Antigamente, quando um homem empenhava sua palavra, isso valia. Um fio de bigode era como uma garantia. Hoje em dia, porém, nada mais é
absolutamente garantido. Não se pode confiar cegamente em ninguém. Confiança é artigo escasso entre nós. O motivo é simples: as pessoas não cumprem o que prometem. Precisamos marcar compromisso com “hora de relógio”; alguns prometem nunca mais fazer determinada coisa, mais parecem palavras ao vento. Uma lista interminável caberia aqui, para mostrar o quanto a palavra vale pouco. Em tempo de eleições, muito se perguntam: ainda dá para confiar? Em tempos de solidariedade, outros se questionam: Vale a pena ajudar, doar? A maioria das pessoas odeia desonestidade e corrupção, quer na política quer em relacionamentos interpessoais, ou mesmo em casa. Contudo, muitos acham que um pouco de desonestidade, não fará mal a ninguém, porque nunca virá à tona. A virtude da confiança parece cada vez mais se basear na fatídica e infeliz frase afinal: “se todo mundo faz, porque eu não posso também?”. Desde o tempo do bigode e da barba grande, alguém com nome limpo e digno de confiança já alertara: “Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras?” (Lucas 16.10-11). Honestidade é essencial na ação de todo indivíduo, seja ela escandalosa ou mínima. Por isso que Jesus não deu só os fios de bigode pela tua causa, mas a própria vida, para que haja vida. Suas palavras e atitudes provam de que ainda dá para confiar!
absolutamente garantido. Não se pode confiar cegamente em ninguém. Confiança é artigo escasso entre nós. O motivo é simples: as pessoas não cumprem o que prometem. Precisamos marcar compromisso com “hora de relógio”; alguns prometem nunca mais fazer determinada coisa, mais parecem palavras ao vento. Uma lista interminável caberia aqui, para mostrar o quanto a palavra vale pouco. Em tempo de eleições, muito se perguntam: ainda dá para confiar? Em tempos de solidariedade, outros se questionam: Vale a pena ajudar, doar? A maioria das pessoas odeia desonestidade e corrupção, quer na política quer em relacionamentos interpessoais, ou mesmo em casa. Contudo, muitos acham que um pouco de desonestidade, não fará mal a ninguém, porque nunca virá à tona. A virtude da confiança parece cada vez mais se basear na fatídica e infeliz frase afinal: “se todo mundo faz, porque eu não posso também?”. Desde o tempo do bigode e da barba grande, alguém com nome limpo e digno de confiança já alertara: “Quem é fiel nas coisas pequenas também será nas grandes; e quem é desonesto nas coisas pequenas também será nas grandes. Pois, se vocês não forem honestos com as riquezas deste mundo, quem vai pôr vocês para tomar conta das riquezas verdadeiras?” (Lucas 16.10-11). Honestidade é essencial na ação de todo indivíduo, seja ela escandalosa ou mínima. Por isso que Jesus não deu só os fios de bigode pela tua causa, mas a própria vida, para que haja vida. Suas palavras e atitudes provam de que ainda dá para confiar!
Excelente artigo, principalmente por abordar valores éticos, que estão sendo equecidos por grande parte dos nossos jovens.
ResponderExcluirNunes
Muito oportuno este artigo, "bacana" mesmo.
ResponderExcluirQue o Senhor Jesus, continue abençoando a vida pessoal e este excelente blog e sua esposa e família... até o dia em que Ele voltar para nos buscar, ou, irmos ao Seu encontro, amém.
Diego Gonçalves
Menino, tem certeza que você tem somente 49 anos!? As vezes quando leio seus textos, acho que você é bem mais velho (sem querer ofender)... adoroo muito seu blog, continue assim viu, te admiro muito!
ResponderExcluirBeiijos
Patrícia Antunes
Vaaaaaal...!
ResponderExcluirTudo bem??
Sempre estou por aqui lendo todas as suas postagens e ADORO! E sobre o assunto atual, concordo com TUDO!
Vc é DEZ!!!!!!!!!!
Juliana Fossarte Lima
Adorei este post, concordo plenamente com tudo que esta escrito nele, parabéns.
ResponderExcluirCélia
Prezado amigo Val Cabral
ResponderExcluirPersonalidades da História ora são eudeusadas, ora são consideradas bandidas. Historiadores acreditam que a escolha é muito mais uma questão de ideologia ou da falta de conhecimento de quem foram e o que fizeram essas pessoas.
Paulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
Mesmo a Lei pode trazer efeitos negativos à sociedade. Isso porque ela é feita por homens, os mesmos homens que muitas vezes carecem de valores éticos e de senso de justiça.
ResponderExcluirExistem pessoas que são do estilo "pau que nasce torto, morre torto"... estas sempre serão irrecuperáveis.
ResponderExcluirHaroldo Peixoto Soares
Uma pessoa honesta não se tornará desonesta só porque lhe apareceu a oportunidade. É uma questão de formação.
ResponderExcluirA banalização da corrupção leva a população a aceitar e perdoar os corruptos.
Quando se olha para a corrupção como uma coisa banal que "todo mundo faz", ou quando se diz que "todo político é corrupto", isso gera uma sensação de que não adianta lutar para mudar, pois tudo vai continuar do mesmo jeito. E isso é prejudicial, pois as pessoas vão se acostumando com o errado e o certo passará a ser exceção.
Fernando Brito
CARÁTER É COISA QUE VEM DE BERÇO!
ResponderExcluirMÁRIO GÓES
Nobre Val Cabral
ResponderExcluirA "cultura da esperteza" do nosso povo, é cada dia mais aceita. O "jeitinho brasileiro" é motivo de orgulho para alguns. A toda hora há alguém tentando levar vantagem, seja sonegando impostos, pagando propina para livrar-se da burocracia, fazendo ligações clandestinas de TV a cabo, água ou luz, adulterando e falsificando documentos, ou ainda comprando produtos piratas, estacionando em fila dupla e furando fila. Quem não aproveita essas "facilidades" é chamado de ingênuo.
Até ter o nome "sujo na praça" para alguns deixou de ser motivo de constrangimento. O consumidor é seduzido pelo aumento da oferta de crédito, mas esquece que seu rendimento não cresce na mesma proporção e acaba na inadimplência. Para conseguir quitar suas dívidas, contrai novo crédito, tornando-se um eterno devedor. E o pior: se acostuma a essa situação. Da mesma maneira, a "palavra dada" já não tem o mesmo peso de antigamente, quando contratos não eram necessariamente assinados.
O comportamento moral da geração atuante hoje no País é muito diferente se comparado ao de épocas anteriores. Isso ocorre porque a geração atual não tem ideais: Hoje se valoriza mais o "ter" do que o "ser". Por isso os valores dessa geração são apenas o dinheiro, o carro, a beleza, o físico perfeito, e não a solidariedade, a amizade, o respeito, o cumprimento da palavra dada, a religião, a família...
E a impunidade agrava esse quadro. Na medida em que a impunidade vai se tornando regra, perde-se a percepção de que o indivíduo deve pautar sua conduta nos valores éticos e morais. Rui Barbosa, um dos maiores juristas que o Brasil já teve, dizia que chegaria o dia em que, de tanto ver os desonestos triunfarem, o cidadão de bem teria vergonha de ser honesto. E este dia está perto!
Ricardo Marques T. Filho
Professor