Prefeitura Itabuna

Trief

Trief

21 de setembro de 2010

O EMPREGO AGREGADO Á EDUCAÇÃO

Deve despertar preocupações a informação de que a taxa de desemprego no Brasil, atualmente, é maior entre os que conseguiram concluir o segundo grau do que entre os que não lograram vencer esse patamar educacional. Esse dado faz parte de estudo realizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE). Divulgada amplamente, essa pesquisa faz parte do relatório intitulado “Olhares sobre a educação 2010” e retrata as condições educacionais em 38 países. Nos países ricos esse resultado é diverso, ou seja: o desemprego é maior nas faixas de menor índice educacional. A atual realidade brasileira está na contramão das tendências mundiais. O estudo da OCDE afirma que “o índice de desemprego entre os que não concluíram o segundo grau no Brasil é de 4,7% da população ativa, enquanto a taxa dos que terminaram o curso é de 6,1%”. Uma realidade contraditória, reflexo natural e eventual do processo particular de desenvolvimento contemporâneo brasileiro, onde o crescimento econômico tem multiplicado extraordinariamente as oportunidades de emprego para as camadas menos favorecidas. Neste aspecto, esse baixo índice de desemprego deve ser considerado positivo; ao mesmo tempo é preocupante, pois para que essa tendência de desenvolvimento seja mantida será indispensável que a cadeia geradora de emprego privilegie a qualificação da mão de obra num espectro mais amplo. Antes de qualquer coisa essa realidade exige um esforço adicional no sentido de serem criadas condições para que essa massa de cidadãos possa complementar seus estudos e se preparar para galgar novos degraus; e, ao mesmo tempo, deve ser impulsionado todo o sistema educacional brasileiro, pois o momento seguinte, inapelável, nos cobrará uma melhor formação escolar. (Jonas Almeida da Silva)

26 comentários:

  1. Sem educação não há solução.
    Somente através da educação pode haver properidade.
    Quem não pensar e agir desta forma, estará se destruindo e fadado ao fracasso.
    Jorge Sales

    ResponderExcluir
  2. Val Cabral, quem menos estuda, mais se complica na hora de encontrar um emprego.
    Haroldo Barreto

    ResponderExcluir
  3. Parabens! Esse artigo está muito bom.
    Jonas Lemos

    ResponderExcluir
  4. Parabéns pelo texto, ele está muito bem escrito e realmente enfatiza a importância da educação na formação do indivíduo e na sua inserção no mercado de trabalho. Continuem divulgando textos como esse, pois são de grande utilidade para o leitor. As pessoas devem ser conscientizadas sobre a importância da educação em nossas vidas.
    Edmilson Monteiro da Silva

    ResponderExcluir
  5. Querido Val Cabral
    Até um tempo atrás eu mesmo carregava um preconceito sobre os cursos técnicos. Cresci com a idéia que só um curso de graduação poderia me trazer um bom emprego. Ainda estudando na faculdade pude perceber que nas mais diversas áreas os jovens que têm curso técnico estão conseguindo se empregar mais rapidamente. Hoje vejo o curso técnico como um "abridor de portas" para o mercado de trabalho, sendo que o mesmo não impede de, mais tarde e já empregado, o jovem poder se aperfeiçoar em um curso de graduação, pós, mestrado...
    Parabéns a vc pela iniciativa de inserir a educação no seu blog.
    Carlos Conrado

    ResponderExcluir
  6. Sabemos que um dos principais fatores para se vencer a miséria e a pobreza estão nos investimentos em educação, hoje o Ensino Superior é o segmento que apresenta maior pressão por vagas. Esse fato se deve por falta de universidades em determinados centro regionais.
    O progresso é um imperativo de todo um povo realmente capaz. Quem pára está regredindo. O tempo não transige. Para que se tenha inserção plena. A Constituição de 1988 diz todos os jovens tem direito a saúde, a segurança, lazer e educação de qualidade independente de cor, raça ou religião. É preciso continuar marchando. "Marchando para à frente para o futuro, para a aurora.? Isso chama-se cidadania, nós itabunenses estamos esperando por essa cidadania plena, uma cidadania pela educação.

