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31 de agosto de 2010

OS DEZ MANDAMENTOS DO ELEITOR CONSCIENTE

Os eleitores se subdividem em três grupos: O grupo dos ingênuos, dos desconfiados e dos conscientes. O eleitor ingênuo acredita em todo mundo e não vê maldade em nenhum partido e, muito menos, na pessoa do candidato. Costuma bater palmas para um bom discurso e se emociona com a capacidade dos candidatos em falar bonito. O eleitor desconfiado, não acredita em ninguém. Não gosta de política, não participa de comícios, não usa adesivos de candidatos. Esse grupo se subdivide em três subgrupos: os que votam em branco, nulo ou se abstém de votar, os que preferem votar em quem está melhor nas pesquisas e os que vendem o voto. O eleitor consciente é aquele que analisa as propostas e conhece a história dos candidatos e partidos. Participa de organizações sociais ou comunitárias. Costuma participar das reuniões políticas, acompanha os debates, apresenta propostas e sabe que apesar dos problemas a política é um instrumento da sociedade. O que se observa é que a grande parte dos eleitores se enquadra no grupo dos desconfiados e a maioria deles progrediu do grupo dos ingênuos. Portanto, o eleitor desconfiado está a caminho do grupo dos conscientes, mas, pode não chegar lá. Uma certa quantia de eleitores do grupo consciente, pode fazer o caminho ao inverso e voltar para os desconfiados, mas nunca para os ingênuos. Em percentuais, poderíamos falar que os ingênuos representam 5% do total de eleitores, os desconfiados 70%, e os conscientes 25%. Cada leitor pode fazer sua matemática, mas é certo que o grupo dos ingênuos está desaparecendo, o grupo dos desconfiados já cresceu tudo o que podia crescer e o grupo dos conscientes aumentando lentamente. Os eleitores desconfiados vivem a sensação de que tudo está perdido, de que nada mais tem solução, e não conseguem ver que a frustração é fruto da passagem da ingenuidade para a desconfiança, e que isso já é crescimento. Os eleitores conscientes sabem que a política e os políticos, por vezes, não fazem por merecer o seu voto, mas, sabem também que ser cidadão implica em participar ativamente, repensando atitudes, e se necessário alternando pessoas e partidos no poder. O eleitor ingênuo vive a ausência do senso de análise, o desconfiado é movido pelos conceitos do senso comum e o consciente busca o senso científico. O eleitor ingênuo sente-se protegido, o desconfiado abandonado e o consciente responsável pelo seu destino. É importante ressaltar que o eleitor é fruto do condicionamento social em que vive, e muitas vezes assume o estágio da comunidade; se a comunidade é ingênua, terá tendência a ser ingênuo; se está no estágio da desconfiança, desconfiados serão seus membros, mas se a comunidade vive um momento de consciência, o eleitor poderá estar no grupo dos eleitores conscientes desde seu primeiro voto. E quem pode mudar para melhor o nosso país, é a consciência de eleitores e políticos. Para melhor contribuir sobre o que é ser eleitor consciente, elaborei dez itens importantíssimos para este estágio. Portanto, para ser um eleitor consciente basta o seguinte: 1º - Valorizar e dignificar o voto, utilizando-o para o engrandecimento do PAÍS, fortalecimento e grandeza da DEMOCRACIA e segurança da FAMÍLIA, para garantia do futuro de nossos filhos e netos. 2º - Não permitir que a corrupção, forjada e manipulada pelo Poder Econômico, faça de seu voto um instrumento ao alcance dos que só estão interessados em satisfazer suas ambições pessoais. 3º - Repudiar candidatos que, fantasiando-se de idealistas e humanitários, prometem mundos e fundos, além de dinheiro, emprego, alimento e remédio, com o intuito de explorar, em todos os sentidos, a boa-fé do eleitor. 4º - Condenar frontalmente os candidatos que, não respeitando a integridade do voto livre e consciente, exploram a miséria, com o objetivo de coagir eleitores a lhes dever favores e a votar por gratidão. 5º - Evitar votos brancos ou nulos com a desculpa de que nenhum dos candidatos merece ser votado, pois isso representa um julgamento injusto que poderá beneficiar os piores candidatos em prejuízo dos melhores. 6º - Advertir eleitores menos informados de que o voto secreto lhes garante a liberdade de consciência, que está acima de compromissos ocasionais e espúrios com candidatos corruptores. Votar em eleições livres é assumir compromisso com a própria consciência. 7º - Repelir a ação dos cabos eleitorais que, a troco de dinheiro e outras recompensas, agem como agentes comerciais intermediários, fazendo do voto alheio uma mercadoria lucrativa e relegando o eleitor ingênuo à condição de explorado. 8º - Desprezar qualquer tipo de propaganda eleitoral que atente contra a lei e a propriedade pública e privada, pois candidato que não respeita a lei não pode merecer o respeito e muito menos a confiança de eleitor que pretende valorizar seu voto. 9º - Nunca esquecer que o voto consciente é que contribui para fortalecer o verdadeiro poder democrático, que é o Poder do Povo, representado no Governo e nos Legislativos pelos cidadãos que são eleitos em eleições livres e soberanas. 10º - Defender, seja onde for, a valorização do voto, mediante reconhecimento de que todos nós, que possuímos título de eleitor, somos responsáveis pelos atos daqueles que elegemos e podemos ser responsabilizados pela democracia que temos. www.monav.com.br

