele deixou de fazer: administrar, sobretudo as finanças da pasta, recursos em sua maioria carimbados. Como Vieira é o vice-prefeito, espera-se um rompimento político com o prefeito, mas isso é para outra análise. Restam, ainda, algumas pastas a serem “mexidas”, como a Ação Social, com a saída do professor Formigli Rebouças, uma escolha pessoal do prefeito. Vários candidatos cobiçam a secretaria, que já estaria reservada a um afilhado do mais importante incentivador da reforma. Outro que deve ser trocado na reforma é o arquiteto Fernando Vita, homem de partido, indicado pelo PMDB, via Geddel Vieira Lima, e responsável direto pela obra de reurbanização da avenida Amélia Amado. A cobertura do canal do Lava-pés provocou muita polêmica, mas a obra foi liberada após intervenções políticas, inclusive do deputado estadual Luiz Argôlo. A surpresa maior da reforma administrativa é a saída do secretário da Administração, Gilson Nascimento, amigo pessoal e colaborador de primeira hora do prefeito Capitão Azevedo. Há algum tempo existem divergências entre os dois, hoje impossíveis de continuarem entre quatro paredes. Com a saída do governo, Gilson voltaria à caserna, onde retomaria os cursos para alcançar novas patentes em sua carreira. Para encerrar, outros nomes fazem parte da reforma administrativa a ser feita e prometida exaustivamente pelo prefeito Capitão Azevedo, mas pode ser que tudo não passe de um simples desmentido. Sim, para não dar a “mão à palmatória”, o prefeito pode deixar tudo para uma próxima oportunidade e dizer que todas essas linhas são invenções da imprensa. Pode ser, pode não ser, como diz, costumeiramente, meu amigo e colega Eduardo Anunciação. São 50% de chances para cada lado. Mas que é verdade, é, e ninguém pode desmentir. (Walmir Rosário - Jornalista, advogado e editor do sita www.ciadanoticia.com.br).
epois das eleições. Ele tem confessado a pessoas muito ligadas que não vê a hora de promover uma mudança profunda em seu governo, mesmo que para isso precise “cortar na própria carne”. Não é de hoje que Capitão Azevedo sente a necessidade de trocar as peças, por sentir que será o principal prejudicado, pois é o prefeito quem representa o município (gestão). O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) não vê com bons olhos as contas do prefeito, relativas a 2009, o que poderá impedir a continuidade de sua vida política. Pagamentos feitos sem lastro contábil e jurídico teriam sido feitos à revelia do prefeito, como se fossem restos a pagar, o que não foi cuidadosamente observado. Agora, só resta “chorar o leite derramado” e tentar salvar os dedos, já que os anéis foram (ou serão) sacrificados. Mas, pelo visto, a reforma pretendida pelo prefeito Capitão Azevedo não é pra valer, e algumas peças tidas como “pule de dez” para sair do governo, podem ganhar sobrevida, isto é, continuar nos cargos ou, no máximo trocar de secretária ou descentralizada. O prefeito também não sabe o que e como fazer em relação a pelo menos dois dos seus colaboradores, embora sejam os que mais lhe causam fortes “dores de cabeça”. Mas sua intenção é dar uma sacudida (não chega a um choque de gestão) no seu governo, hoje apático, se limitando a executar algumas obras para inaugurá-las a cada 28 de Julho – Dia da Cidade. Falta-lhe o controle das finanças, cuja pasta foi entregue a Carlos Burgos, hoje o homem forte da administração e que não segue orientação do governo e sequer mantém bom relacionamento com seus pares. Mesmo assim, pode deixar a Secretaria da Fazenda para assumir a presidência da Emasa, substituindo Alfredo Melo, desafeto de Burgos. Pelo que se noticiam nos jornais, Burgos seria o maior devedor individual da Emasa, com quem