    ResponderExcluir
  7. Val Cabral
    Promover o crescimento das micro, pequenas e médias empresas de todos os setores da economia, para que elas próprias contribuam e possam absorver a mão de obra remanescente, além do que, prover-se de recursos para desenvolver e investir tecnologias às suas necessidades. Isso passa por reivindicar, (começando pela informação maciça da população de baixa renda, alertar a classe média sobre essa necessidad), com rigor que os governos, em todas as esferas, tratem com respeito, prudência e muita responsabilidade do patrimônio público, combatendo veementemente a corrupção. Assim, direcionar mais recursos para sistemas de ensino eficientes, como o sitema SESI, SESC, as FATECs e muitas escolas técnicas espalhadas pelo país que promovem ensino de ótima qualidade. Um exemplo, a EMARC, onde tenho orgulho em ser formado no ensino médio. Muito obrigado.
    Ronaldo Freitas

    ResponderExcluir
  8. Sou aluno e virulento crítico do atual sistema "educacional" brasileiro, primeiro e já sem rodeios, proponho uma lei que obrigue o estado a financiar equipamentos tecnologicos e especializaçoes aos professores que tornem as aulas menos chatas, as aulas atuais são chatas, e por isso ninguem aprende nada, ou os alunos saem da escola, ou colam na prova, ou decoram o conteudo, sem nem saber o que decoraram, passam na prova e depois esquecem tudo; precisamos estimular a criatividade, a curiosidade,e amor pelo saber, mostrando com experimentos e aulas práticas, o fascinante mundo do conhecimento, não consigo compreender qe alguem diante de fatos tão incríveis e verdadeiros, como a relatividade do tempo, o fato de termos evoluido de animais, que antes eram compostos quimicos,de estarmos sobre placas tectonicas, e haver mais vida sobre nossos dedos que gente no planeta,ou mesmo a possibilidade de a ciencia obter a imortalidade, os chatei ou quando muito os interresse menos que abominaçoes como o big brother; por último é essencial uma lei que obrigue a instalação de cameras, nas salas de aula, na frente do quadro para não atrapalhar o professor e nos corredores,e a exposição dessas imagens na internet, como forma de coibir o bulling ou violencia escolar que transforma as escolas em ditaduras, e os alunos em criminosos, esta medida também poderia ser posta em prática sempre respeitando um limite de privacidade, nos asilos,manicômios,présidios e quarteis, onde comunemente ocorrem abusos pois são verdadeiras "terras sem lei".
    Enviado por Alessandro carvalho

    ResponderExcluir
  9. A VERDADE É QUE NÃO EDUCAÇÃO E NEM TRABALHO PARA TODO... E SALVE-SE QUEM PUDER, POIS AS FERAS ESTÃO SOLTAS E SE REPRODUZINDO AOS MONTES!!!! SOCORRO... SOU DA PERIFERIA!!!!! JOSÉ CARLOS DUARTE

    ResponderExcluir
  10. É preciso garantir o aluno de forma segura e objetiva, tendo um ensino qualificado onde o curso técnico profissionalizante garanta seu futuro, dando qualidade ao ensino, ampliando assim mais profissionais qualificados para o mercado de trabalho, garantindo um estágio, com direito a acompanhamento dos profissionais.

    ResponderExcluir
  11. Sou um técnico em agrimensura a 31anos, e hoje percebo a falta desse tipo de formação para os nossos jovens. O pais esta em desenvolvimento e há uma falta muito grande de profissionais dessa formação. A solução passa pelas escolas técnicas, pois os engenheiros não se dispoem a por a mão na massa e foram formados pra atuar em outras areas, normalmente financeiras e etc. - Osmar

    ResponderExcluir
  12. Acredito que o ensino técnico abre muitas portas para o emprego,o que deveria ser feito é ter cursos mais acessíveis para que o jovem carente também tenha a oportunidade de se formar,ou até mesmo cursos a distância para facilitar a vida daqueles que já trabalham e tem vontade de fazer um curso ténico e poderiam estudar nas horas vagas.
    José Bonfim Passos

