Infelizmente, o mundo continua carente de propostas praticáveis para a harmonização da sociedade humana industrializada com o meio ambien
te. Realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (mais conhecida como Rio 92 e/ou Eco 92), segue sendo um marco no debate global entre chefes de Estado e de governo, entidades científicas e organizações independentes. Como produtos daquela reunião, ainda hoje pontificam como parâmetros contemporâneos, documentos como “A carta da Terra”, o trio de convenções básicas (Biodiversidade, Desertificação e Mudanças Climáticas), duas declarações (de Princípios sobre as Florestas; e sobre Ambiente e Desenvolvimento), além da célebre Agenda 21. Isto sem falar no reconhecimento consensual sobre as linhas mestras do conceito do desenvolvimento sustentável. Infelizmente, o debate improdutivo e o radicalismo estéril parece que tomaram conta do ambiente dos seguintes fóruns internacionais sobre a questão ecológica. Confirmada esta triste tendência, verifica-se o patético comunicado sobre os resultados, insossos, da rodada de negociações na Alemanha, ocorrida recentemente. A frustração e o desalento foram a tônica unânime das declarações das autoridades participantes. E, como alento, as esperanças foram remetidas para duas próximas reuniões internacionais, previstas para China e México. Amanhã será um novo dia. Raiará nova esperança, apostam os que se empenham por avanços reais na questão ambiental. Enquanto isso, a realidade, dura, vai reafirmando a aparentemente irresistível vertente da expansão poluente em todo o mundo, ameaçando inapelavelmente o futuro. (Clodoaldo Ernesto de Castro – ambientalistas e militante do Partido Verde).
te. Realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (mais conhecida como Rio 92 e/ou Eco 92), segue sendo um marco no debate global entre chefes de Estado e de governo, entidades científicas e organizações independentes. Como produtos daquela reunião, ainda hoje pontificam como parâmetros contemporâneos, documentos como “A carta da Terra”, o trio de convenções básicas (Biodiversidade, Desertificação e Mudanças Climáticas), duas declarações (de Princípios sobre as Florestas; e sobre Ambiente e Desenvolvimento), além da célebre Agenda 21. Isto sem falar no reconhecimento consensual sobre as linhas mestras do conceito do desenvolvimento sustentável. Infelizmente, o debate improdutivo e o radicalismo estéril parece que tomaram conta do ambiente dos seguintes fóruns internacionais sobre a questão ecológica. Confirmada esta triste tendência, verifica-se o patético comunicado sobre os resultados, insossos, da rodada de negociações na Alemanha, ocorrida recentemente. A frustração e o desalento foram a tônica unânime das declarações das autoridades participantes. E, como alento, as esperanças foram remetidas para duas próximas reuniões internacionais, previstas para China e México. Amanhã será um novo dia. Raiará nova esperança, apostam os que se empenham por avanços reais na questão ambiental. Enquanto isso, a realidade, dura, vai reafirmando a aparentemente irresistível vertente da expansão poluente em todo o mundo, ameaçando inapelavelmente o futuro. (Clodoaldo Ernesto de Castro – ambientalistas e militante do Partido Verde).
Òtimo este artigo... gosto de pensar que dentre milhões de pessoas existam pessoas como eu e você que utilizam-se de uma enorme arma para salvar nosso maior presente que é o planeta. As pessoas tem que concientizar se de que nosso mundo é maravilhoso e que o o ser humano precisa parar de matá-lo (Terra). Conte com minha ajuda de forma literal e também prática pois não adianta ficarmos só narrando desastres anunciados se não fizermos nada ira ser em vão nossa luta.
ResponderExcluirJorge Duarte de Oliveira
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirComo diz o filósofo: "está de vaca não conhecer bezerro". O homem vem se transformando no maior gafanhoto do planeta. É preciso repensar e freiar a ganância dos países mais poluidores do mundo - Tio Sam e China. O aquecimento global, não escolherá rico e pobre, todos irão para o saco. O aumento na temperatura trará o caos generalizado. Aquela casa de praia, que muitos conseguiram com suor ou com a lavagem de dinheiro, vai desaparecer. Os ursos polares padecerão dos males causados pela imbecilidade de poucos. O direito privado, não pode prevalecer sob o direito coletivo.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
É um artigo muito interessante, gostei de ler e faço este comentário, e lanço também outro ponto que pode ser debatido sobre este tema. "E depois de derretidas as calotas polares. Como ficará o clima da terra com um excedente de energia antes absolvida para a mudança de estado físico da água?".