mantém uma briga jurídica que se arrasta há algum tempo. Assumindo a Emasa, o prefeito teria que arranjar outro cargo para Otaviano Burgos (hoje na empresa), para não caracterizar nepotismo. Outro problema que consome o juízo do prefeito é a permanência de Juliana Burgos na Procuradoria Jurídica, um cargo chave, mas que não tem causado satisfação que esperava. A Secretaria da Saúde também receberá novo titular, no lugar do médico Antônio Vieira. Em todas as possíveis reformas administrativas, o atual secretário sempre foi considerado “bola da vez”, tendo em vista a grave situação da saúde no município. Não que Vieira tenha dado causa, sua saída é considerada certa pelo que ele deixou de fazer: administrar, sobretudo as finanças da pasta, recursos em sua maioria carimbados. Como Vieira é o vice-prefeito, espera-se um rompimento político com o prefeito, mas isso é para outra análise. Restam, ainda, algumas pastas a serem “mexidas”, como a Ação Social, com a saída do professor Formigli Rebouças, uma escolha pessoal do prefeito. Vários candidatos cobiçam a secretaria, que já estaria reservada a um afilhado do mais importante incentivador da reforma. Outro que deve ser trocado na reforma é o arquiteto Fernando Vita, homem de partido, indicado pelo PMDB, via Geddel Vieira Lima, e responsável direto pela obra de reurbanização da avenida Amélia Amado. A cobertura do canal do Lava-pés provocou muita polêmica, mas a obra foi liberada após intervenções políticas, inclusive do deputado estadual Luiz Argôlo. A surpresa maior da reforma administrativa é a saída do secretário da Administração, Gilson Nascimento, amigo pessoal e colaborador de primeira hora do prefeito Capitão Azevedo. Há algum tempo existem divergências entre os dois, hoje impossíveis de continuarem entre quatro paredes. Com a saída do governo, Gilson voltaria à caserna, onde retomaria os cursos para alcançar novas patentes em sua carreira. Para encerrar, outros nomes fazem parte da reforma administrativa a ser feita e prometida exaustivamente pelo prefeito Capitão Azevedo, mas pode ser que tudo não passe de um simples desmentido. Sim, para não dar a “mão à palmatória”, o prefeito pode deixar tudo para uma próxima oportunidade e dizer que todas essas linhas são invenções da imprensa. Pode ser, pode não ser, como diz, costumeiramente, meu amigo e colega Eduardo Anunciação. São 50% de chances para cada lado. Mas que é verdade, é, e ninguém pode desmentir. (Walmir Rosário - Jornalista, advogado e editor do sita www.ciadanoticia.com.br).
A MELHOR REFORMA QUE ELE PODE FAZER, É COMEÇAR A LISTA DOS EXCLUÍDOS DESTE SEU DESGOVERNO, COM SEU NOME ABRINDO A RELAÇÃO!!!!
ResponderExcluirHAROLDO GOMES
Reforma administrativa?
ResponderExcluirEm qual administração?
E o Capitão já assumiu o governo?
Eu hein!!!!!!!!!!!
Marcos Carvalho
SÓ ACREDITO QUANDO VER...
ResponderExcluirCARLOS BURGOS,
ANTONIO VIEIRA,
ALFREDO MELO,
ANTONIO FORMIGLI,
ANTONIO MARCELINO,
CARLOS LEE,
JOELMA PINGUCEIRA,
PINHEIRO MANHOSO,
IVAN MONTENEGRO NEBULOSO...
FORA DO GOVERNO!
NUNES
Concordo plenamente com o Walmir Rosário e acredito que este seja o melhor momento do prefeito reagir as severas críticas de consideráveis setores da sociedade, a respeito da falta de norte do atual prefeito.
ResponderExcluirSomente com mudanças em seus assessores, o prefeito conseguir readquirir a confiança do povo.
Caso ele não compreenda este urgente necessidade, as consequências surgirão como forma de voto contra em 2012.
Edmilson Ribeiro
NÃO TEM MAIS JEITO.
ResponderExcluirAZEVEDO TÁ MORTINHO... SÓ FALTA ENTERRAR... ATÉ A DATA DO SEPULTAMENTO JÁ ESTÁ DEFINIDA: 3 DE OUTUBRO DE 2012... E O COVEIRA VC JÁ ATÉ REVELOU: DR.ALFREDO MELO.
WILSON ARAÚJO