    ResponderExcluir
  13. Não concordo com a visão extremamente voltada para os interesses da globalização, da privatização e do FMI que existe nessa idéia que as outras disciplinas voltadas para os setores do conhecimento humano (área de humanas, a própria palavra diz: HUMANO) sejam menos importantes do que setores de exatas, utilizados para a produção tecnológica.
    As pessoas não deveriam nascer para serem feitas robôs , consumidoras e fabricantes de robôs apenas e exclusivamente. As pessoas, em princípio, são humanas, por isso deve haver um equilíbrio entre o técnico e o não técnico, uma vez que nos dias de hoje realmente não se pode ignorar o fato de que o capital está girando em torno do tecnológico. Mas lembrando que somos mais que capital.
    Só que é por um atraso educacional de origem colonial de exploração (que a maioria dos brasileiros ignora a importância dos conhecimentos históricos de suas realidades) é que setores como as artes, a filosofia, a política, a sociologia e outras áreas do conhecimento não são absorvidas pelo mercado de trabalho enão são de acesso à imensa maioria da população. É esse Interesse que os países mais ricos e dominantes têm em relação com o Brasil e outros coloniais, que sejamos peões, ou seja, fazer sem refletir. É isso que os ricos querem dos pobres para se manterem no topo.
    Estamos em um país onde existe uma massa de analfabetos completos e analfabetos funcionais. Pessoas que nunca entraram em uma biblioteca, nunca assistiram uma orquestra sinfônica, nunca foram num teatro...
    Será que em países mais tecnológicos que o nosso essa realidade é a mesma?
    Sou formada na área mais discriminada profissionalmente do Brasil, ou seja, música. Só que não sou rica, por isso estou desempregada.
    Carolina Ribeiro

    ResponderExcluir
  14. Eis as minhas sugestões:
    1º Aumentar em 10% o percentual aplicavel à educação.
    2ºCriar já o imposto sobre grandes fortunas e sobre a exploração dos recursos naturais vinculando parte à EDUCAÇÃO.
    3º Implantar já um plano de carreira aos servidores da educação que premeie produtividade e resultado
    4º Criar programas de incentivo aos jovens aos jovens para o ingresso em cursos tecnicos, bem como ao primeiro ano do ensino superior - Alberto MirandA

    ResponderExcluir
  15. Temos urgentemente que capacitar todos os professores das redes municipal e estadual de ensino(pelo menos devem ir até a pós-graduação), o ensino técnico em todos as cidades tem de ser implantado concomitantemente ao ensino médio, tem de ser criar uma lei de responsabilidade escolar que poderá levar á prisão as pessoas que não matricularem os filhos na escola, e dar sanções aos pais que fazem vistas grossas a infrequencia escolar dos filhos.
    A universalização e interiozação imediata do ensino superior que atingirá todas as cidades e a todos que nele desejam ingressar.
    Thiago Viana Barbosa

    ResponderExcluir
  16. Popularizar não seria banalizar? Em dois anos como um diploma universitário, bem! É possível em alguns cursos, mas para dar certificação e maior possibilidade de empregabilidade, seria mais viável criar um decreto-lei, onde conste que toda e qualquer escolar de ensino de 2º seja uma escola técnica e a exemplo da maioria dos países da União Europeia, onde uma licenciatura pode durar 3anos com especialização como obtenção do Diploma, e caso queiram podem aumentar para 5 anos a licenciatura com a obtenção de um mestrado nos dois anos acrescidos. Sinto que esta proposta dá a ideia de falte de anexação do sistema brasileiro de ensino, essa e outras propostas como o do item da Meritocracia, é cria um sistema sem onde não se percebe muito bem como vai se dar os critérios para a premiar esses professores. Em minha opinião o Sistema Educacional tem de ser LINEAR, tem da haver nas escola das grandes cidades como as do interior do país, profissionais especializados. É o que se ver em países como: EUA, Suíça, Japão, EU e alguns países Asiáticos. A educação Linear ou Expansão Horizontal de profissionais especialistas, leva o desenvolvimento tecnológico a todo o país, levando também as mesmas oportunidades, para todos que constituem a nação. Têm que ganhar a compreensão que o remédio para os outros males do país passa pela igualdade de direitos.
    Atenciosamente:
    Ana Rosa Mota Cruz.