ResponderExcluirLúcia Mendes
Água, terra, fogo e ar. O quinto elemento da natureza é o homem. É este que destroi os demais!!!!
ResponderExcluirRildo
Val Cabral
ResponderExcluirEnquanto está no genérico todos concordam mas quando incomoda algum interesse específico nosso, a defesa do meio ambiente fica difícil. A principal regra que prego é evitar desperdícios:
Pra que luz acesa se ninguém está ali?
Por que deixar água vazar à toa?
Pra que gastar combustível se um telefonema ou e-mail resolvem?
Pra que comprar algo se não vai utilizar plenamente? Vai virar lixo.
O meio em que vivemos é complexo e belíssimo. Devemos cuidar melhor dele.
Marcelo Vieira
O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
ResponderExcluirSó na Indonésia, país recordista em destruição da biodiversidade, some uma espécie por dia. Isso acontece, sobretudo, pelo aumento da degradação ambiental - como a poluição das águas, dos solos e do ar -, pelo desmatamento e pela contaminação do meio ambiente por radioatividade e agrotóxicos.
ResponderExcluirUma das conseqüências da extinção das espécies é o desequilíbrio das cadeias alimentares. Com a redução do número de animais carnívoros, por exemplo, há proliferação de herbívoros, o que pode aniquilar alguns tipos de vegetal.
Espécies ameaçadas - Entre os animais em risco no planeta estão o elefante africano, o cervo da Tailândia, o panda gigante da China, o cavalo selvagem da Europa Central, o bisão (boi selvagem) da França, e a baleia-azul. Também correm risco espécies vegetais como as orquídeas de Chiapas, no México, e algumas bromélias do continente americano e da África.
Hildete Marriterd Silva
O aumento da temperatura global permite que os ecossistemas mudem, algumas espécies estão sendo forçadas a sair dos seus habitats potencializando o risco de extinção devido a mudanças nas condições, enquanto outras estão florescendo.
ResponderExcluirOs efeitos secundários do aquecimento global, como a diminuição da cobertura de neve, a subida do nível do mar e mudanças climáticas, podem influenciar não somente as atividades humanas mas também os ecossistemas. Estudar a associação entre o clima na Terra e extinções ao longo dos últimos 520 milhões de anos, levanram os cientistas da Universidade de York a escrevem, "As temperaturas globais previstas para os próximos séculos podem desencadear uma extinção em massa, onde mais de 50 por cento das espécies animais e vegetais seriam exterminadas.
Sandro Torquato Rios
Esse aquecimento e possivel mortalidade dos anomais e mais um pouco a nossa, é resultado da falta de gratidão do ser humano, a começar com o primeiro homem que não quiz reconhecer o seu Criador como único com direito legal de governo - a ordem de não mexer na árvore escolhida daria a oportunidade para esse ser inteligente escolher...
ResponderExcluirGutemberg Matos
Quem deveria se extingüir eram as baratas, moscas, formigas, cupins, etc, e no entanto...
ResponderExcluirCosme
O Homem aumenta de quantidade como uma praga, devastando todos os continentes acabando com tudo que vivo (florestas,animais...)Como dizia minha vó se fosse realmente BOM não teria tanto!!! Sandro Benedito
ResponderExcluirSou estudante de Medicina Veterinária, amo toda e qualquer vida animal, é uma lástima que o ser Humano se comporte assim. Mas sou uma otimista e acredito que podemos mudar o rumo das coisas, é uma questão de educação, devemos começar por educar nossas crianças, mostrar a elas o certo e o errado e as consequancias de cada ato num futuro.
ResponderExcluirLeonardo Araújo
As pessoas falam tanto em conscientização, mas o que efetivamente fazem a respeito? Ser ecologista vai além de aplaudir ongs e protestar contra a caça de animais em risco de extinção. As novas gerações com certeza precisam ser educadas a respeito, mas a educação das crianças começa antes com a educação dos próprios adultos (pais, professores, governantes). Se não tiverem um exemplo positivo, não vai valer o tal "Faça o que digo, mas não faça o que eu faço".
ResponderExcluirSolange Neves Freitas
professora