7 comentários:

  1. Sinceramente, eu acho que uma considerável parcela da população é consciente em suas escolhas políticas e eleitorais... mas uma outra parcela muito maior não é..... com tudo, desejo muito boa sorte para o Brasil nessas eleições... abraços. Leonardo Fontes

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  2. Prezado amigo Val Cabral

    As pessoas sabem da importância de votar, entretanto, está cada vez mais difícil conhecer o candidato, por mais que se tente. Entretanto, algumas medidas são importantes, quando o objetivo é, ao menos tentar, escolher conscientemente o candidato - e não apenas cumprir com a obrigação de eleitor e depois sofrer as consequências. Para tentar amenizar a situação, é preciso que o eleitor busque conhecer bem a história de sua cidade, de seu estado e de seu país, para comparar adequadamente os governantes da sua época com os governantes do passado; é preciso, assim, estar alerta para o que vem fazendo os líderes políticos atuais. Também é importante estar alerta para aqueles que só sabem falar mal do governo atual, sem fazer nada de prático para mudar a situação... A maioria nem se lembra para quem votou na última eleição, uma lástima! E isso é o essencial: tentar conhecer a história do candidato, antes de votar... Atualmente é mais fácil, com a tecnologia. Assim, fazendo um rastreamento através da mídia, é possível sim saber um pouco - que faz grande diferença - da vida daquele que pretende-se escolher para ser o representante político da população.

    Paulo do Pontalzinho
    paupont@bol.com.br

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  3. Eleior consciente é aquele que vota em José Serra para presidente.
    Flávio Gomes da Silva

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  4. Todo mundo sabe da importância de se votar com consciência. Porém, a maioria dos candidatos e de caráter duvidoso... e alguns até possuem ficha suja, por já terem roubado bastante as verbas que seriam úteis para a construção de mais escolas e hospitais.
    Neste ano não vamos votar apenas para presidente e governador... mas também teremos que votar para deputados estaduais e federais. Precisamos fazer um profundo exame de consciência, para conseguir escolher bem nossos futuros representantes e governantes.
    Reginaldo Duarte

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  5. É MARINA SILVA PRESIDNETE E PONTO FINAL.
    VOTAR EM SERA E DILMA É FAZER O JOGO SUJO DAS QUADRILHAS DE CORRUPTOS, QUE ESTÃO SUSTENTANDO ESSAS CANDIDATURAS.
    MARINA É A NOSSA ÚNICA BOA OPÇÃO PARA TEROS UM PAÍS MAIS DIGNO E DESENVOLVIDO, COM BENEFÍCIOS DIRETOS PARA SEU POVO E NÃO PARA AS "PANELINHAS" DOS PETISTAS E TUCANOS.
    GUTEMBERG MATOS

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  6. Nem Marina,
    Nem Dilma,
    Nem José Serra...
    Plínio Arruda neles!
    É só assim que o Brasil avançará rumo a uma melhor qualidade de vida para os brasileiros.
    Marcelo Rios

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  7. Anossa melhor opição é MARINA SILVA 43, pois esta sim é uma guerreira q teve q lutar por seu espaço na sociedade se alfabetizou aos 16 anos de idade e ñ teve e ñ tem padrinhos ricos como a Dilma e Serra q são patrocinados por grandes empresários nas suas campanhas onde estes empresários depois fumam charutos cubanos e lucram c/ a miséria do povo.

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