    ResponderExcluir
  17. O governo poderia cxriar regras claras e concisas sobre os convênios entre empresas e as escolas do ensino básico. Sabem os que a educação é a mola mestra paramo desenvolvimento de um país porém. algumas empresas e escolas de beneficiam com esta lacuna, o que permite fazer certos tipos de convênios sem se importar com o que as escolas têm a oferecer uma boa qualidade de ensino, pois essas escolas não cumprem com as obrigações sociais penalizando assim os profissionais da educação. José Solon Martins

    ResponderExcluir
  18. Sou a favor de se investir mais nas exatas do que nas humanas quanto se visa o desenvolvimento tecnológico.
    As ciencias humanas não tem nada de "humano" quando norteia a educação a se esquece de cumprir essa função, obrigando o país a ter que exportar tecnologias a preços altíssimos ao invés de produzir por si mesmo.
    Só quero corrigir a amiga Carolina, pois trata-se apenas de uma nomenclatura entre tantas, o campo das linguagens é o que mais se adequa ao sentido "humano" nesse sentido.
    Rodrigo

    ResponderExcluir
  19. Imprescindível para os alunos da escola pública que precisam começar a trabalhar mais cedo. Com a escola integral, os que quisesse se preparar para o vestibular teriam aulas em outro turno.

    ResponderExcluir
  20. O exemplo está na Ásia.
    Emanoel de Jesus Silva Costa

    ResponderExcluir
  21. Eu sou a favor de implantar escolas técnicas profissionalizantes por todo o território nacional, com ensino e diversos segmentos de trabalho.
    José Filho

    ResponderExcluir
  22. O Brasil terceirizou a Educação. Entregou a responsabilidade para empresas particulares, deu a elas uma série de isenções tributárias e o MEC faz de conta que monitora. Trazer a Educação para a responsabilidade do Estado é a única proposta decente só que o Estado não está preparado para asumir tamanha responsabilidade, então, outra alternativa, seria, ao término do ano letivo, aplicar provas como a do ENADE e, só então, com o resultado, conceder ou não a isenção tributária e outros benefícios.
    Flávio Tasinaffo

    ResponderExcluir
  23. Basta o governo brasileiro copiar o ensino de países como o Japão e colocar em prática a disciplina , o respeito ao próximo e ao meio ambiente, pois o Japão ensina isso tudo na escola pública! Isso já deveria estar nos colégios públicos há muito tempo, mas o nosso governo está dando o peixe sem ensinar a pescar com a famosa bolsa família. Acredito que se unisse a Bolsa família aos métodos e disciplina dos colégios públicos de 1º mundo, com certeza teríamos um Brasil nota 10! Sérgio O. Dias

    ResponderExcluir
  24. Minha proposta seria a de oferecer cursos profissionalizantes nas escolas públicas, com o objetivo de ajudar a quem não tem condições de pagar uma escola isto sem dúvida ajudaria e interessaria aos alunos a serem um profissional futuro, e com certeza teremos um Brasil melhor investindo em nossas crianças. - Rose

    ResponderExcluir
  25. Há várias escolas abandonadas que foram construídas e depois largadas, onde poderiam utilizá-las como um meio de ensino integral onde as crianças estudariam, fariam cursos técnicos, com lazer, cidadania e amo Mas o principal é ter professores formados com a verdadeira vocação de ser um educador, com carinho, segurança e calor humano.
    Sandra Terezinha Jorge

    ResponderExcluir
  26. Com a crise de desemprego que atravessa o Pais, o mais logico para os estudantes do ensino médio, seria uma carreira técnica , aonde de imediato uma profissão seria formada e o encaminhamento para sua execução seria parceirizada com industrias, comercio, fabricas, etc...
    Acho que hoje o nivel universitário está precario e não adiantaria um jovem chegar a sua conclusão sem ter mercado de trabalho, enquanto com nível técnico teria melhor direcionamento e possível encaminhamento para uma profissão mais especializada.e imediata criando assim incentivo para diversas áreas que estão em defasagem. Lucia

    ResponderExcluir

Comente no blog do Val Cabral.

Publicidade: